
Félix nasceu em Nicósia, na Itália, em 5 de novembro de 1715 recebendo
no batismo o nome de Tiago Amoroso, filho de Filipe Amoroso e Carmela Pirro, de
origem humilde e analfabeto. Diz o postulador de sua causa de canonização,
padre Florio Tessari: "Órfão de pai desde seu nascimento, era proveniente
de uma família que conseguia sobreviver com muita dificuldade". Aprendeu
muito cedo a arte de sapateiro, exercendo depois tal ofício, até à idade de 28
anos. Foi deste modo, a principal fonte de sustento para sua família.
Vivia próximo ao convento dos frades capuchinhos.
Frequentava a comunidade dos frades e admirava o seu modo de viver. Sempre que
visitava o convento, sentia-se fortemente atraído por aquela vida: alegria na
austeridade, liberdade na pobreza, penitência, oração, caridade e espírito
missionário.
Aos 18 anos de idade, em 1735, bateu à porta do convento,
pedindo para ser acolhido como irmão leigo, por ser analfabeto. A resposta foi
negativa. Porém insistiu muitas vezes, sem se cansar. Após dez anos de espera,
foi acolhido na Ordem dos Frades Menores Capuchinhos com o nome de irmão Félix
de Nicósia. A devoção à
Eucaristia, à Imaculada Conceição e a São Francisco foram a grande luz da sua
vida. Após o noviciado, foi destinado ao Convento de Nicosia, sua terra, sendo
ali encarregado da horta, cozinheiro, sapateiro, enfermeiro, porteiro e,
sobretudo esmoleiro até ao dia da sua morte.
Afirma o padre Florio Tessari: "Analfabeto, mas não de
Deus e de seu Espírito, Félix entendeu que o segredo da vida não consiste em
indicar, com força, a Deus, a nossa vontade, mas em fazer sempre alegremente a
vontade dele. Essa simples descoberta lhe permitiu ver sempre, em tudo e apesar
de tudo, Deus e seu amor; particularmente onde é mais difícil identificá-lo.
Deixando-se somente invadir e preencher-se de Deus, ia imediatamente ao coração
das coisas, à raiz da vida, onde tudo se recompõe na sua originária harmonia.
Para fazer isso não precisa muita coisa, não precisa tantas palavras. Basta a
essencial sabedoria do coração onde habita, fala e age o Espírito".
Nos seus contatos diários com o povo, era generoso em dar
bons conselhos. Realizou prodígios que lhe mereceram a fama de taumaturgo.
Nutria amor intenso a Nossa Senhora das Dores. Grande parte da noite permanecia
diante do Santíssimo. Considerava-se verdadeiramente feliz na sua vocação. No
convento era notado, sobretudo, pela obediência. Foi conselheiro espiritual,
guia e diretor de almas simples e também de sábios e eclesiásticos. Teve o dom
da profecia e realizou numerosos milagres.
Morreu no dia 31 de maio de 1787. Foi
beatificado pelo papa Leão XIII em 12 de fevereiro de 1888 e proclamado santo
pelo papa Bento XVI no dia 23 de outubro de 2005.
Fonte: Edições Paulinas - procasp.org.br
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