Mês Missionário: “A alegria do Evangelho para uma Igreja em saída”

“A alegria do Evangelho para uma Igreja em saída”


Este é o tema escolhido pelas Pontifícias Obras Missionárias (POM) para a Campanha Missionária de 2017 que será trabalhada durante todo o mês de outubro. A inspiração vem do convite do papa Francisco na Evangelii Gaudium para uma “nova etapa evangelizadora marcada pela alegria” (EG,1).

O Mês das Missões é um período de intensificação das iniciativas de animação e cooperação missionária em todo o mundo. O objetivo é sensibilizar, despertar vocações missionárias. A coleta no Dia Mundial das Missões – instituído pelo papa Pio XI em 1926, que ocorre sempre penúltimo final de semana de outubro, este ano será nos dias 21 e 22.

Todos os recursos arrecadados são utilizados para a animação e cooperação missionária em todo o mundo, pois e uma coleta universal.

Tudo está em sintonia como os ensinamentos do papa Francisco quando afirma: “A alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontraram com Jesus” (EG 1). Essa alegria precisa ser anunciada pela Igreja que caminha unida, em todos os tempos e lugares, e em perspectiva ad gentes. Por isso, o lema: “Juntos na missão permanente”.

Para o bispo auxiliar de São Luís (MA) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Esmeraldo Barreto de Farias, a campanha não deve ser restrita aos conselhos missionários paroquiais ou diocesanos.

“Todos nós somos convidados a participar, pastorais, movimentos e as pessoas de boa vontade. A igreja é por natureza missionária e, cada um e nós, a partir do nosso batismo somos chamados a ser um missionário”, destaca o bispo.

Para facilitar o acesso ao conteúdo de divulgação que está disponível no site das POM, foi lançado também no final do 4º Congresso Missionário Nacional, que aconteceu de 7 a 10 de setembro, em Recife (PE), o aplicativo para celular, o ‘Zappar’, explica o diretor nacional das Pontifícias Obras Missionárias (POM), padre Maurício da Silva Jardim.

“A novidade é que este ano temos um aplicativo, e com este aplicativo, apontamos para a arte, tanto da Novena Missionária como a Oração Missionária, o cartaz, e o celular o lê e abre um vídeo de apresentação da Campanha e as pessoas podem acessar todo o material, inclusive os nove testemunhos: tudo aí dentro do aplicativo”.

A Campanha Missionária, na qual colaboram a CNBB por meio da Comissão para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial, a Comissão para a Amazônia e outros organismos que compõem o Conselho Missionário Nacional (Comina) é organizada pelas Pontifícias Obras Missionárias (POM) que preparou um amplo material de divulgação e estudos. Entre eles, subsídios, DVD´s e orações.

Fonte: CNBB
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Ignorar as Escrituras é ignorar a Cristo - São Jerônimo

Pago o que devo, obediente aos preceitos de Cristo que diz: Perscrutai as Escrituras (Jo 5,39); e: Buscai e achareis (Mt 7,7). Assim que não me aconteça ouvir com os judeus: Errais, sem conhecer as Escrituras nem o poder de Deus (Mt 22,29). Se, conforme o Apóstolo Paulo, Cristo é o poder de Deus e a sabedoria de Deus, e quem ignora as Escrituras ignora o poder de Deus e sua sabedoria, ignorar as Escrituras é ignorar Cristo.

Daí que eu imite o pai de família que de seu tesouro tira coisas novas e antigas. E a esposa, no Cântico dos Cânticos, que diz: Coisas novas e antigas, irmãozinho meu, guardei para ti (cf. Ct 7,14 Vulg.). E explicarei Isaías ensinando a vê-lo não só como profeta, mas ainda como evangelista e apóstolo. Ele próprio falou de si e dos outros evangelistas: Como são belos os pés daqueles que evangelizam boas novas, que evangelizam a paz (Is 52,7). E também Deus lhe fala como a um apóstolo: Quem enviarei, e quem irá a este povo? E ele respondeu: Eis-me aqui, envia-me (cf. Is 6,8).

Ninguém pense que desejo resumir em breves palavras o conteúdo deste livro, pois esta escritura contém todos os mistérios do Senhor, falando do Emanuel, o nascido da Virgem, o realizador de obras e sinais estupendos, o morto e sepultado, o ressurgido dos infernos e o salvador de todos os povos. Que direi de física, ética e lógica? Tudo o que há nas santas Escrituras, tudo o que a língua humana pode proferir e uma inteligência mortal receber, está contido neste livro. Atesta esses mistérios quem escreveu: Será para vós a visão de todas as coisas como as palavras de um livro selado; se é dado a alguém que saiba ler, dizendo-lhe: Lê isto, ele responderá: Não posso, está selado. E se for dado a quem não sabe ler e se lhe disser: Lê, responderá: Não sei ler (Is 29,11-12).

E se alguém parecer fraco, ouça as palavras do mesmo Apóstolo: Dois ou três profetas falem e os outros julguem; mas se a outro que está sentado algo for revelado, que se cale o primeiro (1Cor 14,32). Como podem guardar silêncio, se está ao arbítrio do Espírito, que fala pelos profetas, o calar-se e o falar? Se na verdade compreendiam aquilo que diziam, tudo está repleto de sabedoria e de inteligência. Não era apenas o ar movido pela voz que chegava a seus ouvidos, mas Deus falava no íntimo dos profetas, segundo outro Profeta diz: O anjo que falava a mim (cf. Zc 1,9), e: Clamando em nossos corações, Abba, Pai (Gl 4,6), e: Ouvirei o que o Senhor Deus disser em mim (Sl 84,9).

São Jerônimo (347/420)
Eremita; Confessor e Doutor da Igreja

Do Prólogo ao Comentário sobre o Profeta Isaías
Fonte: Liturgia das Horas
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Liturgia Diária Comentada 30/09/2017 SÃO JERÔNIMO

Memória: SÃO JERÔNIMO - Presbítero e Doutor

Primeira Leitura: Profecia de Zacarias 2,5-9.14-15a


Levantei os olhos e eis que vi um homem com um cordel de medir na mão. Perguntei-lhe: “Aonde vais?” Respondeu-me: “Vou medir Jerusalém, para ver qual é a sua largura e o seu comprimento”. Eis que apareceu o anjo que falava em mim, enquanto lhe vinha ao encontro outro anjo, que lhe disse: “Corre a falar com esse moço, dizendo: A população de Jerusalém precisa ficar sem muralha, em vista da multidão de homens e animais que vivem no seu interior. Eu serei para ela, diz o Senhor, muralha de fogo a seu redor, e mostrarei minha glória no meio dela. Rejubila, alegra-te, cidade de Sião, eis que venho para habitar no meio de ti, diz o Senhor. Muitas nações se aproximarão do Senhor, naquele dia, e serão o seu povo. Habitarei no meio de ti”. - Palavra do Senhor.

Comentário: O Deus de Israel cria, com ato de eleição único, livre e soberano, o povo que o adora e lhe abre um "espaço". A livre iniciativa de Deus permanece a forma concreta com que a graça aparece entre os homens. Neste sentido o chamado "separa". Fazem parte desse espaço de Deus aqueles que entenderam o convite e responderam. Assim faz Deus em Cristo. A resposta que espera de seu povo é obediência: Deus mesmo conduzirá seu povo para a liberdade eterna. Sem esta obediência a Deus, a comunidade cristã não poderia resplandecer e testificar a obediência de Jesus ao Pai. É indispensável a obediência da comunidade cristã, porque esta deve espalhar pelo mundo a absoluta unidade da sociedade divina, onde não há nada privado, nenhuma rivalidade; só o amor anteposto a todo indivíduo é princípio de unidade e missão. (Missal Cotidiano)

Salmo: Jr 31,10. 11-12ab. 13 (R. 10d)
O Senhor nos guardará qual pastor a seu rebanho

Ouvi, nações, a Palavra do Senhor e anunciai-a nas ilhas mais distantes: Quem dispersou Israel, vai congregá-lo, e o guardará qual pastor a seu rebanho! Pois, na verdade, o Senhor remiu Jacó e o libertou do poder do prepotente. Voltarão para o monte de Sião, entre brados e cantos de alegria afluirão para as bênçãos do Senhor: Então a virgem dançará alegremente, também o jovem e o velho exultarão; mudarei em alegria o seu luto, serei consolo e conforto após a guerra.

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 9,43b-45

Naquele tempo, todos estavam admirados com todas as coisas que Jesus fazia. Então Jesus disse a seus discípulos: “Prestai bem atenção às palavras que vou dizer: O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens”. Mas os discípulos não compreenderam o que Jesus dizia. O sentido lhes ficava escondido, de modo que não podiam entender; e eles tinham medo de fazer perguntas sobre o assunto. - Palavra da Salvação.

Comentário: A forma como Jesus introduz sua admoestação aos discípulos demonstra a gravidade de sua fala: "Prestem bastante atenção ao que vou dizer a vocês!" De fato, a revelação de seu destino haveria de pegar desprevenidos os discípulos. Eles jamais poderiam imaginar o que o Mestre lhe queria comunicar. Os discípulos haviam conhecido um aspecto da realidade de Jesus: seu poder taumatúrgico, sua capacidade de fazer-se próximo dos pobres e dos pequeninos, sua autoridade para veicular ensinamentos jamais ouvidos, sua relação profunda com o Pai. Embora os mestres da Lei e os fariseus demonstrassem má vontade, as multidões ouviam-no empolgadas. Aderir a ele parecia ser um passo acertado. Quando Jesus anunciou estar "para ser entregue nas mãos dos homens", os discípulos foram incapazes de compreender plenamente estas palavras, pois lhes pareciam obscuras. E receavam pedir explicações ao Mestre. A revelação de Jesus colocou em xeque tudo quanto os discípulos pensavam a seu respeito. Pensá-lo sofredor, humilhado, aviltado nas mãos dos inimigos seria demais. Isto significava o fracasso das esperanças acalentadas até então. Só Jesus era capaz de compreender que a perspectiva de morte não significava o fracasso de seu projeto. Aí, também, se realizava o desígnio do Pai.  (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)

São Jerônimo - Doutor da Igreja - 30 de Setembro

Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)

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Oração do Dia: Confiança filial e repouso em Deus

Vinde, ó Deus em meu auxílio.
Socorrei-me sem demora.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Aleluia.

Senhor, meu coração não é orgulhoso, nem se eleva arrogante o meu olhar;
não ando à procura de grandezas, nem tenho pretensões ambiciosas!

Fiz calar e sossegar a minha alma; ela está em grande paz dentro de mim,
como a criança bem tranquila, amamentada no regaço acolhedor de sua mãe.

Confia no Senhor, ó Israel, desde agora e por toda a eternidade!

Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

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Aí vem um israelita de verdade, um homem sem falsidade - João 1,47-51

Naquele tempo, Jesus viu Natanael que vinha para ele e comentou: “Aí vem um israelita de verdade, um homem sem falsidade”. Natanael perguntou: “De onde me conheces?” Jesus respondeu: “Antes que Filipe te chamasse, enquanto estavas debaixo da figueira, eu te vi”. Natanael respondeu: “Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel”. Jesus disse: “Tu crês porque te disse: “Eu te vi debaixo da figueira? Coisas maiores que esta verás!” E Jesus continuou: “Em verdade, em verdade eu vos digo: Vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem”. - Palavra da Salvação.

O Evangelho de hoje vem reforçar mais uma vez a ideia de que todos nós, para sermos verdadeiramente renovados, temos que ter uma experiência de encontro com Jesus.

Vejamos como se deu e o que aconteceu com Natanael, a partir desse encontro pessoal com Jesus.

Natanael ao saber da existência de Jesus, com uma visão limitada e preconceituosa, que por sinal todos nós temos, - é da natureza humana - deixa vir a tona todas as nossas limitações e só consegue ver o superficial, o que lhe foi imposto pela sociedade.

Jesus - desculpe a expressão - aos olhos do mundo seria um completo desqualificado para ser o Messias, observe, vem de uma cidadezinha que não era vista com bons olhos, de uma família pobre e sem expressão. Como esperar que Deus estivesse presente em alguém tão pequeno.

1Sm 16,7: Meu olhar não é o dos homens: o homem vê a aparência, o Senhor vê o coração.

Ao contrario de Natanael, Jesus não vê com os olhos do mundo, mas sim, com os olhos de Deus, e por isso não se deixa enganar, e nem se irrita com as palavras de Natanael, ao contrario, por conhecer quem realmente é esse homem, é que expõe ao mundo tudo de bom que ele representa.

Aqui vem o ensinamento dessa Palavra, foi a partir de um encontro sincero com Jesus, que a maneira de ver e pensar de Natanael mudou, - Natanael se permitiu ser tocado por Jesus - os olhos se abriram para ver que antes de julgar, devemos agir com misericórdia, antes de tomarmos qualquer posição, devemos nos colocar no lugar do outro.

Para reconhecer Jesus como Senhor e Rei da nossa vida, é preciso primeiro nos colocar na sua presença, completamente desarmados, para que Ele possa nos revelar o Seu plano de Salvação.

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"Proteger os filhos dos ressentimentos do casal" Papa Francisco

Nas últimas catequeses, prosseguindo no tema das Famílias, o Papa analisou algumas fragilidades da condição humana, como a pobreza, a doença e a morte. Desta vez, Francisco quis refletir sobre as feridas que surgem no âmbito da convivência, “quando a família machuca a si mesma”... “a pior coisa!”, disse o Papa. “Palavras, ações e omissões que, em vez de exprimir amor, corroem-no e mortificam-no”.   

Feridas

“E quando as feridas são subestimadas, acabam degenerando, se transformam em prepotência, hostilidade e desprezo. O esvaziamento do amor conjugal gera ressentimentos e a desagregação do casal recai sobre os filhos”.

“Quando os adultos perdem cabeça, quando cada um pensa apenas em si mesmo, quando o pai e a mãe se agridem, a alma dos filhos sofre imensamente, sentem-se desesperados. E nós? Não obstante a nossa sensibilidade, tão evoluída, parece que ficamos anestesiados diante das feridas profundas nas almas das crianças”.

Reflexo nos filhos

“Na família, tudo está interligado. Quando um homem e uma mulher, que se comprometeram a ser ‘uma só carne’ e formar uma família, pensam obsessivamente nas próprias exigências de liberdade e gratificação, esta distorção fere profundamente o coração e a vida dos filhos”.

“Temos que entender bem isso: o marido e a mulher são uma só carne; mas as suas criaturas são carne da sua carne. Quando se pensa na dura advertência que Jesus fez aos adultos para não escandalizarem os pequeninos, pode-se compreender melhor a sua palavra sobre a grave responsabilidade de salvaguardar o vínculo conjugal que dá início à família humana. Quando o homem e a mulher se tornam uma só carne, todas as feridas e todo o abandono do pai e da mãe incidem na carne viva dos filhos”.

Indiferença

“Há casos em que a separação é inevitável; às vezes pode se tornar até moralmente necessária, quando se fala de salvar o cônjuge mais frágil, ou filhos pequenos, de feridas causadas pela prepotência e a violência, das humilhações e da exploração, da indiferença”.

“Ao nosso redor, há muitas famílias que se encontram na situação chamada ‘irregular’ (palavra de que não gosto). Nós nos perguntamos: Como ajudá-las? Como acompanhá-las para que as crianças não sejam ‘reféns’ do pai ou da mãe? Peçamos ao Senhor uma fé grande para vermos a realidade com o olhar de Deus; e uma caridade grande, para nos aproximarmos destas pessoas com coração misericordioso”. (CM)

Fonte: Rádio Vaticano
Excerto de: Papa: "Proteger os filhos dos ressentimentos do casal"
br.radiovaticana.va/news/2015/06/24/papa_proteger_os_filhos_dos_ressentimentos_do_casal/1153684
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Com Deus, ninguém pode nos roubar a esperança - Papa Francisco

“Não estamos sozinhos na luta contra o desespero”. “Jesus é capaz de vencer em nós tudo aquilo que se opõe ao bem”. E “se Deus está conosco, ninguém nos roubará aquela virtude de que temos necessidade para viver. Ninguém nos roubará a esperança”.

Na Audiência Geral em que foi lançada a Campanha da Caritas Internacionalis “Partilhar a viagem”, o Papa Francisco dedicou sua catequese aos “inimigos da esperança”, usando frases como “ter tudo da vida é um infortúnio”, “a esperança não é virtude para pessoas com o estômago cheio” e “ter uma alma vazia é o pior obstáculo à esperança”.

Sua reflexão partiu do “antigo mito da caixa de Pandora”, que nos conta porque a esperança é tão importante para a humanidade.

Onde há esperança há vida

O Papa afirma que “é a esperança que mantém em pé a vida, que a protege, a custodia e a faz crescer”, diferente do que se costuma dizer de que “enquanto houver vida há esperança”.

“Se os homens não tivessem cultivado a esperança” - observou - “nunca teriam saído das cavernas e não teriam deixado marcas na história do mundo”. É uma das coisas mais divinas que existe no coração do homem.

Ao referir-se ao poeta francês Charles Péguy - “que deixou páginas estupendas sobre a esperança” –  o Papa observou que a imagem de um de seus textos evoca “os rostos de tanta gente que passou por este mundo – agricultores, pobres, operários, migrantes em busca de um futuro melhor – que lutaram tenazmente não obstante a amargura de um hoje difícil, cheio de tantas provações, animados porém pela confiança de que os filhos teriam uma vida mais justa e mais serena”.

Partilhar a viagem

Assim, “a esperança é o impulso no coração de quem parte deixando a casa, a terra, às vezes familiares e parentes, para buscar uma vida melhor, mais digna para si e para os próprios familiares”, mas é também “ o impulso no coração de quem acolhe, o desejo de encontrar-se, de conhecer-se, de dialogar”.

“A esperança é o impulso para “partilhar a viagem” da vida, como nos recorda a Campanha da Caritas que hoje iniciamos”, enfatizou Francisco, que exortou: “Irmãos, não tenhamos medo de partilhar a viagem! Não tenhamos medo de compartilhar a esperança!”.

A revolução da bondade

O Papa recorda então que “a esperança não é virtude para pessoas com o estômago cheio”, motivo pelo qual “os pobres são os primeiros portadores da esperança”, como José e Maria e os pastores de Belém. “Enquanto o mundo dormia recostado nas tantas certezas adquiridas, os humildes preparavam no silêncio a revolução da bondade. Eram pobres de tudo”, mas “eram ricos do bem mais precioso que existe no mundo, isto é, o desejo de mudança”.

Jovens de "outono"

“Às vezes – observou Francisco – ter tudo na vida é um infortúnio”: “Pensem em um jovem a quem não foi ensinada a virtude da espera e da paciência, que não teve que suar por nada, que queimou as etapas e aos vinte anos “já sabe como funciona o mundo”. Está destinado à pior condenação: a de não desejar mais nada. Esta é a pior condenação. Fechar as portas aos anseios, aos sonhos. Parece um jovem, mas já entrou o outono em seu coração. São os jovens do outono”.

A preguiça

Mas também “a alma vazia é o pior obstáculo à esperança”, recordou o Papa, “um risco do qual ninguém está excluído, porque ser tentados contra a esperança pode acontecer também quando se percorre o caminho da vida cristã”, como advertiam os monges da antiguidade, ao denunciar um dos priores inimigos do fervor, aquele “demônio do meio-dia”.

Opor-se às tentações de infelicidade

A preguiça, de fato, – como a definiam os Padres – “é uma tentação que nos surpreende quando menos esperamos: os dias tornam-se monótonos e enfadonhos”, nenhum valor mais parece merecer algum esforço:
“Quando isto acontece, o cristão sabe que aquela condição deve ser combatida, nunca aceita passivamente. Deus nos criou para a alegria e para a felicidade, e não para nos emaranharmos em pensamentos melancólicos”.

Por esta razão, devemos custodiar o coração, “nos opondo às tentações de infelicidade, que certamente não provém de Deus. E lá onde as nossas forças parecem fracas e a batalha contra a angústia é dura, podemos sempre recorrer ao nome de Jesus. Podemos repetir aquela oração simples, que encontramos partes também nos Evangelhos e que se tornou a base de tantas tradições espirituais cristãs: Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, tenha piedade de mim pecador!”.

Deus está conosco

“Não estamos sozinhos na luta contra o desespero”. “Jesus – concluiu o Papa –“é capaz de vencer em nós tudo aquilo que se opõe ao bem”. E “se Deus está conosco, ninguém nos roubará aquela virtude que temos necessidade para viver. Ninguém nos roubará a esperança”.

Fonte: Rádio Vaticano
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Liturgia Diária Comentada 29/09/2017 MIGUEL, GABRIEL E RAFAEL

Festa: SANTOS MIGUEL, GABRIEL E RAFAEL

Primeira Leitura: Profecia de Daniel 7,9-10.13-14


Eu continuava olhando até que foram colocados uns tronos, e um Ancião de muitos dias aí tomou lugar. Sua veste era branca como neve e os cabelos da cabeça, como lã pura; seu trono eram chamas de fogo, e as rodas do trono, como fogo em brasa. Derramava-se aí um rio de fogo que nascia diante dele; serviam-no milhares de milhares, e milhões de milhões assistiam-no ao trono; foi instalado o tribunal e os livros foram abertos. Continuei insistindo na visão noturna, e eis que, entre as nuvens do céu, vinha um como filho de homem, aproximando-se do Ancião de muitos dias, e foi conduzido à sua presença. Foram-lhe dados poder, glória e realeza e todos os povos, nações e línguas o serviam: seu poder é um poder eterno que não lhe será tirado, e seu reino, um reino que não se dissolverá. - Palavra do Senhor.

Comentário: Nesta passagem, o gênero muda de narrações sobre Daniel e seus três companheiros para visões apocalípticas relatadas na primeira pessoa e atribuídas a Daniel. Nessa série de quatro visões a respeito do decorrer da história universal, Daniel não é intérprete de mistérios, mas o destinatário de revelações secretas. Por intermédio de visões simbólicas e revelações diretas, Daniel toma conhecimento de atos divinos que ocorrerão em breve. Pela intercessão de anjos, é revelado que, no futuro próximo, Deus julgará e destruirá Antíoco IV Epífanes. (Comentário Bíblico, Edições Loyola, 1999)

Salmo: 137(138),1-2a.2bc-3.4-5 (R. 1c)
Perante os vossos anjos vou cantar-vos, ó Senhor!

Ó Senhor, de coração eu vos dou graças, porque ouvistes as palavras dos meus lábios! Perante os vossos anjos vou cantar-vos e ante o vosso templo vou prostrar-me. Eu agradeço vosso amor, vossa verdade, porque fizestes muito mais que prometestes; naquele dia em que gritei, vós me escutastes e aumentastes o vigor da minha alma. Os reis de toda a terra hão de louvar-vos, quando ouvirem, ó Senhor, vossa promessa. Hão de cantar vossos caminhos e dirão: “como a glória do Senhor é grandiosa!”

Evangelho de Jesus Cristo segundo João 1,47-51

Naquele tempo, Jesus viu Natanael que vinha para ele e comentou: “Aí vem um israelita de verdade, um homem sem falsidade”. Natanael perguntou: “De onde me conheces?” Jesus respondeu: “Antes que Filipe te chamasse, enquanto estavas debaixo da figueira, eu te vi”. Natanael respondeu: “Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel”. Jesus disse: “Tu crês porque te disse: “Eu te vi debaixo da figueira? Coisas maiores que esta verás!” E Jesus continuou: “Em verdade, em verdade eu vos digo: Vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem”. - Palavra da Salvação.

Comentário: O tom profético da afirmação de Jesus, de que já conhecia Natanael, provoca a admiração deste. Embora um sincero israelita, Natanael, dominado pela ideologia messiânica de poder, desprezava a Galileia. Porém, acaba chamando Jesus de Rabi e, como profissão de fé, lhe confere dois títulos de poder: Filho de Deus, atribuído aos reis, e Rei de Israel, poderoso messias davídico; ambos são recusados por Jesus. Natanael, seguindo Jesus, verá coisas maiores ainda. Verá "o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem". Na crença judaica, os anjos eram servidores de Deus. No livro de Gênesis, os "anjos de Deus" que sobem a Deus e descem antecedem a renovação da aliança de Javé, então com Jacó. Agora, a nova aliança é feita com o Filho do Homem, o Deus encarnado em Jesus. O Jesus humano e humilde faz a aliança com os pobres, pequeninos, oprimidos e excluídos, e, com seu amor misericordioso, promove a sua libertação e o desabrochar de suas vidas. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)

Arcanjos São Miguel, São Gabriel e São Rafael
29 de setembro - Festa

Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)

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Oração do Dia: Sois vós, ó Senhor, o meu Deus!

Vinde, ó Deus em meu auxílio.
Socorrei-me sem demora.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Aleluia.

Sois vós, ó Senhor, o meu Deus! Desde a aurora ansioso vos busco!
A minh'alma tem sede de vós, minha carne também vos deseja,
como terra sedenta e sem água!

Venho, assim, contemplar-vos no templo, para ver vossa glória e poder.
Vosso amor vale mais do que a vida: e por isso meus lábios vos louvam.

Quero, pois, vos louvar pela vida, e elevar para vós minhas mãos!
A minh'alma será saciada, como em grande banquete de festa;
cantará a alegria em meus lábios, ao cantar para vós meu louvor!

Penso em vós no meu leito, de noite, nas vigílias suspiro por vós!
Para mim fostes sempre um socorro; de vossas asas à sombra eu exulto!
Minha alma se agarra em vós; com poder vossa mão me sustenta.

Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

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Eu mandei degolar João - Lucas 9,7-9

Naquele tempo, 7o tetrarca Herodes ouviu falar de tudo o que estava acontecendo, e ficou perplexo, porque alguns diziam que João Batista tinha ressuscitado dos mortos. 8Outros diziam que Elias tinha aparecido; outros ainda, que um dos antigos profetas tinha ressuscitado. 9Então Herodes disse: "Eu mandei degolar João. Quem é esse homem, sobre quem ouço falar essas coisas?" E procurava ver Jesus. Palavra da Salvação!

Vejamos irmãos a que ponto chega a nossa falta de fé, de compromisso, e acrescento até de lealdade. Muitas vezes nos deixamos levar por todos os tipos de boatos, damos tanta credibilidade ao que o mundo diz, que nos esquecemos o que prega a Palavra de Deus.

Observe o caso de Herodes, um rei, mas um rei fraco, sem convicção de sua fé, um rei com postura de escravo que segue as ordens de um mundo sem escrúpulo, um rei preso ao passado, acorrentado e impossibilitado de seguir em frente, por fatos que já deveriam estar sepultados.

A pergunta é meus amados, e nós, podemos cutucar a ferida de Herodes sem abrir a nossa também. Irmãos quantos filhos e filhas de Deus, herdeiros do Céu, que estão vivendo como escravo da depressão, do medo, dos traumas do passado.

Algumas vezes nós deixamos a felicidade de lado, por medo de nos ferirmos, - há eu já me dei mal uma vez, não quero arriscar de novo - preferimos ficar remoendo os erros, e nos deparando a cada dia com fantasmas, deixando que eles ditem o rumo a nossa vida, ficamos estáticos diante de um novo amanhecer e não nos deixamos conduzir pela mão de um Deus que é Pai.

Um Deus que diz que estará conosco todos os dias, um Deus que diz que quer que tenhamos uma vida em abundancia; e o que falta para isso acontecer, termos fé, mas não uma fé vacilante, mas uma fé de quem se deixa conduzir por onde quer que Ele nos leve.

Pe. Rivaldo em uma de suas pregações fez citação de um poema, e que no final dizia: “Eu não desejo ver o horizonte distante, peço apenas Senhor, que ilumines o próximo passo”.

É isso meus irmãos que precisamos para sermos verdadeiramente felizes, o passado já não tem poder de nos ferir, o futuro a Deus pertence, o dia que nós temos para viver é o hoje, peçamos então que Deus ilumine só esse dia, amanhã será outra história.

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O que é um Ato de Contrição? Catecismo Católico

Entre os atos do penitente, a contrição ocupa o primeiro lugar. Ela é «uma dor da alma e uma detestação do pecado cometido, com o propósito de não mais pecar no futuro» (01).

Quando procedente do amor de Deus, amado sobre todas as coisas, a contrição é dita «perfeita» (contrição de caridade). Uma tal contrição perdoa as faltas veniais: obtém igualmente o perdão dos pecados mortais, se incluir o propósito firme de recorrer, logo que possível, à confissão sacramental (02).

A contrição dita «imperfeita» (ou «atrição») é, também ela, um dom de Deus, um impulso do Espírito Santo. Nasce da consideração da fealdade do pecado ou do temor da condenação eterna e das outras penas de que o pecador está ameaçado (contrição por temor). Um tal abalo da consciência pode dar início a uma evolução interior, que será levada a bom termo sob a ação da graça, pela absolvição sacramental. No entanto, por si mesma, a contrição imperfeita não obtém o perdão dos pecados graves, mas dispõe para obtê-lo no sacramento da Penitência (03).

É conveniente que a recepção deste sacramento seja preparada por um exame de consciência, feito à luz da Palavra de Deus. Os textos mais adaptados para este efeito devem procurar-se no Decálogo e na catequese moral dos evangelhos e das cartas dos Apóstolos: sermão da montanha e ensinamentos apostólicos (04).

01-Concílio de Trento, Sess. 14ª, Doctrina de sacramento Paenitentiae, c. 4: DS 1676.

02-Cf. Concílio de Trento, Sess. 14ª, Doctrina de sacramento Paenitentiae, c. 4: DS 1677.

03-Cf. Concílio de Trento, Sess. 14ª. Doctrina de sacramento Paenitentiae, c. 4: DS 1678: ID., Sess. 14ª, Canones de sacramento Paenitentiae, can. 5: DS 1705.

04-Cf. Rm 12-15: Cor 12-13: Gl 5: Ef 4-6.

Fonte: Catecismo da Igreja Católica (1451 a 1454)
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Deve-se preferir o serviço dos pobres acima de tudo - São Vicente de Paulo

Não temos de avaliar os pobres por suas roupas e aspecto, nem pelos dotes de espírito que pareçam ter. Com frequência são ignorantes e curtos de inteligência. Mas muito pelo contrário, se considerardes os pobres à luz da fé, então percebereis que estão no lugar do Filho de Deus que escolheu ser pobre. De fato, em seu sofrimento, embora quase perdesse a aparência humana - loucura para os gentios, escândalo para os judeus - apresentou-se, no entanto, como o evangelizador dos pobres: Enviou-me para evangelizar os pobres (Lc 4,18). Devemos ter os mesmos sentimentos de Cristo e imitar aquilo que ele fez: ter cuidado pelos indigentes, consolá-los, auxiliá-los, dar-lhes valor.

Com efeito, Cristo quis nascer pobre, escolheu pobres para seus discípulos, fez-se servo dos pobres e de tal forma quis participar da condição deles, que declarou ser feito ou dito a ele mesmo tudo quanto de bom ou de mau se fizesse ou dissesse aos pobres. Deus ama os pobres, também ama aqueles que os amam. Quando alguém tem um amigo, inclui na mesma estima aqueles que demonstram amizade ou prestam obséquio ao amigo. Por isto esperamos que, graças aos pobres, sejamos amados por Deus. Visitando-os, pois, esforcemo-nos por entender os pobres e os indigentes e, compadecendo-nos deles, cheguemos ao ponto de poder dizer com o Apóstolo: Fiz-me tudo para todos (1Cor 9,22). Por este motivo, se é nossa intenção termos o coração sensível às necessidades e misérias do próximo, supliquemos a Deus que derrame em nós o sentimento de misericórdia e de compaixão, cumulando com ele nossos corações e guardando-os repletos.

Deve-se preferir o serviço dos pobres a tudo o mais e prestá-lo sem demora. Se na hora da oração for necessário dar remédios ou auxílio a algum pobre, ide tranquilos, oferecendo a Deus esta ação como se estivésseis em oração. Não vos perturbeis com angústia ou medo de estar pecando por causa de abandono da oração em favor do serviço dos pobres. Deus não é desprezado, se por causa de Deus dele nos afastarmos, quer dizer, interrompermos a obra de Deus, para realizá-la de outro modo.

Portanto, ao abandonardes a oração, a fim de socorrer a algum pobre, isto mesmo vos lembrará que o serviço é prestado a Deus. Pois a caridade é maior do que quaisquer regras, que, além do mais, devem todas tender a ela. E como a caridade é uma grande dama, faz-se necessário cumprir o que ordena. Por conseguinte, prestemos com renovado ardor nosso serviço aos pobres; de modo particular aos abandonados, indo mesmo à sua procura, pois nos foram dados como senhores e protetores.

São Vicente de Paulo (1581/1660)
Fundador e Presbítero

Fonte: Liturgia das Horas

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Oração do Dia: Ação de graças pela salvação e pela vitória

Vinde, ó Deus em meu auxílio.
Socorrei-me sem demora.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Aleluia.

Eu vos amo, ó Senhor! Sois minha força, minha rocha, meu refúgio e Salvador!
Ó meu Deus, sois o rochedo que me abriga, minha força e poderosa salvação,
sois meu escudo e proteção: em vós espero!

Invocarei o meu Senhor: a ele a glória! E dos meus perseguidores serei salvo!
Ondas da morte me envolveram totalmente, e as torrentes da maldade me aterraram;
os laços do abismo me amararam e a própria morte me prendeu em suas redes.

Ao Senhor eu invoquei na minha angústia e elevei o meu clamor para o meu Deus;
de seu Templo ele escutou a minha voz, e chegou a seus ouvidos o meu grito. 

Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

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Liturgia Diária Comentada 27/09/2017 VICENTE DE PAULO

Memória: SÃO VICENTE DE PAULO - Presbítero

Primeira Leitura: Livro de Esdras 9,5-9

Na hora da oblação da tarde, eu, Esdras, levantei-me da minha prostração. E, com as vestes e o manto rasgados, caí de joelhos, estendi as mãos para o Senhor, meu Deus. E disse: “Meu Deus, estou coberto de vergonha e confusão ao levantar a minha face para ti, porque nossas iniquidades multiplicaram-se acima de nossas cabeças e nossas faltas se acumularam até o céu. Desde os tempos de nossos pais até este dia, uma grande culpa pesa sobre nós: por causa de nossas iniquidades, nós, nossos reis e nossos sacerdotes, fomos entregues às mãos dos reis estrangeiros, à espada, ao cativeiro, à pilhagem e à vergonha, como acontece ainda hoje. Mas agora, por um breve instante, o Senhor nosso Deus concedeu-nos a graça de preservar dentre nós um resto, e de permitir que nos fixemos em seu lugar santo. Assim o nosso Deus deu brilho aos nossos olhos e concedeu-nos um pouco de vida no meio de nossa servidão. Pois éramos escravos, mas em nossa servidão o nosso Deus não nos abandonou. Antes, conseguiu para nós o favor dos reis da Pérsia, deu-nos bastante vida para podermos reconstruir o templo de nosso Deus e restaurar suas ruínas, e concedeu-nos um abrigo seguro em Judá e em Jerusalém. - Palavra do Senhor.

Comentário: O homem não pode encontrar Deus senão na humildade e no arrependimento, que é consciência do pecado (vv. 6-7). Deus manifesta sua bondade e seu perdão a quem tem o coração contrito. Quem se arrepende de fato, reconhece deveras suas culpas e suplica a misericórdia de Deus (v. 5). As características da oração de Esdras podem ser um ponto de confronto com as nossas: oração simples, apelo confiante a Deus de quem se reconhece pobre diante dele; oração viva, que não dobra o homem sobre si mesmo e seu pecado, mas o eleva a Deus. Este manifesta sua onipotência no perdão, soerguendo os que se rebaixam. Oração forte, insistente, que não cessa até que Deus lance seus olhos ao pobre que suplica. O arrependimento fá-lo encontrar a festa dentro de si. Não qualquer festa ou evasão, porém a festa de Cristo ressuscitado, que leva sempre à libertação de quem nunca é vencido, porque sempre perdoado. (Missal Cotidiano)

Salmo: Tb 13,2. 3-4a. 4bc. 5. 8 (R. 2a)
Bendito seja Deus que vive eternamente!

Vós sois grande, Senhor, para sempre, e vosso reino se estende nos séculos! Porque vós castigais e salvais, fazeis descer aos abismos da terra, e de lá nos trazeis novamente: de vossa mão nada pode escapar. Vós que sois de Israel, dai-lhe graças e por entre as nações celebrai-o! O Senhor dispersou-vos na terra para narrardes sua glória entre os povos, e fazê-los saber, para sempre, que não há outro Deus além dele. Castigou-nos por nossos pecados, seu amor haverá de salvar-nos. Compreendei o que fez para nós, dai-lhe graças com todo o respeito! Bendizei o Senhor, seus eleitos, fazei festa e alegres louvai-o!

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 9,1-6

Naquele tempo, Jesus convocou os Doze, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios e para curar doenças, e enviou-os a proclamar o Reino de Deus e a curar os enfermos. E disse-lhes: “Não leveis nada para o caminho: nem cajado nem sacola nem pão nem dinheiro nem mesmo duas túnicas. Em qualquer casa onde entrardes, ficai aí; e daí é que partireis de novo. Todos aqueles que não vos acolherem, ao sairdes daquela cidade, sacudi a poeira dos vossos pés, como protesto contra eles”. Os discípulos partiram e percorriam os povoados, anunciando a Boa Nova e fazendo curas em todos os lugares. - Palavra da Salvação.

Comentário: A primeira experiência missionária dos Apóstolos comportou uma série de características que se mantém válidas para a missão da Igreja de todos os tempos. Por exemplo, ela se deu como obediência a um mandato expresso de Jesus. Portanto, não foi fruto da iniciativa pessoal dos Apóstolos. Eles partiram na qualidade de emissários do Senhor. Foi-lhes conferido o poder e a autoridade para expulsar demônios, curar doenças e pregar o Reino de Deus. Tarefa idêntica à que foi levada adiante por Jesus. A atividade do Mestre centrou-se no anúncio da palavra e na realização de sinais comprovadores da irrupção do Reino na história humana. A missão dos Apóstolos era, portanto, a continuação e a atualização da missão de Jesus. Onde quer que estivesse um Apóstolo do Reino, aí estaria atuando Jesus meio dele. Os Apóstolos deveriam exercer seu ministério como pobres. Nada carregavam consigo, quando iam de aldeia em aldeia, anunciando o Evangelho e fazendo o bem. Desta forma, as pessoas não correriam o risco de serem atraídas por outro motivo, a não ser pela proposta de Jesus. O testemunho de pobreza dava aos apóstolos liberdade para anunciarem o Evangelho sem restrições. Caso não fossem acolhidos, só lhes restava ir adiante, sem se deixar abater. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)

São Vicente de Paulo - 27 de setembro

Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)

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