Primeira Leitura
Profecia de Malaquias 3,19-20a
O nosso texto refere-se ao “dia do julgamento” – isto é, ao
dia em que Jahwéh vai intervir na história, no sentido de destruir o mal, a
injustiça, a opressão, o pecado e fazer triunfar o bem, a justiça, a verdade.
Diante do fogo do Senhor que purifica e renova, “serão como palha os soberbos e
malfeitores” e o Senhor “não lhes deixará nem raiz nem ramos”; em
contrapartida, para os que se mantêm nos caminhos da aliança e dos mandamentos,
“nascerá o sol da justiça, trazendo nos seus raios a salvação”.
De que é que o “mensageiro” de Deus está a falar? Está a
falar do “fim do mundo”? Não. Está a referir-se ao “dia do Senhor” – um
conceito que aparece com frequência na literatura profética (cf. Am 5,18; Sof
1,14-18; Jl 2,11) para designar o momento da intervenção de Deus na história, o
momento em que Jahwéh vai oferecer ao seu Povo a salvação definitiva… O profeta
está – utilizando uma linguagem e imagens tipicamente proféticas – a pedir aos
seus concidadãos que não desanimem nem desesperem, pois Deus vai intervir no
mundo para fazer aparecer um mundo novo.