Prefácio dos Apóstolos – Ofício da Festa - Glória
Cor: Vermelho - Ano “C” Lucas
Antífona: No seu
amor inabalável, o Senhor escolheu como apóstolos Simão e Judas e lhes deu uma
glória eterna.
Oração do Dia: Ó Deus, que, pela pregação dos apóstolos, nos fizestes chegar ao
conhecimento de vosso evangelho, concedei, pelas preces de São Simão e São
Judas, que a vossa Igreja não cesse de crescer, acolhendo com amor novos fiéis.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
Primeira Leitura: Carta de São Paulo
aos Efésios 2,19-22
Irmãos, já não sois
mais estrangeiros nem migrantes, mas concidadãos dos santos. Sois da família de
Deus. Vós fostes integrados no edifício que tem como fundamento os apóstolos e
os profetas, e o próprio Jesus Cristo como pedra principal. É nele que toda a
construção se ajusta e se eleva para formar um templo santo no Senhor. E vós
também sois integrados nesta construção, para vos tornardes morada de Deus pelo
Espírito. - Palavra do Senhor.
Comentário: Nota-se logo a diferença
entre a atitude do turista e a do habitante que conhece cada ângulo, e para
quem cada rosto é familiar. A quem se quisesse passear, na Igreja-comunidade de
pessoas com a mentalidade. "desligada" do visitante, Paulo lembra que
esta é a família da SS. Trindade. Quem se sente desambientado, julga-se de fora
e mantém distância, não é capaz de compreender. Sob o arcabouço das estruturas
institucionais, "também nós somos edificados em Cristo para nos tornarmos
habitação de Deus no Espírito". É a família das três Pessoas, em que nos
sentimos de casa. O tempo passado com Jesus em oração ao Pai, no Espírito, é o
tempo verdadeiro, tempo da realidade, em que estamos "em casa". O
outro tempo, o das ocupações ordinárias, toma daqui seu sentido. (Missal
Cotidiano)
Salmo: 18(19A),2-3.4-5
(R. 5a)
Seu som
ressoa e se espalha em toda terra
Os céus proclamam a
glória do Senhor, e o firmamento, a obra de suas mãos; o dia ao dia transmite
esta mensagem, a noite à noite publica esta notícia.
Não são discursos
nem frases ou palavras, nem são vozes que possam ser ouvidas; seu som ressoa e
se espalha em toda a terra, chega aos confins do universo a sua voz.
Evangelho de Jesus
Cristo segundo São Lucas 6,12-19
Naqueles dias, Jesus foi à montanha para rezar. E
passou a noite toda em oração a Deus. Ao amanhecer, chamou seus discípulos e
escolheu doze dentre eles, aos quais deu o nome de apóstolos: Simão, a quem
impôs o nome de Pedro, e seu irmão André; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu;
Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado Zelota; Judas, filho de
Tiago, e Judas Iscariotes, aquele que se tornou traidor. Jesus desceu da montanha com eles e parou num
lugar plano. Ali estavam muitos dos seus discípulos e grande multidão de gente
de toda a Judéia e de Jerusalém, do litoral de Tiro e Sidônia. Vieram para
ouvir Jesus e serem curados de suas doenças. E aqueles que estavam atormentados
por espíritos maus também foram curados. A multidão toda procurava tocar em
Jesus, porque uma força saía dele, e curava a todos. - Palavra da Salvação.
Comentários:
Jesus
não quis realizar sozinho a obra do Reino, mas chamou apóstolos e discípulos
para serem seus colaboradores. Nós, ao contrário, muitas vezes queremos fazer
tudo sozinhos e afirmamos que os outros mais atrapalham que ajudam. Com isso,
negamos a principal característica da obra evangelizadora que é a sua dimensão
comunitário-participativa, além de nos fazermos autossuficientes,
perfeccionistas e maquiavélicos, pois em nome do resultado do trabalho
evangelizador, excluímos os próprios evangelizadores, fazendo com que os fins
justifiquem os meios e vivendo a mentalidade do mundo moderno da política de
resultados, isto porque muitas vezes não somos evangelizadores, mas adoradores
de nós mesmos. (CNBB)
O
Evangelho distingue com precisão três níveis no círculo dos que acompanhavam
Jesus. O primeiro e mais próximo era o grupo formado pelos doze apóstolos, um
punhado de discípulos escolhidos por Jesus, após ter passado uma noite inteira
em oração a Deus. A palavra apóstolo vem do vocábulo grego e significa enviado.
Tratava-se de um termo de caráter jurídico bastante comum no judaísmo da época.
O apóstolo era o representante plenipotenciário de quem o enviava. No caso de
Jesus, ele conferia a seus enviados plenos poderes para representá-lo. Daí a
importância de escolhê-los com muito discernimento. O sucesso de sua obra
dependia do bom desempenho deste grupo seleto. Os discípulos formavam um
círculo mais amplo, composto por todos quantos aderiram a Jesus e se esforçavam
por conformar suas vidas com os seus ensinamentos. Os discípulos do Senhor
distinguiam-se dos discípulos dos rabinos. Supunha-se haver entre eles e o
Mestre uma profunda comunhão de vida. Eram instruídos pela contemplação do
comportamento do Mestre, que ensinava com seu exemplo. Casuísmos e teorias não
tinham sentido na escola de Jesus. A multidão era o círculo dos curiosos que
esperavam ser beneficiados pelo Mestre, sem, contudo, a intenção de se
comprometerem mais profundamente com ele. É desta multidão que surgirão novos
discípulos que livremente irão optar por seguir o Senhor. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet
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