Primeira Leitura: Carta de São Paulo
aos Colossenses 1,24-2,3
Irmãos, alegro-me
de tudo o que já sofri por vós e procuro completar na minha própria carne o que
falta das tribulações de Cristo, em solidariedade com o seu corpo, isto é a
Igreja. A ela eu sirvo, exercendo o cargo que Deus me confiou em sua plenitude:
o mistério escondido por séculos e gerações, mas agora revelado aos seus santos.
A estes Deus quis manifestar como é rico e glorioso entre as nações este
mistério: a presença de Cristo em vós, a esperança da glória. Nós o anunciamos,
admoestando a todos e ensinando a todos, com toda sabedoria, para a todos
tornar perfeitos em sua união com Cristo. Para isso eu me esforço com todo o
empenho, sustentado pela sua força que em mim opera. Quero pois que saibais que
luta difícil sustento por vós, pelos fiéis de Laodiceia e por tantos outros,
que não me conhecem pessoalmente, para que sejam consolados e se mantenham
unidos na caridade, para que eles cheguem a entender profunda e plenamente o
mistério de Deus Pai e de Cristo Jesus, no qual estão encerrados todos os
tesouros da sabedoria e da ciência. -
Palavra do Senhor.
Comentário: Na religião cristã o primado
pertence a Deus e à sua ação. Graças a ele, podemos conhecê-lo e anunciá-lo. A
graça e o dom de Deus ao mundo precedem o nosso esforço. O cristão nunca pode
fazer abstração da ação dramática de Deus na encarnação, cruz e ressurreição de
Cristo. Paulo sente-se dominado pela “amorosa doação” de Cristo, a ponto de
reconhecer que “se um só morreu por todos, todos, portanto, morreram” (2Cor 5,14).
Está consciente desta comunhão com os sofrimentos de Cristo, pois este deu a
vida pelos irmãos (1Jo 3,16). Di-lo como palavras claras à comunidade de
Colossas: “Fui eleito ministro da Igreja para dar pleno cumprimento ao mistério
escondido desde a origem dos séculos” (v.25s). Quem evangeliza não procura
camuflar a força do evangelho em fórmulas modernas, mais agradáveis. Procura
unicamente vivê-lo de modo mais transparente e transmiti-lo como o recebeu.
(Missal Cotidiano)
Salmo: 61 (62),6-7. 9 (R.
8a)
A minha
glória e salvação estão em Deus
Só em Deus a minha alma tem repouso,
porque dele é que me vem a salvação! Só ele é meu rochedo e salvação, a fortaleza,
onde encontro segurança! Povo todo, esperai sempre no Senhor, e abri diante
dele o coração: nosso Deus é um refúgio para nós.
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 6,6-11
Aconteceu num dia de sábado que Jesus entrou na
sinagoga e começou a ensinar. Aí havia um homem cuja mão direita era seca. Os
mestres da Lei e os fariseus o observavam, para ver se Jesus iria curá-lo em
dia de sábado, e assim encontrarem motivo para acusá-lo. Jesus, porém,
conhecendo seus pensamentos, disse ao homem da mão seca: “Levanta-te, e fica
aqui no meio”. Ele se levantou, e ficou de pé. Disse-lhes Jesus: “Eu vos
pergunto: O que é permitido fazer no sábado: o bem ou o mal, salvar uma vida ou
deixar que se perca?” Então Jesus olhou para todos os que estavam ao seu redor,
e disse ao homem: “Estende a tua mão”. O homem assim o fez e sua mão ficou
curada. Eles ficaram com muita raiva, e começaram a discutir entre si sobre o
que poderiam fazer contra Jesus. -
Palavra da Salvação.
Comentário: A mão direita simbolizava, nas
culturas antigas, o poder de fazer o bem; a mão esquerda, pelo contrário, o
poder de fazer o mal. Ter a mão direita seca era uma experiência terrível.
Significava que o indivíduo estava impossibilitado de realizar o bem. Só
podendo agir com a mão esquerda, as obras de suas mãos não eram bem vistas. Por
isso, quando Jesus se defrontou, na sinagoga, com um homem cuja mão direita
estava seca, antecipou-se e se propôs a curá-lo antes que lhe fosse feito o
pedido. Assim como conhecia o pensamento de seus adversários, Jesus conhecia
também o drama pessoal daquele homem. Sem dúvida, sua limitação física era
humilhante e o identificava como portador de maus augúrios. É bem possível que
as pessoas o evitassem. Embora fosse sábado, Jesus sentiu-se na obrigação de
curar aquele homem. E o fez, contrariando os mestres da Lei e os fariseus, para
os quais o repouso sabático era uma exigência absoluta. Jesus não pensava
assim. Quando se tratava de fazer o bem, não se importava com nada, nem mesmo
com o fato de violar a lei do sábado. O amor era a exigência absoluta de sua
vida, não as tradições religiosas. Este princípio de vida norteava sua ação,
mesmo sabendo que se tornaria objeto do ódio de seus adversários. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
DEIXE SEU PEDIDO DE ORAÇÃO
Fique com Deus e sob a
proteção da Sagrada Família
Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
Crendo e ensinando o que crê e ensina a Santa Igreja
Católica
Se
desejar receber nossas atualizações de uma forma rápida e segura, por favor,
faça sua assinatura, é grátis.
Acesse nossa pagina: https://ocristaocatolico.blogspot.com.br/ e cadastre seu e-mail para recebimento automático,
obrigado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Ajude-nos a melhorar nossa evangelização, deixe seu comentário. Lembre-se no seu comentário de usar as palavras orientadas pelo amor cristão.
Revista: "O CRISTÃO CATÓLICO"
Crendo e ensinando o que crê e ensina a Santa Igreja Católica