Memória: SÃO VICENTE DE PAULO - Presbítero
Primeira Leitura: Livro de Esdras
9,5-9
Na hora da oblação
da tarde, eu, Esdras, levantei-me da minha prostração. E, com as vestes e o
manto rasgados, caí de joelhos, estendi as mãos para o Senhor, meu Deus. E disse:
“Meu Deus, estou coberto de vergonha e confusão ao levantar a minha face para
ti, porque nossas iniquidades multiplicaram-se acima de nossas cabeças e nossas
faltas se acumularam até o céu. Desde os tempos de nossos pais até este dia,
uma grande culpa pesa sobre nós: por causa de nossas iniquidades, nós, nossos
reis e nossos sacerdotes, fomos entregues às mãos dos reis estrangeiros, à
espada, ao cativeiro, à pilhagem e à vergonha, como acontece ainda hoje. Mas
agora, por um breve instante, o Senhor nosso Deus concedeu-nos a graça de
preservar dentre nós um resto, e de permitir que nos fixemos em seu lugar
santo. Assim o nosso Deus deu brilho aos nossos olhos e concedeu-nos um pouco
de vida no meio de nossa servidão. Pois éramos escravos, mas em nossa servidão
o nosso Deus não nos abandonou. Antes, conseguiu para nós o favor dos reis da
Pérsia, deu-nos bastante vida para podermos reconstruir o templo de nosso Deus
e restaurar suas ruínas, e concedeu-nos um abrigo seguro em Judá e em
Jerusalém. - Palavra do Senhor.
Comentário: O homem não pode encontrar
Deus senão na humildade e no arrependimento, que é consciência do pecado (vv.
6-7). Deus manifesta sua bondade e seu perdão a quem tem o coração contrito.
Quem se arrepende de fato, reconhece deveras suas culpas e suplica a
misericórdia de Deus (v. 5). As características da oração de Esdras podem ser
um ponto de confronto com as nossas: oração simples, apelo confiante a Deus de
quem se reconhece pobre diante dele; oração viva, que não dobra o homem sobre si
mesmo e seu pecado, mas o eleva a Deus. Este manifesta sua onipotência no
perdão, soerguendo os que se rebaixam. Oração forte, insistente, que não cessa
até que Deus lance seus olhos ao pobre que suplica. O arrependimento fá-lo
encontrar a festa dentro de si. Não qualquer festa ou evasão, porém a festa de
Cristo ressuscitado, que leva sempre à libertação de quem nunca é vencido,
porque sempre perdoado. (Missal Cotidiano)
Salmo: Tb 13,2. 3-4a.
4bc. 5. 8 (R. 2a)
Bendito seja
Deus que vive eternamente!
Vós sois grande, Senhor, para sempre, e
vosso reino se estende nos séculos! Porque vós castigais e salvais, fazeis
descer aos abismos da terra, e de lá nos trazeis novamente: de vossa mão nada
pode escapar. Vós que sois de Israel, dai-lhe graças e por entre as nações
celebrai-o! O Senhor dispersou-vos na terra para narrardes sua glória entre os
povos, e fazê-los saber, para sempre, que não há outro Deus além dele. Castigou-nos
por nossos pecados, seu amor haverá de salvar-nos. Compreendei o que fez para
nós, dai-lhe graças com todo o respeito! Bendizei o Senhor, seus eleitos, fazei
festa e alegres louvai-o!
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 9,1-6
Naquele tempo, Jesus convocou os
Doze, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios e para curar doenças,
e enviou-os a proclamar o Reino de Deus e a curar os enfermos. E disse-lhes:
“Não leveis nada para o caminho: nem cajado nem sacola nem pão nem dinheiro nem
mesmo duas túnicas. Em qualquer casa onde entrardes, ficai aí; e daí é que
partireis de novo. Todos aqueles que não vos acolherem, ao sairdes daquela
cidade, sacudi a poeira dos vossos pés, como protesto contra eles”. Os
discípulos partiram e percorriam os povoados, anunciando a Boa Nova e fazendo
curas em todos os lugares. - Palavra da
Salvação.
Comentário: A primeira experiência
missionária dos Apóstolos comportou uma série de características que se mantém
válidas para a missão da Igreja de todos os tempos. Por exemplo, ela se deu
como obediência a um mandato expresso de Jesus. Portanto, não foi fruto da
iniciativa pessoal dos Apóstolos. Eles partiram na qualidade de emissários do
Senhor. Foi-lhes conferido o poder e a autoridade para expulsar demônios, curar
doenças e pregar o Reino de Deus. Tarefa idêntica à que foi levada adiante por
Jesus. A atividade do Mestre centrou-se no anúncio da palavra e na realização
de sinais comprovadores da irrupção do Reino na história humana. A missão dos
Apóstolos era, portanto, a continuação e a atualização da missão de Jesus. Onde
quer que estivesse um Apóstolo do Reino, aí estaria atuando Jesus meio dele. Os
Apóstolos deveriam exercer seu ministério como pobres. Nada carregavam consigo,
quando iam de aldeia em aldeia, anunciando o Evangelho e fazendo o bem. Desta
forma, as pessoas não correriam o risco de serem atraídas por outro motivo, a não
ser pela proposta de Jesus. O testemunho de pobreza dava aos apóstolos
liberdade para anunciarem o Evangelho sem restrições. Caso não fossem
acolhidos, só lhes restava ir adiante, sem se deixar abater. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)
São Vicente de Paulo - 27 de setembro
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
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