O pecado mortal destrói a caridade no coração do homem por
uma infracção grave à Lei de Deus. Desvia o homem de Deus, que é o seu último
fim, a sua bem-aventurança, preferindo-Lhe um bem inferior. (CIC-1855)
A doutrina da Igreja afirma a existência do Inferno e a sua
eternidade. As almas dos que morrem em estado de pecado mortal descem
imediatamente, após a morte, aos infernos, onde sofrem as penas do Inferno, «o
fogo eterno». A principal pena do inferno consiste na separação eterna de Deus,
o único em Quem o homem pode ter a vida e a felicidade para que foi criado e a
que aspira. (CIC-1035)
O pecado mortal é uma possibilidade radical da liberdade
humana, tal como o próprio amor. Tem como consequência a perda da caridade e a
privação da graça santificante, ou seja, do estado de graça. E se não for
resgatado pelo arrependimento e pelo perdão de Deus, originará a exclusão do
Reino de Cristo e a morte eterna no Inferno, uma vez que a nossa liberdade tem
capacidade para fazer escolhas definitivas, irreversíveis. No entanto, embora
nos seja possível julgar se um ato é, em si, uma falta grave, devemos confiar o
juízo sobre as pessoas à justiça e à misericórdia de Deus. (CIC-1861)
Não podemos estar em união com Deus se não escolhermos
livremente amá-Lo. Mas não podemos amar a Deus se pecarmos gravemente contra
Ele, contra o nosso próximo ou contra nós mesmos: «Quem não ama permanece na
morte. Todo aquele que odeia o seu irmão é um homicida: ora vós sabeis que
nenhum homicida tem em si a vida eterna» (1Jo 3,14-15). Nosso Senhor
adverte-nos de que seremos separados d'Ele, se descurarmos as necessidades
graves dos pobres e dos pequeninos seus irmãos (Mt 25,31-46). Morrer em pecado
mortal sem arrependimento e sem dar acolhimento ao amor misericordioso de Deus,
significa permanecer separado d'Ele para sempre, por nossa própria livre
escolha. E é este estado de auto-exclusão definitiva da comunhão com Deus e com
os bem-aventurados que se designa pela palavra «Inferno». (CIC-1033)
Para que um pecado seja mortal, requerem-se, em simultâneo,
três condições: «É pecado mortal o que tem por objeto uma matéria grave, e é
cometido com plena consciência e de propósito deliberado» (João Paulo II) (CIC-1857).
A matéria grave é precisada pelos dez Mandamentos, segundo a resposta que Jesus
deu ao jovem rico: «Não mates, não cometas adultério, não furtes, não levantes
falsos testemunhos, não cometas fraudes, honra pai e mãe» (Mc 10,18). A
gravidade dos pecados é maior ou menor: um homicídio é mais grave que um roubo.
A qualidade das pessoas lesadas também entra em linha de conta: a violência
cometida contra pessoas de família é, por sua natureza, mais grave que a
exercida contra estranhos. (CIC-1858)
A ignorância involuntária pode diminuir, ou mesmo desculpar,
a imputabilidade duma falta grave. Mas parte-se do princípio de que ninguém
ignora os princípios da lei moral, inscritos na consciência de todo o homem. Os
impulsos da sensibilidade e as paixões podem também diminuir o carácter
voluntário e livre da falta. O mesmo se diga de pressões externas e de
perturbações patológicas. O pecado cometido por malícia, por escolha deliberada
do mal, é o mais grave. (CIC-1860)
O pecado mortal, atacando em nós o princípio vital que é a
caridade, torna necessária uma nova iniciativa da misericórdia de Deus e uma
conversão do coração que normalmente se realiza no quadro do Sacramento da
Reconciliação. (CIC-1856)
Fonte:
Catecismo da Igreja Católica
Foto retirada da internet
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