Memória: SANTA ISABEL DA HUNGRIA
Primeira Leitura: Livro da Sabedoria
13,1-9
São insensatos por
natureza todos os homens que ignoram a Deus, os que, partindo dos bens
visíveis, não foram capazes de conhecer aquele que é; nem tampouco, pela
consideração das obras, chegaram a reconhecer o Artífice. Tomaram por deuses,
por governadores do mundo, o fogo e o vento, o ar fugidio, o giro das estrelas,
a água impetuosa, os luzeiros do dia. Se, encantados por sua beleza, tomaram
estas criaturas por deuses, reconheçam quanto o seu Senhor está acima delas:
pois foi o autor da beleza quem as criou. Se ficaram maravilhados com o seu
poder e a sua atividade, concluam daí quanto mais poderoso é aquele que as
formou: de fato, partindo da grandeza e da beleza das criaturas, pode-se chegar
a ver, por analogia, aquele que as criou. Contudo, estes merecem menor
repreensão: talvez se tenham extraviado procurando a Deus e querendo
encontrá-lo. Com efeito, vivendo entre as obras dele, põem-se a procurá-lo, mas
deixam-se seduzir pela aparência, pois é belo aquilo que se vê! Mesmo assim,
nem a estes se pode perdoar: porque, se chegaram a tão vasta ciência, a ponto
de investigarem o universo, como é que não encontraram mais facilmente o seu
Senhor? - Palavra do Senhor.
Comentário: As conquistas da ciência,
servindo-se das leis que regular a criação, determinaram um vertiginoso
progresso, que levou o homem a sentir-se autossuficiente, dono do próprio
destino, a ponto de proclamar a “morte de Deus”. Os fetiches pagãos de outrora,
o ar, a água, o fogo, “considerados deuses” (v.3), foram substituídos pela
ciência, técnica e o progresso. Vieram depois as amargas autocríticas dos
cientistas, as denúncias de “morte do homem” feitas pelos filósofos e a desorientação
do homem contemporâneo. “Ao recusar frequentemente reconhecer Deus como seu
princípio, o homem rompe a ordem que o orientava para o seu fim ultimo e, ao
mesmo tempo, quebra toda a harmonia, quer em relação a si mesmo, quer em
relação aos outros homens e a toda a criação” (GS 13). Para retomar o rumo
certo, é preciso redescobrir Deus. (Missal Cotidiano)
Salmo: 18 (19),2-3. 4-5
(R. 2a)
Os céus
proclamam a glória do Senhor!
Os céus proclamam a
glória do Senhor, e o firmamento, a obra de suas mãos; o dia ao dia transmite
esta mensagem, a noite à noite publica esta notícia. Não são discursos nem
frases ou palavras, nem são vozes que possam ser ouvidas; seu som ressoa e se
espalha em toda a terra, chega aos confins do universo a sua voz.
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 17,26-37
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Como aconteceu nos dias de Noé, assim também acontecerá nos dias do
Filho do Homem. Eles comiam, bebiam, casavam-se e se davam em
casamento, até o dia em que Noé entrou na arca. Então chegou o dilúvio e fez morrer todos eles. Acontecerá
como nos dias de Ló: comiam e bebiam, compravam e
vendiam, plantavam e construíam. Mas no dia em que Ló saiu de
Sodoma, Deus fez chover fogo e enxofre do céu e
fez morrer todos. O mesmo acontecerá no dia em que o Filho do Homem for revelado. Nesse dia, quem estiver no
terraço, não desça para apanhar os bens que estão em sua casa. E quem estiver
nos campos não volte para trás. Lembrai-vos da mulher de Ló. Quem procura ganhar a sua vida vai perdê-la; e quem a perde vai
conservá-la. Eu vos
digo: nesta noite, dois estarão numa cama; um será
tomado e o outro será deixado. Duas mulheres estarão moendo juntas; uma
será tomada e a outra será deixada. Dois homens estarão no campo; um será
levado e o outro será deixado”. Os discípulos perguntaram: “Senhor, onde acontecerá isso?” Jesus respondeu: “Onde estiver o cadáver, aí se reunirão os abutres”. - Palavra da Salvação.
Comentário: Esperar é sempre cansativo.
Quanto mais a espera de algo cujo dia e hora são desconhecidos. Assim se passa
com a segunda vinda de Jesus. Ele mesmo recusou-se a abordar este assunto.
Certa vez, dissera: "O dia e a hora ninguém sabe, nem os anjos do céu nem
sequer o Filho, mas somente o Pai". Para ele, o importante era entregar-se
ao serviço do Reino, deixando de lado as preocupações apocalípticas.
Entretanto, a espera prolongada acabou gerando um perigoso torpor no coração
dos cristãos. Perigoso por correrem o risco de ser surpreendidos. O desconhecimento
do dia e da hora não podia justificar uma vida incompatível com a condição de
discípulo do Reino. Dois exemplos do passado serviram de parábola para o
presente. Por ocasião do dilúvio, apesar das admoestações divinas, a humanidade
insistiu no seu caminho de iniquidade, até que veio o castigo. Fato semelhante
aconteceu quando da destruição de Sodoma. Contaminados pelo pecado, seus
habitantes viveram na insensata ilusão das orgias. Seu fim foi a destruição
pelo fogo. Por nenhum motivo o discípulo de Jesus pode bandear-se para o pecado
como se sua atitude fosse sem consequências. Afinal, o julgamento divino
antecipa-se, e acontece no dia-a-dia, vivido na fidelidade a Deus e ao seu
Reino. Aí, já se constrói a salvação. (Padre
Jaldemir Vitório/Jesuíta)
Santa Isabel da Hungria - 17 de novembro
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet
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