
«Deus todo-poderoso [...] sendo soberanamente bom, nunca
permitiria que qualquer mal existisse nas suas obras se não fosse
suficientemente poderoso e bom para do próprio mal, fazer surgir o bem».
CIC-312. Assim, com o tempo, é possível descobrir que Deus,
na sua omnipotente Providência, pode tirar um bem das consequências dum mal
(mesmo moral), causado pelas criaturas: «Não, não fostes vós – diz José a seus
irmãos – que me fizestes vir para aqui. Foi Deus. [...] Premeditastes contra
mim o mal: o desígnio de Deus aproveitou-o para o bem [...] e um povo numeroso
foi salvo» (Gn, 45,8; 50,20). Do maior mal moral jamais praticado, como foi o
repúdio e a morte do Filho de Deus, causado pelos pecados de todos os homens,
Deus, pela superabundância da sua graça, tirou o maior dos bens: a glorificação
de Cristo e a nossa redenção. Mas nem por isso o mal se transforma em bem.
CIC-313. «Tudo concorre para o bem daqueles que amam a Deus»
(Rm 8,28). O testemunho dos santos não cessa de confirmar esta verdade:
Assim, Santa Catarina de Sena diz aos «que se escandalizam e
se revoltam contra o que lhes acontece»: «Tudo procede do amor, tudo está
ordenado para a salvação do homem, e não com nenhum outro fim».
E São Tomás Moro, pouco antes do seu martírio, consola a
filha com estas palavras: «Nada pode acontecer-me que Deus não queira. E tudo o
que Ele quer, por muito mau que nos pareça, é, na verdade, muito bom».
E Juliana de Norwich: «Compreendi, pois, pela graça de Deus,
que era necessário ater-me firmemente à fé [...] e crer, com não menos firmeza,
que todas as coisas serão para bem [...]».
314. Nós cremos firmemente que Deus é o Senhor do mundo e da
história. Muitas vezes, porém, os caminhos da sua Providência nos são
desconhecidos. Só no fim, quando acabar o nosso conhecimento parcial e virmos
Deus «face a face» (1 Cor 13,12), é que nos serão plenamente conhecidos os
caminhos pelos quais, mesmo através do mal e do pecado, Deus terá conduzido a
criação ao repouso desse Sábado definitivo, em vista do qual criou o céu e a
terra.
CIC- 324. A permissão divina do mal físico e do mal moral é
um mistério, que Deus esclarece por seu Filho Jesus Cristo, morto e ressuscitado
para vencer o mal. A fé nos dá a certeza de que Deus não permitiria o mal, se
do próprio mal não fizesse sair o bem, por caminhos que só na vida eterna
conheceremos plenamente.
Foto retirada da internet
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