Memória: SÃO MAXIMILIANO MARIA KOLBE - Presbítero
e Mártir
Primeira Leitura: Livro do
Deuteronômio 10,12-22
Moisés falou ao
povo dizendo: "E agora, Israel, o que é que o Senhor teu Deus te pede?
Apenas que o temas e andes em seus caminhos; que ames e sirvas ao Senhor teu
Deus, com todo o teu coração e com toda a tua alma, e que guardes os
mandamentos e preceitos do Senhor, que hoje te prescrevo para que sejas feliz. Vê:
é ao Senhor teu Deus que pertencem os céus, o mais alto dos céus, a terra e
tudo o que nela existe. No entanto, foi a teus pais que o Senhor se afeiçoou e
amou; e, depois deles, foi à sua descendência, isto é, a vós, que ele escolheu
entre todos os povos, como hoje está provado. Abri, pois, o vosso coração, e
não endureçais mais vossa cerviz, porque o vosso Deus é o Deus dos deuses e o
Senhor dos senhores, o Deus grande, poderoso e terrível, que não faz acepção de
pessoas nem aceita suborno. Ele faz justiça ao órfão e à viúva, ama o estrangeiro
e lhe dá alimento e roupa. Portanto, amai os estrangeiros, porque vós também
fostes estrangeiros na terra do Egito. Temerás o Senhor teu Deus e só a ele servirás;
a ele te apegarás e jurarás por seu nome. Ele é o teu louvor, ele é o teu Deus,
que fez por ti essas coisas grandes e terríveis que viste com teus próprios
olhos. Ao descerem para o Egito, teus pais eram apenas setenta pessoas, e agora
o Senhor teu Deus te fez tão numeroso quanto as estrelas do céu". - Palavra do Senhor.
Comentário: Na vida espiritual persiste um
falso conceito de desapego e de conversão. Se temos um tumor que pode ser
extirpado com êxito, não nos prontificamos ao corte? Quando Deus nos fala em
circuncidarmos o coração", não mostra claramente que devemos cortar de nós
a obstiná-lo? Somos rebeldes, resistentes a amar de verdade. Evidentemente não
trata de nos matarmos, mas de nos libertarmos do que nos causa morte. Será com
sofrimento, por certo que o faremos, mas se desejamos o vosso bem, devemos
enfrentar essa dor em vista da "saúde" espiritual. Deus parece
dizer-nos: se me amais, amai-vos! Procurai vosso bem! Amo-vos eu, busco vosso
bem. Seremos tão obtusos de coração para que não apreciemos o nosso bem? Quando
haveremos de compreender que as infidelidades" a Deus, que é Amor, Vida, Felicidade,
redundam em prejuízo nosso? Privamo-nos de amor, felicidade, vida: fechamo-nos,
em vez de os abrirmos. O verdadeiro culto de Deus é intercambio de amor; não
formalismo, mas conversão. (Missal
Cotidiano)
Salmo: 147 (148),12-13.
14-15. 19-20 (R. 12a)
Glorifica o
Senhor, Jerusalém!
Glorifica o Senhor,
Jerusalém! Ó Sião, canta louvores ao teu Deus! Pois reforçou com segurança as
tuas portas, e os teus filhos em teu seio abençoou. A paz em teus limites
garantiu e te dá como alimento a flor do trigo. Ele envia suas ordens para a
terra, e a palavra que ele diz corre veloz. Anuncia a Jacó sua palavra, seus
preceitos, suas leis a Israel. Nenhum povo recebeu tanto carinho, e nenhum
outro revelou os seus preceitos.
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 17,22-27
Naquele tempo, quando Jesus e os seus discípulos
estavam reunidos na Galileia, ele lhes disse: “O Filho do Homem vai ser entregue
nas mãos dos homens. Eles o matarão, mas no terceiro dia ele ressuscitará”. E
os discípulos ficaram muito tristes. Quando chegaram a Cafarnaum, os cobradores
do imposto do Templo aproximaram-se de Pedro e perguntaram: “O vosso mestre não
paga o imposto do Templo?” Pedro respondeu; “Sim, paga”. Ao entrar em casa,
Jesus adiantou-se, e perguntou: “Simão, que te parece: Os reis da terra cobram
impostos ou taxas de quem: dos filhos ou dos estranhos?” Pedro respondeu: “Dos
estranhos!” Então Jesus disse: “Logo os filhos são livres. Mas, para não
escandalizar essa gente, vai ao mar, lança o anzol, e abre a boca do primeiro
peixe que pescares. Ali encontrarás uma moeda; pega então a moeda e vai
entregá-la a eles, por mim e por ti”. -
Palavra da Salvação.
Comentário: Jesus encontrou-se numa
situação constrangedora para sua consciência de Filho de Deus, quando quiseram
saber se ele pagava, ou não, o imposto devido ao templo de Jerusalém. Os
galileus, marginalizados do contexto religioso judaico, recusavam-se a pagá-lo.
Isso gerava sérios conflitos. A resposta de Pedro aos cobradores de impostos
mostra que Jesus não estava disposto a criar confusão por algo sem relevância.
Entretanto, Jesus tinha consciência de estar dispensado de recolher o imposto
do templo, tido como o lugar escolhido por Deus para estabelecer sua habitação.
Sua condição de Filho de Deus isentava-o deste imposto. A submissão de Jesus à
exigência da Lei tinha uma motivação pastoral. Ele não queria escandalizar os
cobradores de impostos, ou seja, não queria criar neles resistência em relação
ao Reino, nem fechá-los para uma eventual acolhida de sua mensagem. Uma atitude
intransigente de Jesus, neste caso, poderia ter como efeito afastar dele
pessoas que já não gozavam da estima do povo. Para elas Jesus se sentia enviado
de modo especial. Foi Pedro quem pagou o imposto por si e por Jesus. Este gesto
singelo ligava, definitivamente, seu destino ao do Mestre. Apesar dos percalços
por que passaria sua relação com o Mestre, a sorte de ambos estava irremediavelmente
ligadas. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)
São Maximiliano Maria Kolbe - Mártir -
14 de agosto
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
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