Memória: AGOSTINHO DE HIPONA - Santo e Doutor
Primeira Leitura: 1ª Carta de São
Paulo aos Tessalonicenses 1,1-5.8b-10
Paulo, Silvano e
Timóteo, à Igreja dos Tessalonicenses reunida em Deus nosso Pai e no Senhor Jesus
Cristo: a vós, graça e paz! Damos graças a Deus por todos vós, lembrando-vos
sempre em nossas orações. Diante de Deus, nosso Pai, recordamos sem cessar a
atuação da vossa fé, o esforço da vossa caridade e a firmeza da vossa esperança
em nosso Senhor Jesus Cristo. Sabemos, irmãos amados por Deus, que sois do
número dos escolhidos. Porque o nosso evangelho não chegou até vós somente por
meio de palavras, mas também mediante a força que é o Espírito Santo; e isso
com toda a abundância. Sabeis de que maneira procedemos entre vós, para o vosso
bem. A vossa fé em Deus propagou-se por toda parte. Assim, nós já nem
precisamos falar, pois as pessoas mesmas contam como vós nos acolhestes e como
vos convertestes, abandonando os falsos deuses, para servir ao Deus vivo e
verdadeiro, esperando dos céus o seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os
mortos: Jesus, que nos livra do castigo que está por vir. - Palavra do Senhor.
Comentário: Cada comunidade cristã, como
essa de Tessalônica (Salônica), é a Igreja. Pode ser pequenina e humilde como
um grão de mostarda, mas é "o novo povo chamado por Deus no Espírito
Santo" (LG 1;26). Como a "semente que cai na terra e morre", a
comunidade cristã não possui as dimensões exteriores do êxito, mas é uma força.
É ela o sinal do esforço de amor do Pai, realizado em Cristo. Nela tudo vem de
Deus; a vida cristã, animada pela fé, pela esperança e pela caridade, é a
glória de Cristo. Chamada e suscitada por Deus, com a força do Espírito, toda a
comunidade é envolvida pela cruz de Cristo. Esta comunhão é missão e salvação
para o mundo. Esta comunidade testemunha com a vida a boa nova do evangelho.
(Missal Cotidiano)
Salmo: 149, 1-2. 3-4.
5-6a.9b (R.4a)
O Senhor ama seu
povo de verdade
Cantai ao Senhor
Deus um canto novo, e o seu louvor na assembleia dos fiéis! Alegre-se Israel em
Quem o fez, e Sião se rejubile no seu Rei! Com danças glorifiquem o seu nome,
toquem harpa e tambor em sua honra! Porque, de fato, o Senhor ama seu povo e
coroa com vitória os seus humildes. Exultem os fiéis por sua glória, e cantando
se levantem de seus leitos, com louvores do Senhor em sua boca. Eis a glória
para todos os seus santos.
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 23,13-22
Naquele tempo, disse Jesus: “Ai de vós, mestres da
Lei e fariseus hipócritas! Vós fechais o Reino dos Céus aos homens. Vós porém
não entrais, nem deixais entrar aqueles que o desejam. Ai de vós, mestres da
Lei e fariseus hipócritas! Vós percorreis o mar e a terra para converter
alguém, e quando conseguis, o tornais merecedor do inferno, duas vezes pior do
que vós. Ai de vós, guias cegos! Vós dizeis: ‘Se alguém jura pelo Templo, não
vale; mas, se alguém jura pelo ouro do Templo, então vale!’ Insensatos e cegos!
O que vale mais: o ouro ou o Templo que santifica o ouro? Vós dizeis também:
‘Se alguém jura pelo altar, não vale; mas, se alguém jura pela oferta que está
sobre o altar, então vale!’ Cegos! O que vale mais: a oferta, ou o altar que
santifica a oferta? Com efeito, quem jura pelo altar, jura por ele e por tudo o
que está sobre ele. E quem jura pelo Templo, jura por ele e por Deus que habita
no Templo. E quem jura pelo céu, jura pelo trono de Deus e por aquele que nele
está sentado”. - Palavra da Salvação.
Comentário: A denúncia cerrada de Jesus
contra os mestres da Lei e os fariseus demonstra sua aversão ao modo de pensar
e agir destes grupos, cuja influência religiosa era bem conhecida. Sua pretensa
virtude não tinha consistência. Bastava uma análise mais detida para se
perceber que não passava de pura fachada. Seus ensinamentos, ao invés de
colaborar para as pessoas entrarem no Reino dos Céus acabavam por afastá-las de
Deus, uma vez que a doutrina que ensinavam era enganosa. Quanto ao juramento,
transmitiam uma doutrina complicada, cheia de casuísmos, para chegar a uma
conclusão incorreta. E convenciam as pessoas de muitas outras doutrinas, que
para nada serviam. O esforço para converter muita gente para o judaísmo
tornava-se inútil. A fé judaica, entendida na perspectiva da hipocrisia
farisaica, não era fonte de salvação, mas de condenação. O discurso de Jesus
não se dirigia, em primeiro lugar, aos fariseus. Estes não estavam minimamente
preocupados com o que Jesus pensava a respeito deles. A destinatária destas
palavras fortes era, na verdade, a comunidade cristã. Essa, sim, devia estar
atenta para não se deixar contaminar por um modo de vida tão contrário à
proposta de Jesus. O Reino exigia dos discípulos sinceridade e transparência,
boa fé e honestidade, respeito a Deus e ao próximo. A comunidade cristã deveria
caracterizar-se pela prática destas virtudes. (Padre
Jaldemir Vitório/Jesuíta)
Santo Agostinho de Hipona - Doutor da
Igreja - 28 de agosto
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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