Prefácio Comum - Ofício do dia
Cor: Verde - Ano “A” Mateus
Antífona: Salmo
30,3-4 Sede o rochedo que me abriga, a casa bem defendida que me salva. Sois
minha fortaleza e minha rocha; para honra do vosso nome, vós me conduzis e
alimentais.
Oração do Dia: Ó Deus, que prometestes permanecer nos corações sinceros e
retos, dai-nos, por vossa graça, viver de tal modo, que possais habitar em nós.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
Primeira Leitura: Carta aos Hebreus
11,1-7
Irmãos, a fé é um modo de já possuir o que ainda se espera,
a convicção acerca de realidades que não se veem. Foi a fé que valeu aos antepassados
um bom testemunho. Foi pela fé que compreendemos que o universo foi organizado
por uma palavra de Deus. Assim, as coisas visíveis provêm daquilo que não se
vê. Foi pela fé que Abel ofereceu a Deus um sacrifício melhor que o de Caim; e
por causa dela, ele foi declarado justo, pois Deus aprovou a sua oferta. Graças
a ela, mesmo depois de morto, Abel ainda fala! Foi pela fé que Henoc foi
arrebatado, para não ver a morte; e não mais foi encontrado, porque Deus o
arrebatou. Antes de ser arrebatado, porém, recebeu o testemunho de que foi
agradável a Deus. Ora, sem a fé é impossível ser-lhe agradável, pois aquele que
se aproxima de Deus deve crer que ele existe e que recompensa os que o
procuram. Foi pela fé que Noé, avisado divinamente daquilo que ainda não se
via, levou a sério o oráculo e construiu uma arca para salvar a sua família.
Pela fé, ele se separou do mundo, tornando-se herdeiro da justiça que se obtém
pela fé. - Palavra do Senhor.
Comentário: Como as grandes personagens
do gênesis, também nós somos chamados a ver, na fé, a presença e a ação de Deus
em nossa avia. O Concílio Vaticano II nos exorta a fazê-lo: “O povo de Deus,
movido pela fé, que o faz crer ser ele guiado pelo Espírito do Senhor, que
enche o universo, procura discernir nos acontecimentos, nas buscas e nas
aspirações de que participa juntamente com os outros homens de nosso tempo,
quais os verdadeiros sinais da presença ou do desígnio de Deus. De fato, a fé
ilumina tudo com uma luz nova e revela as intenções de Deus sobre a vocação
integral do homem e, por isso, orienta a inteligência para soluções plenamente
humanas... Que pensa a Igreja do homem? Que parece ser recomendável para a
edificação da sociedade atual? Qual é o significado último da atividade humana
no universo? Espera-se uma resposta para tais perguntas. Com isto,
manifestar-se-á ainda com mais evidência que o povo de Deus e a humanidade,
dentro da qual está inserido, se prestam serviço recíproco, embora a missão da
Igreja seja de natureza religiosa e, por isso, mesmo profundamente humana”
(Missal Cotidiano)
Salmo: 144 (145),2-3.
4-5. 10-11 (R. (Cf. 1b)
Bendirei o
vosso nome pelos séculos, Senhor!
Todos os dias
haverei de bendizer-vos, hei de louvar o vosso nome para sempre. Grande é o
Senhor e muito digno de louvores, e ninguém pode medir sua grandeza.
Uma idade conta à
outra vossas obras e publica os vossos feitos poderosos; proclamam todos o
esplendor de vossa glória e divulgam vossas obras portentosas!
Que vossas obras, ó
Senhor, vos glorifiquem, e os vossos santos com louvores vos bendigam! Narrem a
glória e o esplendor do vosso reino e saibam proclamar vosso poder!
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 9,2-13
Naquele tempo, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, e os
levou sozinhos a um lugar à parte sobre uma alta montanha. E transfigurou-se
diante deles. Suas roupas ficaram brilhantes e tão brancas como nenhuma
lavadeira sobre a terra poderia alvejar. Apareceram-lhe Elias e Moisés, e estavam
conversando com Jesus. Então Pedro tomou a palavra e disse a Jesus: “Mestre, é
bom ficarmos aqui. Vamos fazer três tendas: uma para ti, outra para Moisés e
outra para Elias”.
Pedro não sabia o que dizer, pois estavam todos com muito
medo. Então desceu uma nuvem e os encobriu com sua sombra. E da nuvem saiu uma
voz: “Este é o meu Filho amado. Escutai o que ele diz!” E, de repente, olhando
em volta, não viram mais ninguém, a não ser somente Jesus com eles.
Ao descerem da montanha, Jesus ordenou que não contassem a
ninguém o que tinham visto, até que o Filho do Homem tivesse ressuscitado dos
mortos. Eles observavam esta ordem, mas comentavam entre si o que queria dizer
“ressuscitar dos mortos”. Os três discípulos perguntaram a Jesus: “Por que os
mestres da Lei dizem que antes deve vir Elias?”
Jesus respondeu: “De fato, antes
vem Elias, para pôr tudo em ordem. Mas, como dizem as Escrituras, que o Filho
do Homem deve sofrer muito e ser rejeitado? Eu, porém, vos digo: Elias já veio,
e fizeram com ele tudo o que quiseram, exatamente como as Escrituras falaram a
respeito dele. - Palavra
da Salvação.
Comentários:
A
transfiguração nos mostra que Jesus, verdadeiro homem, vive todas as dimensões
da existência humana, ou seja, da glória até o sofrimento e a morte. No alto do
Monte Tabor, a sua glória torna-se manifesta, porém Jesus está diante de Moisés
e Elias, ou seja, diante de todas as profecias que foram feitas em relação a
ele, principalmente as que se referem à sua morte e ressurreição. E Jesus nos
mostra que a verdadeira realização humana encontra-se em fazer a vontade de
Deus, ou seja, amar até o fim. A morte de cruz foi colocada pelos homens como
condição para que Jesus amasse até o fim, e Jesus não fugiu do seu compromisso,
nos mostrando que é perfeitamente possível cumprir a vontade do Pai até o fim.
(CNBB)
A
transfiguração é a segunda das três grandes revelações que marcam a luta
sofrida mas vitoriosa do reino de Deus na pessoa de Jesus. O batismo fora disto
o preâmbulo divino. A paixão e a ressurreição serão o acabamento. Agora é o
momento da revelação aos discípulos: em Jesus, Messias sofredor e vitorioso.
Deus manifesta sua glória e seu poder de salvação. A transfiguração é uma
exortação viva para que escutemos Jesus quando fala dos seus sofrimentos e da
sua morte (e quando estes se renovam em cada um de nós e na Igreja), sem deixar
de reconhecê-lo como Messias definitivo, como o Servil fiel de Deus. A
incompreensão dos discípulos antes da ressurreição continua profunda. A Igreja
e os discípulos antes da ressurreição continua profunda. A Igreja e os
discípulos são chamados a “encarnar-se” no mundo, a estarem presentes nas suas
estruturas, mas somente par transformá-lo, aceitando morrer ao sucesso terreno
e a qualquer forma de auto-segurança. Sua vitória aparecerá somente quando,
abatidos pela morte, vão ressurgir em um mundo que eles mesmos ajudaram a
transformar. (Padre Jaldemir
Vitório/Jesuíta)
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet
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