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Por que Jesus foi batizado por São João? - Prof. Felipe Aquino

Antes de tudo é preciso entender que o batismo de São João Batista não era o “Sacramento do Batismo” que hoje recebemos; pois este tem sua eficácia na morte e Ressurreição de Jesus para perdoar todos os pecados. Jesus não tinha pecado e não precisava deste Sacramento. A Carta aos Hebreus, diz que Ele “era igual a nós em tudo, com exceção do pecado” (Hb 4,15).

O batismo de João Batista era um “batismo de arrependimento” (Lc 3,3), em preparação para a missão do Messias; quem o recebesse devia se reconhecer pecador diante de Deus e se arrepender. Uma multidão de pecadores, de publicanos e soldados, fariseus e saduceus e prostitutas recebiam o batismo. E Jesus se põe no meio dos pecadores, como solidário com eles, para trazer-lhes a salvação. O Espírito Santo, sob forma de pomba, vem sobre Jesus, e a voz do céu proclama: “Este é o meu Filho bem-amado” (Mt 3,13-17). É a manifestação (“Epifania”) de Jesus como Messias de Israel e Filho de Deus.

Então, o batismo de Jesus foi um sinal claro de sua missão neste mundo; o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo(João 1,29). Ele assumiu sobre Ele todos os pecados da humanidade, nos redimiu e deu-nos nova vida. Ele “carregou os nossos pecados em seu corpo sobre o madeiro para que, mortos aos nossos pecados, vivamos para a justiça. Por fim, por suas chagas fomos curados” (1Pd 2,24).

Este é o significado do batismo que Jesus recebeu. João Batista não queria batizá-lo, pois sabia que ele não era um pecador. O batismo de Jesus marca o início de sua vida pública.

O nosso Catecismo diz que: “O Batismo de Jesus é, da parte dele, a aceitação e a inauguração de sua missão de Servo sofredor. Deixa-se contar entre os pecadores; é, já, “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1,29), antecipa já o “Batismo” de sua morte sangrenta. Vem, já, “cumprir toda a justiça” (Mt 3,15), ou seja, submete-se por inteiro à vontade de seu Pai: aceita por amor este batismo de morte para a remissão de nossos pecados. A esta aceitação responde a voz do Pai, que coloca toda a sua complacência em seu Filho. O Espírito que Jesus possui em plenitude desde a sua concepção vem “repousar” sobre Ele. Jesus será a fonte do Espírito para toda a humanidade. No Batismo de Jesus, “abriram-se os Céus” (Mt 3,16) que o pecado de Adão havia fechado; e as águas são santificadas pela descida de Jesus e do Espírito, prelúdio da nova criação.” (n.536)

Há uma relação profunda entre o batismo de Jesus e o nosso. São Paulo assim explica:

Ou ignorais que todos os que fomos batizados em Jesus Cristo, fomos batizados na sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele na sua morte pelo batismo para que, como Cristo ressurgiu dos mortos pela glória do Pai, assim nós também vivamos uma vida nova. Se fomos feitos o mesmo ser com ele por uma morte semelhante à sua, sê-lo-emos igualmente por uma comum ressurreição. Sabemos que o nosso velho homem foi crucificado com ele, para que seja reduzido à impotência o corpo (outrora) subjugado ao pecado, e já não sejamos escravos do pecado.” (Rm 6,3-4).

O batismo sacramental que recebemos faz de nós “templos da SS. Trindade” (1Cor 3,16), “participante da natureza divina” (2Pd 1,4), “membros de Cristo” (1Cor 12,27), a Igreja; destinados a uma glória eterna. “Porque num mesmo Espírito fomos batizados todos nós para sermos um só corpo” (1Cor 12,12). “Eu sou a videira e vós sois os ramos” (Jo 15,1). Incorporado a Cristo, está também incorporado à Igreja: “Vós sois o Corpo de Cristo” (1Cor 12,27). O batismo nos faz “luz do mundo, sal da terra”. Então, uma nova sociedade surgirá. Um documento do primeiro século da Igreja, a ‘Didaquè”, chamada de “Doutrina dos Doze Apóstolos”, diz que “o que a alma é para uma pessoa, assim são os cristãos para o mundo”.

Prof. Felipe Aquino

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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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Santa Missa: “Eis o mistério da Fé”

Essas palavras que o sacerdote pronuncia logo após a consagração do pão e do vinho, resumem toda a essência da santa Missa. Ela é a celebração do mistério da fé, o ápice de toda devoção cristã.

Quem não entendeu o sentido profundo da Missa ainda não compreendeu o sentido profundo do cristianismo e da salvação que Jesus veio trazer aos homens.

A maioria dos batizados não gosta de participar da Missa. Para uns ela é apenas uma longa cerimônia; para outros, um hábito sociológico, “um peso necessário”, uma obrigação de consciência ou apenas um exercício de piedade. Uns não gostam da Missa porque não gostam do padre que a celebra; outros, porque não gostam do sermão, ou porque a música não está boa, etc. E, assim, ficam apenas no acessório e se esquecem do Essencial. 

O que é renunciar a si mesmo? - Prof. Felipe Aquino

No Evangelho da Missa de quinta-feira, após a Quarta-feira de Cinzas, Jesus nos faz uma exigência radical, sem meias palavras:

“Em seguida, dirigiu-se a todos: Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-me. Porque, quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas quem sacrificar a sua vida por amor de mim, salvá-la-á. Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se vem a perder-se a si mesmo e se causa a sua própria ruína?” (Lc 9,23).

Jesus faz três exigências a quem quer ser seu discípulo:

1. Renunciar a si mesmo;
2. Tomar a sua cruz a cada dia; e
3. Segui-lo. 

É Deus quem nos santifica! - Felipe Aquino

Deus nos criou para Ele; somos as ovelhas do Seu rebanho, diz o Salmista (Sl 99,3). São Paulo disse aos efésios que “Cristo Deus nos escolheu, antes da criação do mundo, para sermos santos e íntegros diante Dele, no amor” (Ef 1,4).

E mais ainda: “Nos predestinamos à adoração como filhos, por obra de Jesus Cristo, para o louvor de sua graça gloriosa, em que nos agraciou no seu amado” (v.6).

Não foi sem razão que Santo Irineu de Lião disse, no segundo século, que “o homem é a glória de Deus”.

Fomos criados para a Sua glória (“Laudem gloriae”). Por isso fomos criados à imagem e semelhança de Deus; à imagem de Jesus Cristo. Mas infelizmente, o pecado original desfigurou em nós essa bela imagem humana e divina. 

O que nos impede de confiar em Deus? - Felipe Aquino

Você anda inquieto e preocupado demais com as necessidades da vida? Pare e leia esta mensagem!

Jesus exigia confiança Nele. Há muitas passagens nos Evangelhos onde Ele recrimina os Apóstolos e outras pessoas por não confiarem Nele plenamente. Ele exigia isso para fazer os milagres. Diante daquela mulher que tinha uma hemorragia contínua ele disse: “Tem confiança, minha filha, tua fé te salvou. E a mulher ficou curada instantaneamente” (Mt 9, 22). Após acalmar aquela tempestade no mar da Galileia, Ele perguntou aos discípulos: “Por que este medo, gente de pouca fé?” (Mt 8,23). Em sua cidade, Nazaré, diz o evangelista São Mateus que “por falta de confiança deles, operou ali poucos milagres” (Mt 13,58).

Imitemos a Família de Nazaré - Felipe Aquino

Não é à toa que após o Natal a Igreja celebra a Festa da Sagrada Família de Nazaré. Cristo quis entrar na nossa história pela mesma porta que entramos no mundo, porque a família é base do plano de Deus para a existência da humanidade.

Jesus não precisava ter uma família, pois não teve um pai natural entre os homens. Ele foi gerado pelo Espirito Santo, pois nenhum homem poderia fazer a Virgem Imaculada conceber o Verbo a ser encarnado. Mas Jesus quis ter uma Família, quis iniciar a obra da Redenção pela família para restaurar a base da humanidade.

Os Santos Padres disseram que o Filho de Deus começou sua obra pela família.

Como era a Eucaristia no começo da Igreja? - Felipe Aquino

Evidentemente os textos mais importante sobre a presença real do corpo e do sangue do Senhor Jesus no pão e no vinho consagrados, são os textos dos Evangelhos (Mt 26,28; Mt 14,24; Jo 6,22-71; Mc 14,22-24; Lc 22,19s; 1Cor 11,23-26). No ano 56 São Paulo deixava claro aos coríntios que quem participasse indignadamente da Eucaristia, se tornaria réu do corpo e do sangue do Senhor. (1Cor 11,23-26) E as graves consequências desse pecado, indicadas pelo Apóstolo, mostram que a Eucaristia não é mero símbolo, mas presença real de Jesus na hóstia consagrada. Porventura o cálice de bênção que abençoamos, não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos, não é porventura a comunhão com o corpo e Cristo? (1Cor 10,16-21)

A Tradição da Igreja confirma esta verdade abundantemente. Da Didaquè (ou Doutrina dos Doze Apóstolos) A Didaquè é como um antigo catecismo, redigido entre os anos 90 e 100, na Síria, na Palestina ou em Antioquia. Traz no título o nome dos doze Apóstolos. Os Padres da Igreja mencionaram-na muitas vezes. Em 1883 foi encontrado um seu manuscrito grego. “Reunidos no dia do Senhor (dominus), parti o pão e daí graças, depois de confessardes vossos pecados, a fim de que vosso sacrifício seja puro. Quem tiver divergência com seu companheiro não deve juntar-se a nós antes de se reconciliar, para que não seja profanado vosso sacrifício, conforme disse o Senhor: “Que em todo lugar e tempo me seja oferecido um sacrifício puro, pois sou um rei poderoso, diz o Senhor, e meu nome é admirável entre as nações.” (Ml 1,11) (n. XIV)

Deus e eu - Felipe Aquino

O caminho da santidade, da volta para Deus, consiste em recolocar DEUS no seu lugar, devolver-lhe o Trono que lhe pertence e em nosso coração!

Em nosso coração há um Trono onde está sentado o nosso EU, naturalmente egoísta, déspota, egocêntrico e ególatra. O pecado original expulsou DEUS deste Trono, que Deus colocou em nossa alma para ali viver e reinar, e ali entronizou o nosso EGO no Seu lugar.

O Papa São João Paulo II disse um dia que “o pecado original tirou os nossos olhos do Criador e os voltou para as criaturas”. Nelas passamos a buscar a felicidade que deveria ser buscada em Deus. Consequência disso é que nos afastamos Daquele que é TUDO, e experimentamos a miséria do NADA.

O SIM que mudou a história da humanidade - Felipe Aquino

O SIM de Maria dito ao Arcanjo Gabriel foi determinante para dar início à História da nossa Salvação…

Santo Agostinho disse que: “Adão, sendo homem, quis tornar-se Deus e perdeu-se. Cristo, sendo Deus, quis fazer-se homem para a salvação do homem. Por seu orgulho o homem caiu tão baixo que só podia ser levantado pelo abaixar-se de Deus”.

O pecado original nos fez perder a filiação divina; a humanidade foi expulsa do paraíso; e só poderia se reconciliar com Deus se houvesse a salvação por meio de Deus mesmo.

Mas, para que o Filho de Deus pudesse se tornar também homem, e nosso Salvador, sem deixar de ser Deus, era preciso que fosse concebido por uma mulher. Desde a queda de Adão e Eva Deus já tinha prometido que a salvação da humanidade viria por meio de uma Mulher, já que o demônio seduziu a primeira mulher para injetar seu veneno na sua descendência. Deus disse à Serpente maligna: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela. Esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gen 3,15). Esta Mulher prometida no Protoevangelho era Maria.

O que a Igreja ensina sobre a morte?

A Igreja ensina que, em consequência do pecado original, o homem deve sofrer “a morte corporal, à qual teria sido subtraído se não tivesse pecado” (Gaudium et Spes, 18; Gn 2,17). Não passaríamos pela morte como ela é hoje se não houvesse o pecado.

A Igreja reconhece que “é diante da morte que o enigma da condição humana atinge o seu ponto mais alto” (idem). São Paulo ensina que “o salário do pecado é morte” (Rm 6,23); é dele que advém todo sofrimento da criatura humana; mas que para os que morrem na graça de Cristo, é uma participação na morte do Senhor, a fim de poder participar também de sua Ressurreição (Rom 6,3-9).

Embora o homem tivesse uma natureza mortal, Deus o destinava a não morrer. “Ora, Deus criou o homem para a imortalidade, e o fez à imagem de sua própria natureza. É por inveja do demônio que a morte entrou no mundo, e os que pertencem ao demônio prová-la-ão”. (Sab 2, 23). 

O Purgatório nas Escrituras

A Palavra de Deus nos ensina que somente aqueles que estão puros, ou seja justificados, podem herdar a vida eterna e consequentemente terem acesso à visão beatífica de Deus (Sl 14; Hb 12,22-23; Mt 5,8). Infelizmente, também é verdade, pouquíssimos cristãos partem desta vida totalmente reconciliados com Deus e com os irmãos. O Senhor vem então, em socorro de nossas fraquezas, com sua misericórdia, permitindo que aqueles que estão destinados ao céu, ou seja, que procuraram pautar suas vidas pela mensagem e vivência evangélica, mas que ainda carregam em si algumas imperfeições e pecados, possam ser purificados, de algum modo, após a morte. O purgatório é portanto, uma exigência da razão e mesmo de caridade de Deus por nós. Hoje, infelizmente, muitos negam a realidade do purgatório, afirmando que o mesmo não se encontra na Bíblia. O termo “purgatório” não existe na Bíblia, mas a realidade, o conceito doutrinário deste lugar de purificação existe. Examinemos:

Como era a Eucaristia no começo da Igreja?

Evidentemente os textos mais importante sobre a presença real do corpo e do sangue do Senhor Jesus no pão e no vinho consagrados, são os textos dos Evangelhos (Mt 26,28; Mt 14, 24; Jo 6,22-71; Mc 14,22-24; Lc 22,19s; 1 Cor 11,23-26). No ano 56 São Paulo deixava claro aos coríntios que quem participasse indignadamente da Eucaristia, se tornaria réu do corpo e do sangue do Senhor. (1 Cor 11, 23-26) E as graves consequências desse pecado, indicadas pelo Apóstolo, mostram que a Eucaristia não é mero símbolo, mas presença real de Jesus na hóstia consagrada. Porventura o cálice de bênção que abençoamos, não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos, não é porventura a comunhão com o corpo e Cristo? (1Cor 10,16-21)

A melhor definição de saudade...

Recebemos esse belo artigo do Dr. Rogério Brandão, Médico oncologista. Vale a pena ler até o fim.

Como médico cancerologista, já calejado com longos 29 anos de atuação profissional (…) posso afirmar que cresci e modifiquei-me com os dramas vivenciados pelos meus pacientes…

Não conhecemos nossa verdadeira dimensão até que, pegos pela adversidade, descobrimos que somos capazes de ir muito mais além…

Recordo-me com emoção do Hospital do Câncer de Pernambuco, onde dei meus primeiros passos como profissional… Comecei a frequentar a enfermaria infantil e apaixonei-me pela oncopediatria. 

Como é a presença de Cristo na Hóstia Consagrada

A Igreja chama de transubstanciação a mudança da natureza do pão no corpo de Cristo, e a mudança da natureza do vinho no seu sangue.

O termo transubstanciação, na linguagem teológica, só se tornou corrente a partir do séc. XII, embora a realidade por ele expressa já fosse professada pela Sagrada Escritura e pelas subsequentes gerações cristãs. No séc. XI um concílio regional de Roma (1079), recolhendo os dados da tradição teológica anterior, redigiu a seguinte profissão de fé:

“Intimamente creio e abertamente confesso que o pão e o vinho colocados sobre o altar, mediante o mistério da oração sagrada e as palavras do nosso Redentor, se convertem substancialmente (substantialiter converti) na verdadeira, própria, carne e sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo; e (…) que, depois da Consagração, há o verdadeiro corpo de Cristo, o qual nasceu da Virgem, foi oferecido para a salvação do mundo, pendurado na cruz e ora está assentado a direita do Pai; há também o verdadeiro sangue de Cristo, que jorrou do seu lado; na propriedade da sua natureza e na realidade da sua substância” (DS 700).

Aquele que recorre à Virgem Maria não deve se desesperar

O temor e a esperança nunca devem andar desacompanhados um do outro, pois se o temor não for acompanhado de esperança, não é temor, mas desespero, e a esperança sem temor é presunção.

Todo o vale será preenchido (Lc 3,5): urge, pois, encher de confiança, e ao mesmo tempo de temor de Deus, esses vales de desânimo que se formam quando conhecemos as nossas imperfeições e os pecados cometidos?”.

Sereis uma só carne - Felipe Aquino

“Eis agora aqui o osso de meus ossos e a carne de minha carne” (Gn 2,23a). Essa foi a primeira declaração de amor da história!

O que gera tanta separação e frustração nos casamentos? Por que o amor que os unia no namoro e no noivado não foi capaz de mantê-los unidos no casamento? É preciso parar e analisar profundamente essa questão vital para não ser surpreendido de maneira tão dura. É hora de refletir: De onde vêm as brigas, os desentendimentos, os rancores, que acabam levando o casal à separação, frustrando para muitos a sua vida conjugal e familiar? 

Profanar a Eucaristia é negar o Cristo Jesus

O devido respeito para com a Sagrada Eucaristia.

Apesar de toda catequese da Igreja sobre a Eucaristia, ainda hoje Jesus é muito desrespeitado e profanado na Hóstia Santa.

Os Sacramentos que Cristo deixou na Igreja transmitem a graça da salvação que Ele conquistou pela sua morte e ressurreição; mas a sagrada Eucaristia vai mais além, porque é o centro da fé católica; é o maior de todos os Sacramentos porque nele Cristo está vivo, em corpo, sangue, alma e divindade.

Há dois mil anos, desde que pela primeira vez Jesus celebrou a Eucaristia na Santa Ceia, nunca mais a Igreja deixou de realizá-la. Além disso, Cristo na Hóstia sagrada, vítima oferecida em sacrifício, é guardado nos Sacrários para ser adorado pelos fiéis e levado aos doentes. Mas, apesar de toda catequese da Igreja sobre a Eucaristia, ainda Jesus é muito desrespeitado e profanado na Hóstia santa. 

Qual é o melhor presente que podemos ofertar a Jesus?

Na Santa Ceia, narrado nos quatro capítulos, de 14 a 17, pelo evangelista São João, despedindo-se dos Apóstolos na véspera de sofrer a Sua dolorosa Paixão, Jesus fez várias recomendações. Começou dizendo: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14,6). Ai está uma indicação segura de como presentear Jesus no Seu Natal. Tomá-lo como único Caminho da nossa vida; a Verdade a nos guiar em tudo o que fizermos, a Vida a viver em comunhão com Ele.

Depois Jesus disse algo marcante: “Se me amais, guardareis os meus mandamentos” (João 14,15). “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é que me ama. E aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e manifestar-me-ei a ele” (João 14,21). “Se alguém me ama, guardará a minha palavra e meu Pai o amará, e nós viremos a ele e nele faremos nossa morada. Aquele que não me ama não guarda as minhas palavras. A palavra que tendes ouvido não é minha, mas sim do Pai que me enviou” (João 14,23). 

A tragédia dos “órfãos de pais vivos” - Prof. Felipe Aquino

É tão importante a pessoa do pai na vida do filho, que o próprio Filho de Deus encarnado quis ter um pai (adotivo) na Terra. Jesus não pôde ter um pai natural neste mundo porque não havia homem capaz de gerar o Verbo encarnado; então, o Espírito Santo o gerou no sei puríssimo e virginal de Maria Santíssima.

Mas Jesus quis ter um pai adotivo, nutrício, neste mundo; e escolheu São José, o glorioso patrono da Igreja, como proclamou o Papa Pio IX, solenemente, em 1870.

Como levar os pais para Deus? - Prof. Felipe Aquino

“Quanto mais difícil for para você, jovem, amar e honrar os seus pais, por causa dos seus defeitos, tanto mais você terá méritos diante de Deus e tanto mais será recompensado e abençoado.”

É impressionante notar como Deus valoriza a figura dos pais por causa da missão importantíssima de gerar e educar os filhos. O destaque aos pais começa pelo fato de um dos Mandamentos, o quarto, ser dedicado a eles: “Honrar pai e mãe”. Algo muito sério.

São Paulo nota que “este é o primeiro mandamento que vem acompanhado de uma promessa”: “Honra teu pai e tua mãe, para que sejas feliz e tenhas vida longa sobre a terra” (Dt 5,16; Ef 6,2). “Honra teu pai e tua mãe, para que os teus dias se prolonguem na terra que o Senhor, teu Deus, te dará” (Ex 20,12).