Primeira Leitura: Livro do Profeta
Jeremias 20,7-9
Seduziste-me,
Senhor, e deixei-me seduzir; foste mais forte, tiveste mais poder. Tornei-me
alvo de irrisão o dia inteiro, todos zombam de mim. Todas as vezes que falo,
levanto a voz, clamando contra a maldade e invocando calamidades; a palavra do
Senhor tornou-se para mim fonte de vergonha e de chacota o dia inteiro. Disse
comigo: “Não quero mais lembrar-me disso nem falar mais em nome dele”. Senti,
então, dentro de mim um fogo ardente a penetrar-me o corpo todo; desfaleci, sem
forças para suportar. - Palavra do
Senhor.
Comentário: Na primeira leitura, um
profeta de Israel descreve a sua experiência de «cruz». Seduzido por Jahwéh,
Jeremias colocou toda a sua vida ao serviço de Deus e dos seus projetos. Nesse
«caminho», ele teve que enfrentar os poderosos e pôr em causa a lógica do
mundo; por isso, conheceu o sofrimento, a solidão, a perseguição… É essa a
experiência de todos aqueles que acolhem a Palavra de Deus no seu coração e
vivem em coerência com os valores de Deus. (Presbíteros)
Salmo: 62,2.3-4.5-6.8-9
(R. 2b)
A minh'alma
tem sede de vós, como a terra sedenta, ó meu Deus!
Sois vós, ó Senhor, o meu Deus! Desde a
aurora ansioso vos busco! A minh’alma tem sede de vós, minha carne também vos
deseja, como terra sedenta e sem água! Venho, assim, contemplar-vos no templo,
para ver vossa glória e poder. Vosso amor vale mais do que a vida; e por isso
meus lábios vos louvam. Quero, pois, vos louvar pela vida, e elevar para vós
minhas mãos! A minh’alma será saciada, como em grande banquete de festa; cantará
a alegria em meus lábios, ao cantar para vós meu louvor! Para mim fostes sempre
um socorro; de vossas asas à sombra eu exulto! Minha alma se agarra em vós; com
poder vossa mão me sustenta.
Segunda Leitura: Carta de São Paulo
aos Romanos 12, 1-2
Pela misericórdia
de Deus, eu vos exorto, irmãos, a vos oferecerdes em sacrifício vivo, santo e
agradável a Deus: este é o vosso culto espiritual. Não vos conformeis com o
mundo, mas transformai-vos, renovando vossa maneira de pensar e de julgar, para
que possais distinguir o que é da vontade de Deus, isto é, o que é bom, o que
lhe agrada, o que é perfeito. - Palavra
do Senhor.
Comentário: A segunda leitura convida os
cristãos a oferecerem toda a sua existência de cada dia a Deus. Paulo garante
que é esse o sacrifício que Deus prefere. O que é que significa oferecer a Deus
toda a existência? Significa, de acordo com Paulo, não nos conformarmos com a
lógica do mundo, aprendermos a discernir os planos de Deus e a viver em
consequência. (Presbíteros)
Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 16,21-27
Naquele tempo, Jesus começou a mostrar a seus
discípulos que devia ir a Jerusalém e sofrer muito da parte dos anciãos, dos
sumos sacerdotes e dos mestres da Lei, e que devia ser morto e ressuscitar no
terceiro dia. Então Pedro tomou Jesus à
parte e começou a repreendê-lo, dizendo: “Deus não permita tal coisa, Senhor!
Que isso nunca te aconteça!” Jesus, porém, voltou-se para Pedro e disse: “Vai
para longe, Satanás! Tu és para mim uma pedra de tropeço, porque não pensas as
coisas de Deus, mas sim as coisas dos homens!” Então Jesus disse aos
discípulos: “Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e
me siga. Pois, quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la; e quem perder a sua
vida por causa de mim, vai encontrá-la. De fato, que adianta ao homem ganhar o
mundo inteiro, mas perder a sua vida? O que poderá alguém dar em troca de sua
vida? Porque o Filho do Homem virá na glória do seu Pai, com os seus anjos, e
então retribuirá a cada um de acordo com sua conduta”. - Palavra da Salvação.
Comentário: Ao declarar a proximidade de
sua morte inevitável, Jesus provocou desassossego entre os discípulos. Havia
entre eles pontos de vista divergentes. Tornava-se cada vez mais claro para
Jesus que o esperava o caminho de sofrimento. Suas palavras e seus gestos
poderosos provocavam a ira das autoridades religiosas. Embora muitos o
acolhessem e o reconhecessem como Messias, havia também os que o rejeitavam e o
odiavam. Por outro lado, Jesus tinha consciência do caminho que o Pai lhe
traçara, e não estava disposto a abrir mão da fidelidade exigida para
percorrê-lo até o fim. As ameaças e as represálias não lhe infundiam medo,
embora o horizonte não fosse muito animador. Perceber a proximidade da morte
foi questão de bom senso. Os discípulos, pelo contrário, deixavam-se guiar
pelos ideais messiânicos mundanos. Esperavam ver Jesus revestido de glória e
poder, ocupando o trono de Israel e implantando o Reino de maneira espetacular.
Palavras como sofrimento e morte, e mesmo ressurreição, não tinham significado
para eles. Pouco lhes interessavam! Suas preocupações eram bem outras. A reação espontânea de Pedro
é uma mostra de sua mentalidade. Mas também a censura que Jesus lhe dirige
revela o modo de pensar deste discípulo. Querendo convencer o Mestre a deixar
de lado o pensamento de sofrimento e morte, Pedro levá-lo-ia para o caminho da
infidelidade ao Pai. E isto Jesus não podia permitir. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)
São Gregório I Magno - Papa e Doutor
da Igreja- 03 de setembro
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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