Evangelho Comentado do Dia 26/06/2017 12ª segunda-feira do Tempo Comum

Primeira Leitura: Livro do Gênesis 12,1-9

Naqueles dias, o Senhor disse a Abrão: “Sai da tua terra, da tua família e da casa do teu pai, e vai para a terra que eu te vou mostrar. Farei de ti um grande povo e te abençoarei: engrandecerei o teu nome, de modo que ele se torne uma bênção. Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão abençoadas todas as famílias da terra!” E Abrão partiu, como o Senhor lhe havia dito, e Ló foi com ele. Tinha Abrão setenta e cinco anos, quando partiu de Harã. Ele levou consigo sua mulher Sarai, seu sobrinho Ló e todos os bens que possuíam, bem como todos os escravos que haviam adquirido em Harã. Partiram rumo à terra de Canaã e ali chegaram. Abrão atravessou o país até o santuário de Siquém, até o carvalho de Moré. Os cananeus estavam então naquela terra. O Senhor apareceu a Abrão e lhe disse: “Darei esta terra à tua descendência”. Abrão ergueu ali um altar ao Senhor que lhe tinha aparecido. De lá, deslocou-se em direção ao monte que estava a oriente de Betel, onde armou sua tenda, com Betel a ocidente e Hai a oriente. Ali construiu também um altar ao Senhor, e invocou o seu nome. Depois, de acampamento em acampamento, Abrão foi até o Negueb. - Palavra do Senhor. 

Comentário: A leitura leva-nos ao ambiente de uma estação ou ao tombadilho de uma nau que vai partir: a separação do emigrante. Não é o turista que viaja para conhecer ou espairecer, contando com um próximo retorno. É o afastamento de quem deixa tudo. Como pesa este "tudo", feito sobretudo de pessoas queridas, vultos amados de cuja presença não mais se gozará na terra! Nesse clima se coloca a voz de Deus, não transmitida por alto-falantes, não atordoante, pelo menos na normalidade das vocações porém "lida" nos acontecimentos. A experiência de Abraão, incessantemente repetida em nós, requer capacidade de leitura, supõe prévia "alfabetização". Trata-se de uma capacidade vital de atenção à vontade de Deus. É o dom que nos concede o Espírito, de participar um pouco na tensão jubilosa em direção à vontade do Pai que constituiu o roteiro da vida de Jesus. Atitude nada débil ou infantil. Atitude que pressupõe ideias claras e vontade decidida de viver intensamente, momento por momento, mas ignorando o itinerário e mesmo aonde nos chamará o Pai no instante seguinte. (Missal Cotidiano)

Salmo: 32,12-13. 18-19. 20.22 (R. 12b)
Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança!

Feliz o povo cujo Deus é o Senhor, e a nação que escolheu por sua herança! Dos altos céus o Senhor olha e observa; ele se inclina para olhar todos os homens. Mas o Senhor pousa o olhar sobre os que o temem, e que confiam esperando em seu amor, para da morte libertar as suas vidas e alimentá-los quando é tempo de penúria. No Senhor nós esperamos confiantes, porque ele é nosso auxílio e proteção! Sobre nós venha, Senhor, a vossa graça, da mesma forma que em vós nós esperamos!

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 7,1-5

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 'Não julgueis, e não sereis julgados. Pois, vós sereis julgados com o mesmo julgamento com que julgardes; e sereis medidos, com a mesma medida com que medirdes. Por que observas o cisco no olho do teu irmão, e não prestas atenção à trave que está no teu próprio olho? Ou, como podes dizer ao teu irmão: 'deixa-me tirar o cisco do teu olho', quando tu mesmo tens uma trave no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu próprio olho, e então enxergarás bem para tirar o cisco do olho do teu irmão. - Palavra da Salvação.

Comentário: O discípulo está terminantemente proibido de julgar. Tal proibição deve ser bem entendida. Julgar diz respeito à decisão sobre a salvação ou a condenação do próximo. Somente a Jesus compete dizer qual será a sorte eterna de uma pessoa. A ninguém mais! Quando alguém se arvora em juiz dos outros, comete uma série de equívocos. Tende a ser excessivamente severo e rigoroso, a ponto de faltar de misericórdia. A condenação do próximo parece dar-lhe prazer, não sua salvação. Em contrapartida, quem julga os outros prima por minimizar seus próprios pecados e limitações, mesmo sendo graves e dignos de reprovação. A forma minuciosa como analisa a vida alheia não o leva a perceber a enormidade de suas próprias faltas. É pura hipocrisia preocupar-se com os pequenos defeitos dos outros e conviver, tranquilamente, com os próprios erros. Antes de querer bisbilhotar a vida do próximo, para condená-lo, o hipócrita deveria por ordem na própria casa, para não ser vítima da condenação que deseja para o outro. O critério de juízo a ser aplicado por Deus corresponderá ao que se usa no trato com os irmãos. Rigor impiedoso será usado com os impiedosos. Misericórdia infinita encontrará quem tiver sido misericordioso. O discípulo prudente não pode enganar-se. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)

Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)

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