Na morte, o justo se encontra com Deus, que o chama para
junto de si a fim de torná-lo participante da vida divina. Contudo, ninguém
pode ser acolhido na amizade e na intimidade de Deus se antes não for
purificado por ele das consequências pessoais de todas as suas culpas. A Igreja
denomina “Purgatório” esta purificação final dos eleitos, que é completamente
distinta do castigo dos condenados (...).
Daí o piedoso costume dos sufrágios pelas almas do
Purgatório, que são uma urgente súplica a Deus para que tenha misericórdia dos
fiéis defuntos, purifique-os com o fogo da sua caridade e os introduza em seu
Reino de luz e de vida.