Liturgia Diária Comentada 28/08/2017 Memória: Santo Agostinho

Memória: AGOSTINHO DE HIPONA - Santo e Doutor

Primeira Leitura: 1ª Carta de São Paulo aos Tessalonicenses 1,1-5.8b-10

Paulo, Silvano e Timóteo, à Igreja dos Tessalonicenses reunida em Deus nosso Pai e no Senhor Jesus Cristo: a vós, graça e paz! Damos graças a Deus por todos vós, lembrando-vos sempre em nossas orações. Diante de Deus, nosso Pai, recordamos sem cessar a atuação da vossa fé, o esforço da vossa caridade e a firmeza da vossa esperança em nosso Senhor Jesus Cristo. Sabemos, irmãos amados por Deus, que sois do número dos escolhidos. Porque o nosso evangelho não chegou até vós somente por meio de palavras, mas também mediante a força que é o Espírito Santo; e isso com toda a abundância. Sabeis de que maneira procedemos entre vós, para o vosso bem. A vossa fé em Deus propagou-se por toda parte. Assim, nós já nem precisamos falar, pois as pessoas mesmas contam como vós nos acolhestes e como vos convertestes, abandonando os falsos deuses, para servir ao Deus vivo e verdadeiro, esperando dos céus o seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos: Jesus, que nos livra do castigo que está por vir. - Palavra do Senhor.

Comentário: Cada comunidade cristã, como essa de Tessalônica (Salônica), é a Igreja. Pode ser pequenina e humilde como um grão de mostarda, mas é "o novo povo chamado por Deus no Espírito Santo" (LG 1;26). Como a "semente que cai na terra e morre", a comunidade cristã não possui as dimensões exteriores do êxito, mas é uma força. É ela o sinal do esforço de amor do Pai, realizado em Cristo. Nela tudo vem de Deus; a vida cristã, animada pela fé, pela esperança e pela caridade, é a glória de Cristo. Chamada e suscitada por Deus, com a força do Espírito, toda a comunidade é envolvida pela cruz de Cristo. Esta comunhão é missão e salvação para o mundo. Esta comunidade testemunha com a vida a boa nova do evangelho. (Missal Cotidiano)

Salmo: 149, 1-2. 3-4. 5-6a.9b (R.4a)
O Senhor ama seu povo de verdade

Cantai ao Senhor Deus um canto novo, e o seu louvor na assembleia dos fiéis! Alegre-se Israel em Quem o fez, e Sião se rejubile no seu Rei! Com danças glorifiquem o seu nome, toquem harpa e tambor em sua honra! Porque, de fato, o Senhor ama seu povo e coroa com vitória os seus humildes. Exultem os fiéis por sua glória, e cantando se levantem de seus leitos, com louvores do Senhor em sua boca. Eis a glória para todos os seus santos.

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 23,13-22

Naquele tempo, disse Jesus: “Ai de vós, mestres da Lei e fariseus hipócritas! Vós fechais o Reino dos Céus aos homens. Vós porém não entrais, nem deixais entrar aqueles que o desejam. Ai de vós, mestres da Lei e fariseus hipócritas! Vós percorreis o mar e a terra para converter alguém, e quando conseguis, o tornais merecedor do inferno, duas vezes pior do que vós. Ai de vós, guias cegos! Vós dizeis: ‘Se alguém jura pelo Templo, não vale; mas, se alguém jura pelo ouro do Templo, então vale!’ Insensatos e cegos! O que vale mais: o ouro ou o Templo que santifica o ouro? Vós dizeis também: ‘Se alguém jura pelo altar, não vale; mas, se alguém jura pela oferta que está sobre o altar, então vale!’ Cegos! O que vale mais: a oferta, ou o altar que santifica a oferta? Com efeito, quem jura pelo altar, jura por ele e por tudo o que está sobre ele. E quem jura pelo Templo, jura por ele e por Deus que habita no Templo. E quem jura pelo céu, jura pelo trono de Deus e por aquele que nele está sentado”. - Palavra da Salvação.

Comentário: A denúncia cerrada de Jesus contra os mestres da Lei e os fariseus demonstra sua aversão ao modo de pensar e agir destes grupos, cuja influência religiosa era bem conhecida. Sua pretensa virtude não tinha consistência. Bastava uma análise mais detida para se perceber que não passava de pura fachada. Seus ensinamentos, ao invés de colaborar para as pessoas entrarem no Reino dos Céus acabavam por afastá-las de Deus, uma vez que a doutrina que ensinavam era enganosa. Quanto ao juramento, transmitiam uma doutrina complicada, cheia de casuísmos, para chegar a uma conclusão incorreta. E convenciam as pessoas de muitas outras doutrinas, que para nada serviam. O esforço para converter muita gente para o judaísmo tornava-se inútil. A fé judaica, entendida na perspectiva da hipocrisia farisaica, não era fonte de salvação, mas de condenação. O discurso de Jesus não se dirigia, em primeiro lugar, aos fariseus. Estes não estavam minimamente preocupados com o que Jesus pensava a respeito deles. A destinatária destas palavras fortes era, na verdade, a comunidade cristã. Essa, sim, devia estar atenta para não se deixar contaminar por um modo de vida tão contrário à proposta de Jesus. O Reino exigia dos discípulos sinceridade e transparência, boa fé e honestidade, respeito a Deus e ao próximo. A comunidade cristã deveria caracterizar-se pela prática destas virtudes. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)

Santo Agostinho de Hipona - Doutor da Igreja - 28 de agosto

Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)

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