Liturgia Diária Comentada 26/10/2017 29ª Quinta-feira do Tempo Comum

Primeira Leitura: Carta de São Paulo aos Romanos 6,19-23


Irmãos, uso uma linguagem humana, por causa da vossa limitação. Outrora, oferecestes vossos membros como escravos para servirem à impureza e à sempre crescente desordem moral. Pois bem, agora, colocai vossos membros a serviço da justiça, em vista da vossa santificação. Quando éreis escravos do pecado, estáveis livres em relação à justiça. Que frutos colhíeis, então, de ações das quais hoje vos envergonhais? Pois o fim daquelas ações era a morte. Agora, porém, libertados do pecado, e como escravos de Deus, frutificais para a santidade até a vida eterna, que é a meta final. Com efeito, a paga do pecado é a morte, mas o dom de Deus é a vida eterna em Jesus Cristo, nosso Senhor. - Palavra do Senhor. 

Comentário: O batismo nos libertou da escravidão do mal e nos chamou à justiça, para alcançarmos a santificação que Deus exige de cada um (1Ts 4,5). O desígnio de Deus realiza-se em nós num contexto em que cada um tem uma tarefa única e insubstituível a fazer: rejeitar o mal e praticar o bem. Paulo insiste na necessidade de escolher entre o serviço a Deus ou ao pecado, que têm como consequência a morte ou a vida eterna em comunhão com Cristo Jesus. A salvação que Deus nos oferece não é um dom a receber passivamente. Somos chamados a colaborar com ele. Ele é o primeiro a intervir, mas sua intervenção se torna eficaz em relação à nossa correspondência. Após sua irrupção na história e na vida de cada um, não mais podemos permanecer neutros, “não alinhados” ou “não empenhados”. Viver significa optar, pela liberdade. (Missal Cotidiano)

Salmo: 1,1-2. 3. 4.6 (R. Sl 39,5a)
É feliz quem a Deus se confia!

Feliz é todo aquele que não anda conforme os conselhos dos perversos; que não entra no caminho dos malvados, nem junto aos zombadores vai sentar-se; mas encontra seu prazer na lei de Deus e a medita, dia e noite, sem cessar. Eis que ele é semelhante a uma árvore, que à beira da torrente está plantada; ela sempre dá seus frutos a seu tempo, e jamais as suas folhas vão murchar. Eis que tudo o que ele faz vai prosperar. Mas bem outra é a sorte dos perversos. Ao contrário, são iguais à palha seca espalhada e dispersada pelo vento. Pois Deus vigia o caminho dos eleitos, mas a estrada dos malvados leva à morte.

Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 12,49-53

Naquele tempo disse Jesus aos seus discípulos: “Eu vim para lançar fogo sobre a terra, e como gostaria que já estivesse aceso! Devo receber um batismo, e como estou ansioso até que isto se cumpra! Vós pensais que eu vim trazer a paz sobre a terra? Pelo contrário, eu vos digo, vim trazer a divisão. Pois, daqui em diante, numa família de cinco pessoas, três ficarão divididas contra duas e duas contra três; ficarão divididos: o pai contra o filho e o filho contra o pai; a mãe contra a filha e a filha contra a mãe; a sogra contra a nora e a nora contra a sogra”. - Palavra da Salvação.

Comentário: As afirmações de Jesus devem ser entendidas no contexto do linguajar da época e no âmbito de seu serviço ao Reino de Deus. Caso contrário, arriscamo-nos a tirar conclusões precipitadas, que não correspondem à sua intenção: levar os discípulos a se engajarem, de forma mais decidida, no projeto proposto por ele. Na tradição bíblico-profética, o "fogo" era sinal do julgamento definitivo de Deus. É um elemento purificador, que consome as impurezas. Vir trazer fogo à Terra significa, pois, que a presença de Jesus tem a força de purificar o mundo da impureza do egoísmo e do pecado, permitindo que a graça e a salvação brilhem em todo seu esplendor. O batismo tem a ver com a morte de Jesus. Ela se torna uma espécie de banho purificador donde nasce um povo novo, sem maldade. Ser batizado, portanto, torna-se um imperativo tanto na vida de Jesus quanto na dos discípulos. Ele é imprescindível para quem pretende viver a vida nova do Reino. A divisão imposta por Jesus significa a eliminação da ilusória convivência do bem com mal, da justiça com a injustiça. Os falsos profetas são promotores desta falsa conciliação, que impede as pessoas de se decidirem, resolutamente, pelo Reino. Ninguém pode servir a dois senhores. Transformar a falsa conciliação em tensão purificadora é tarefa de quem foi enviado a este mundo para reconduzir a humanidade à amizade plena com Deus. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)

Evaristo - Papa e Santo - 26 de outubro

Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
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