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Qual o sentido das orações pelos defuntos?

Na morte, o justo se encontra com Deus, que o chama para junto de si a fim de torná-lo participante da vida divina. Contudo, ninguém pode ser acolhido na amizade e na intimidade de Deus se antes não for purificado por ele das consequências pessoais de todas as suas culpas. A Igreja denomina “Purgatório” esta purificação final dos eleitos, que é completamente distinta do castigo dos condenados (...).

Daí o piedoso costume dos sufrágios pelas almas do Purgatório, que são uma urgente súplica a Deus para que tenha misericórdia dos fiéis defuntos, purifique-os com o fogo da sua caridade e os introduza em seu Reino de luz e de vida.

Comemoração de todos os fiéis falecidos

A comemoração dos fiéis falecidos, a 2 de novembro, teve origem no mosteiro beneditino de Cluny. O papa Bento XV, no tempo da primeira guerra mundial, concedeu a todos os sacerdotes a faculdade de celebrar "três missas" neste dia.


"Nos ritos fúnebres para seus filhos, celebra a Igreja com fé o Mistério pascal, na firme esperança de que os que se tornaram, pelo batismo, membros de Cristo morto e ressuscitado, passem com ele através da morte à vida. É necessário, porém, que sua alma seja purificada, antes de ser recebida no céu com os santos e os eleitos, enquanto o corpo espera a bem-aventurada esperança da vinda de Cristo e a ressurreição dos mortos".

Dia de Finados - Pe. Brendan Coleman

No dia 2 de novembro a Igreja Católica celebra a COMEMORAÇÃO DE TODOS OS FIÉIS DEFUNTOS, quando recordamos com saudades a memória de nossos mortos. Visitamos respeitosamente nos cemitérios, os túmulos de nossos parentes e amigos já falecidos. O encontro da cultura cristã com a cultura celta deu origem à comemoração do Dia de Finados. Os celtas – povos que habitavam a região da atual Irlanda – tinham no seu calendário a festa conhecida como “Samhain”. Nesse dia os celtas acreditavam que os dois mundos – o dos vivos e dos mortos – ficavam muito próximos e eles celebravam essa comunhão. Desde o século l, os cristãos rezavam pelos falecidos, visitando os túmulos dos mártires para rezar pelos que morreram.

No século V, a Igreja dedicava um dia do ano para rezar por todos os mortos, aqueles aos quais ninguém rezava e do qual ninguém lembrava. O abade do Mosteiro de Cluny, Santo Odilon, em 998 pedia aos monges que orassem pelos mortos. E os papas Silvestre ll (996) e João XVll (1012) convidaram a comunidade cristã a dedicar um dia cada ano aos mortos. No século Xl, o calendário litúrgico cristão incorporou o Dia de Finados, que deveria cair no dia 2 de novembro para não se sobrepor ao Dia de Todos os Santos, comemorado no dia 1º naquela época.