Prefácio do Advento I - Ofício do dia
Cor: Roxo - Ano “A” Mateus
Antífona: O
Senhor descerá com esplendor, para visitar o seu povo na paz e fazê-lo viver a
vida eterna.
Oração do Dia: Ó Deus onipotente, dai ao vosso povo esperar vigilante a chegada
do vosso Filho, para que, instruídos pelo próprio Salvador, corramos ao seu
encontro com nossas lâmpadas acesas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso
Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
Primeira Leitura: Livro do Profeta
Isaías 48,17-19
Isto diz o Senhor,
o teu libertador, o Santo de Israel: “Eu, o Senhor teu Deus, te ensino coisas
úteis, te conduzo pelo caminho em que andas. Ah, se tivesses observado os meus
mandamentos! Tua paz teria sido como um rio e tua justiça como as ondas do mar;
tua descendência seria como a areia do mar e os filhos do teu ventre como os
grãos de areia; este nome não teria desaparecido nem teria sido cancelado de
minha presença”. - Palavra do Senhor.
Comentário: Para nós que vivemos num
mundo de rebelião e desejo de liberdade, pode ser motivo de fecunda reflexão
considerar os contínuos malogros dos homens, quando querem construir sozinhos
as bases das mais profundas aspirações do coração humano: a paz, a justiça, a
igualdade entre os povos. Muitos falam de paz e preparam a guerra; assinam
tratados, já pensando em enganar; esbanjam palavrório em favor dos esfomeados e
queimam incenso à sociedade de consumo; pregam o amor não sabem proferir uma
palavra de perdão. Não existe paz sem Deus, sem fidelidade às suas leis e à sua
palavra, sem uma contínua volta a ele com vontade renovada de andar pelos seus
caminhos. (Missal Cotidiano)
Salmo: 1, 1-2. 3. 4.6 (R.
CF.Jo 8,12)
Senhor, quem
vos seguir, terá a luz da vida
Feliz é todo aquele
que não anda conforme os conselhos dos perversos; que não entra no caminho dos
malvados, nem junto aos zombadores vai sentar-se; mas encontra seu prazer na
lei de Deus e a medita, dia e noite, sem cessar.
Eis que ele é
semelhante a uma árvore, que à beira da torrente está plantada; ela sempre dá
seus frutos a seu tempo, e jamais as suas folhas vão murchar. Eis que tudo o
que ele faz vai prosperar.
Mas bem outra é a
sorte dos perversos. Ao contrário, são iguais à palha seca espalhada e
dispensada pelo vento. Pois Deus vigia o caminho dos eleitos, mas a estrada dos
malvados leva à morte.
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 11,16-19
Naquele tempo, disse Jesus às
multidões: “Com
quem vou comparar esta geração? São
semelhantes a crianças sentadas nas praças, que gritam para os colegas,
dizendo: ‘Tocamos flauta e vós não dançastes. Entoamos lamentações e vós não
batestes no peito!’ Veio João, que nem come e nem bebe, e dizem: ‘Ele está com
um demônio’. Veio o Filho do Homem, que come e bebe e dizem: ‘É um comilão e
beberrão, amigo de cobradores de impostos e de pecadores’. Mas a sabedoria foi
reconhecida com base em suas obras”. - Palavra
da Salvação.
Comentários:
Muitas
pessoas ouvem as mensagens do Evangelho, mas não se sensibilizam com elas, não
correspondem a elas, de modo que elas não provocam eco em suas vidas. O
conhecimento da Palavra de Deus é muito importante, mas não é tão importante
como a comunhão de ideias e valores que deve haver entre os homens e Deus. O
conhecimento nos ajuda a realizar esta comunhão de modo que ele é um meio
necessário para que possamos atingir o fim, mas o conhecimento não é a
finalidade em si. Se ficamos apenas no conhecimento, não dançamos com as
flautas nem batemos no peito com o canto fúnebre, não comungamos as ideias de
Jesus. (CNBB)
Os
destinatários da denúncia de Jesus eram todos os que não o acolheram, como
também a João Batista. Isto é, os que, aferrados aos seus esquemas, fechavam-se
para quem os questionava, propondo-lhes algo novo, mais condizente com a
vontade divina. A incapacidade de converter-se era acobertada com críticas
infundadas. A austeridade de João foi taxada de possessão demoníaca, de loucura.
Por seu modo fraterno de ser, Jesus recebeu a alcunha de comilão, beberrão e
amigo de gente de má vida. Assim, ambos eram desmoralizados e desautorizados a
se apresentarem como referenciais para o povo. A credibilidade dos dois ficava
minada nas bases. O testemunho de João exigia preparar-se para acolher o
Messias vindouro, por meio de uma profunda transformação interior, em
detrimento de certas práticas, ensinadas pelos líderes religiosos. Com isto, a
imensa estrutura articulada em torno do templo e de suas instituições, bem como
das sinagogas espalhadas pelo país, ficavam sem importância. E também seus
mentores e propagadores. Já o testemunho de Jesus era uma aberta denúncia ao
segregacionismo preconceituoso da religião da época. Ele foi se colocar
exatamente junto dos que eram marginalizados, fazendo-se solidário com eles.
Mostrava, assim, onde e como a salvação estava acontecendo, e de que modo o
Reino, de fato, irrompia na História. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)
SANTO DO DIA: Memória
Facultativa
São João Diego Cuauhtlatoatzin - 09
de dezembro
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet
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