7ª Semana do Tempo Comum - 3ª Semana do Saltério
Prefácio Comum - Ofício do dia
Cor: Verde - Ano “A” Mateus
Antífona: Salmo
12,6 Confiei, Senhor, na vossa misericórdia; meu coração exulta porque
me salvais. Cantarei ao Senhor pelo bem que me fez.
Oração do Dia: Concedei, ó Deus todo-poderoso, que, procurando conhecer sempre
o que é reto, realizemos vossa vontade em nossas palavras e ações. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso
Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
Primeira Leitura: Livro do
Eclesiástico 6,5-17
Uma palavra amena multiplica os amigos e acalma os inimigos;
uma língua afável multiplica as saudações. Sejam numerosos os que te saúdam,
mas teus conselheiros, um entre mil. Se queres adquirir um amigo, adquire-o na
provação; e não te apresses em confiar nele. Porque há amigo de ocasião, que não
persevera no dia da aflição. Há amigo que passa para a inimizade, e que revela
as desavenças para te envergonhar. Há amigo que é companheiro de mesa e que não
persevera no dia da necessidade.
Quando fores bem-sucedido, ele será como teu igual e, sem
cerimônia, dará ordens a teus criados. Mas, se fores humilhado, ele estará
contra ti e se esconderá da tua presença. Afasta-te dos teus inimigos e toma
cuidado com os amigos. Um amigo fiel é poderosa proteção: quem o encontrou,
encontrou um tesouro. Ao amigo fiel não há nada que se compare, é um bem
inestimável. Um amigo fiel é um bálsamo de vida; os que temem o Senhor vão
encontrá-lo. Quem teme o Senhor, conduz bem a sua amizade: como ele é, tal será
o seu amigo. - Palavra do Senhor.
Comentário: Existe uma amizade humana que
está entre os mais altos valores da vida. E existe uma amizade no Senhor, ainda
mais constante e profunda, que se torna “comunhão” na Igreja. Estamos longe
ainda, no livro do Sirácida, da profundeza que terão essas amizades espirituais
na era cristã. Jesus chamará amigos a seus discípulos até na hora da traição, a
revela que não existe amizade quando não se é capaz de renunciar a si próprio e
à vida em favor dos amigos. (Missal
Cotidiano)
Salmo: 118, 12. 16. 18.
27. 34. 35 (R. 35a)
Guiai-me
pela estrada do vosso ensinamento!
Ó Senhor, vós sois
bendito para sempre; os vossos mandamentos ensinai-me!
Minha alegria é
fazer vossa vontade; eu não posso esquecer vossa palavra.
Abri meus olhos, e
então contemplarei as maravilhas que encerra a vossa lei!
Fazei-me conhecer
vossos caminhos, e então meditarei vossos prodígios!
Dai-me o saber, e
cumprirei a vossa lei, e de todo o coração a guardarei.
Guiai meus passos
no caminho que traçastes, pois só nele encontrarei felicidade.
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 10,1-12
Naquele tempo, Jesus foi para o território da Judéia, do
outro lado do rio Jordão. As multidões se reuniram de novo em torno de Jesus. E
ele, como de costume, as ensinava. Alguns fariseus se aproximaram de Jesus.
Para pô-lo à prova, perguntaram se era permitido ao homem divorciar-se de sua
mulher.
Jesus perguntou: “O que Moisés vos ordenou?” Os fariseus
responderam: “Moisés permitiu escrever uma certidão de divórcio e despedi-la”. Jesus
então disse: “Foi por causa da dureza do vosso coração que Moisés vos escreveu
este mandamento. No entanto, desde o começo da criação, Deus os fez homem e
mulher. Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e os dois serão uma só
carne. Assim, já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, o
homem não separe!”
Em casa, os discípulos fizeram,
novamente, perguntas sobre o mesmo assunto. Jesus respondeu: “Quem se divorciar
de sua mulher e casar com outra, cometerá adultério contra a primeira. E se a
mulher se divorciar de seu marido e casar com outro, cometerá adultério”. - Palavra da Salvação.
Comentários:
A nossa
vida é condicionada por leis que os homens fizeram, às quais nós devemos nos
submeter para viver na legalidade. Porém, devemos ter consciência do fato de
que, nem tudo o que é legal, é justo, no sentido pleno da palavra. Podemos
citar alguns exemplos como a questão dos juros: é legal para o banco pagar
menos de 1% ao mês para cadernetas de poupança e cobrar mais de 10% ao mês por
empréstimos que realiza. É legal na sociedade brasileira o divórcio que,
perante os olhos de Deus, não conduz o homem à justiça, mas sim ao pecado e à
morte, pois desrespeita compromissos e direitos de cônjuges, filhos, da
comunidade eclesial e da própria sociedade. (CNBB)
Ao
exprimir seu pensamento a respeito do matrimônio, Jesus denunciava uma
injustiça cometida contra as mulheres, procurando prevenir seus discípulos a
não praticá-la. A Lei mosaica era explícita no tocante ao divórcio. Lê-se no
Deuteronômio: "Quando um homem se casa com uma mulher e consuma o
matrimônio, se depois ele não gosta mais dela, por ter visto nela alguma coisa
inconveniente, escreva para ela um documento de divórcio e o entregue a ela,
deixando-a sair de casa, em liberdade". A Lei previa o caso de sucessivos
repúdios da mulher. Portanto, ela ficava sob a tutela do marido e dependia de
seu humor. Bastava um pequeno deslize, ou algo que desagradasse o marido, para
ser repudiada. Uma situação de evidente injustiça, no parecer de Jesus, com a
qual não podia pactuar. Por isso, ele saiu em defesa das mulheres com dois
argumentos. O primeiro referia-se ao questionamento da Lei. O divórcio
consistia numa espécie de concessão divina à mesquinhez humana. Não podendo suportar
algo superior, Deus se contentava em permitir aos homens algo inferior. Mas
Jesus estava ali para defender a verdadeira vontade divina. O segundo consistiu
em mostrar que o divórcio é impossível, considerando o texto bíblico que lhe
serve de fundamento. Se marido e mulher formam uma só carne, como é possível
falar em divórcio? Repudiando a mulher, o homem desfazia-se de uma parte de si
mesmo. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet
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