Primeira Leitura: Livro da Sabedoria
1,1-7
Amai a justiça, vós
que governais a terra; tende bons sentimentos para com o Senhor e procurai-o
com simplicidade de coração. Ele se deixa encontrar pelos que não exigem
provas, e se manifesta aos que nele confiam. Pois os pensamentos perversos
afastam de Deus; e seu poder, posto à prova, confunde os insensatos. A
Sabedoria não entra numa alma que trama o mal nem mora num corpo sujeito ao
pecado. O espírito santo, que a ensina, foge da astúcia, afasta-se dos
pensamentos insensatos e retrai-se quando sobrevém a injustiça. Com efeito, a
Sabedoria é o espírito que ama os homens, mas não deixa sem castigo quem
blasfema com seus próprios lábios, pois Deus é testemunha dos seus pensamentos,
investiga seu coração segundo a verdade e mantém-se à escuta da sua língua; porque
o espírito do Senhor enche toda a terra, mantém unidas todas as coisas e tem
conhecimento de tudo o que se diz. -
Palavra do Senhor.
Comentário: Se, ao entrar numa
biblioteca, pudéssemos visualizar o pensamento dos autores sob forma de linhas,
veríamos formar-se um emaranhado de cruzamentos, choques e desvios. Vivemos sob
um bombardeio de ideias e opiniões. O que era notem impensável aparece hoje na
primeira página, para ser desmentido amanhã. Que nos poderá orienta neste
turbilhão? A “Sabedoria”! Ela não é matéria de ensinamento universitário; vem
do alto. É um dom, mas é exigente. Não vinga em quem não é humilde e puro. Não
vem de nós, vem de Deus entre nós. Se formos capazes de manter sua presença
através de nossa transparência, sua luz brilhará em nós. Os problemas que
outrora pareciam confusos, adquirem sentido. “Manifestar-me-ei a quem me ama”
(Jo 14, 21) (Missal Cotidiano)
Salmo: 138 (139),1-3.
4-6. 7-8. 9-10 (R. 24b)
Conduzí-me
no caminho para a vida, ó Senhor!
Senhor, vós me sondais e conheceis,
sabeis quando me sento ou me levanto; de longe penetrais meus pensamentos,
percebeis quando me deito e quando eu ando, os meus caminhos vos são todos
conhecidos. A palavra nem chegou à minha língua, e já, Senhor, a conheceis
inteiramente. Por detrás e pela frente me envolveis; pusestes sobre mim a vossa
mão. Esta verdade é por demais maravilhosa, é tão sublime que não posso
compreendê-la. Em que lugar me ocultarei de vosso espírito? E para onde fugirei
de vossa face? Se eu subir até os céus, ali estais; se eu descer até o abismo,
estais presente. Se a aurora me emprestar as suas asas, para eu voar e habitar
no fim dos mares; mesmo lá vai me guiar a vossa mão e segurar-me com firmeza a
vossa destra.
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 17,1-6
Naquele tempo, Jesus disse a seus discípulos:
"E inevitável
que aconteçam escândalos. Mas ai daquele que produz escândalos! Seria
melhor para ele que lhe amarrassem uma pedra de moinho no pescoço e o jogassem
no mar, do
que escandalizar um desses pequeninos. Prestai atenção: se o teu irmão
pecar, repreende-o. Se ele se converter, perdoa-lhe. Se ele pecar
contra ti sete vezes num só dia, e sete vezes vier a ti, dizendo:
'Estou arrependido', tu deves perdoá-lo". Os apóstolos
disseram ao Senhor: "Aumenta a nossa fé!" O Senhor respondeu:
"Se vós
tivésseis fé, mesmo pequeno como um grão de mostarda, poderíeis
dizer a esta amoreira: 'Arranca-te daqui e planta-te no mar', e ela vos
obedeceria". - Palavra da Salvação.
Comentário: A comunidade cristã não é feita de pessoas santas ou
incapazes de pecar. Pelo contrário, comporta, entre seus membros, gente afetada
pelo egoísmo e sempre disposta a romper os laços fraternos, que mantém a
unidade entre os cristãos. Uma comunidade esfacelada é o pior contratestemunho
do Reino que possa existir. É uma declaração tácita de que o amor é
impraticável, e a força do egoísmo, inexorável. Daí a exigência de o cristão se
predispor, continuamente, a refazer os laços rompidos. Capitular seria um gesto
anticristão, incompatível com as exigências do Reino. A reconstrução da
comunidade cindida pela inimizade processa-se num duplo movimento: o
reconhecimento do pecado, por parte de quem ofende o irmão, e a oferta de
perdão, por parte de quem foi ofendido. É uma questão de boa vontade e de se
deixar mover pela graça. Quem peca, deve ter consciência de suas faltas e das
consequências negativas para a comunidade. O passo seguinte consiste em ser
capaz de declarar-se arrependido e pedir perdão. É preciso ter a humildade de
refazer este mesmo caminho, quantas vezes forem necessárias. Quem foi vítima da
ofensa alheia, deve estar sempre pronto a perdoar, sem conservar ressentimento
ou rancor no coração. Reconhecendo que o pecado resulta da fraqueza humana,
terá para com o pecador arrependido a mesma paciência de Deus. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)
São Diogo de Alcalá - 13 de novembro
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet
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