6ª Semana do Tempo Comum - 2ª Semana do Saltério
Prefácio Comum - Ofício do dia
Cor: Verde - Ano “A” Mateus
Antífona: Salmo
30,3-4 Sede o rochedo que me abriga, a casa bem defendida que me salva. Sois
minha fortaleza e minha rocha; para honra do vosso nome, vós me conduzis e
alimentais.
Oração do Dia: Ó Deus, que prometestes permanecer nos corações sinceros e
retos, dai-nos, por vossa graça, viver de tal modo, que possais habitar em nós.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
Primeira Leitura: Livro do Gênesis
9,1-13
Deus abençoou Noé e seus filhos, dizendo-lhes: Sede
fecundos, multiplicai-vos e enchei a terra. Vós sereis objeto de medo e terror para
todos os animais da terra, todas as aves do céu, tudo o que se move sobre a
terra e todos os peixes do mar: eis que os entrego todos em vossas mãos. Tudo o
que vive e se move vos servirá de alimento. Entrego-vos tudo, como já vos dei
os vegetais. Contudo, não deveis comer carne com sangue, que é sua vida. Da
mesma forma, pedirei contas do vosso sangue, que é vida, a qualquer animal. E
ao homem pedirei contas da vida do homem, seu irmão. Quem derramar sangue
humano, por mãos de homem terá seu sangue derramado, porque o homem foi feito à
imagem de Deus. Quanto a vós, sede fecundos e multiplicai-vos, enchei a terra e
dominai-a.
Disse Deus a Noé e a seus filhos: Eis que vou estabelecer
minha aliança convosco e com vossa descendência, com todos os seres vivos que
estão convosco: aves, animais domésticos e selvagens,
enfim, com todos os animais da terra, que saíram convosco da arca. Estabeleço
convosco a minha aliança: nenhuma criatura será mais exterminada pelas águas do
dilúvio, e não haverá mais dilúvio para devastar a terra'. E Deus disse: Este é
o sinal da aliança que coloco entre mim e vós, e todos os seres vivos que estão
convosco, por todas as gerações futuras. Ponho meu arco nas nuvens como sinal
de aliança entre mim e a terra. - Palavra do Senhor.
Comentário: Deus renova com o homem sua
promessa de fidelidade, incluída na bênção dada a Adão (Gn 1 ,26ss), e lhe
confia o domínio da terra. Deus e o homem são aliados na edificação do mundo.
"Para os crentes uma coisa é certa: a atividade humana individual e
coletiva, ou seja, aquele ingente esforço com o qual os homens no curso dos
séculos procuram melhorar as próprias condições de vida, considerado em si
mesmo, corresponde às intenções de Deus... Os cristãos, portanto, não pretendem
contrapor os produtos da inteligência e da capacidade do homem ao poder de
Deus, como se a criatura racional fosse rival do Criador; pelo contrário, estão
persuadidos de que as vitórias da humanidade são sinal da grandeza de Deus e
fruto do seu inefável desígnio. E quanto mais cresce o poder dos homens, tanto
mais se estende e se amplia sua responsabilidade, quer individual, quer
coletiva. Por aí se vê como a mensagem cristã, longe de dispensar o homem do
dever de edificar o mundo, longe de incitá-lo a desinteressar-se do bem dos
seus semelhantes, ao invés, empenha-o em tudo isso, por uma obrigação ainda
mais rigorosa". (Missal Cotidiano)
Salmo: 101, 16-18. 19-21.
29.22-23 (R. 20b)
O Senhor olhou
a terra do alto céu
As nações
respeitarão o vosso nome, e os reis de toda a terra, a vossa glória; quando o
Senhor reconstruir Jerusalém e aparecer com gloriosa majestade, ele ouvirá a
oração dos oprimidos e não desprezará a sua prece.
Para as futuras
gerações se escreva isto, e um povo novo a ser criado louve a Deus. Ele
inclinou-se de seu templo nas alturas, e o Senhor olhou a terra do alto céu,
para os gemidos dos cativos escutar e da morte libertar os condenados.
Assim também a
geração dos vossos servos terá casa e viverá em segurança, e ante vós se
firmará sua descendência. Para que cantem o seu nome em Sião e louve ao Senhor
Jerusalém, quando os povos e as nações se reunirem e todos os impérios o
servirem.
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 8,27-33
Naquele tempo: Jesus partiu com seus discípulos para os
povoados de Cesaréia de Filipe. No caminho perguntou aos discípulos: Quem dizem
os homens que eu sou? Eles responderam: Alguns dizem que tu és João Batista; outros
que és Elias; outros, ainda, que és um dos profetas. Então ele perguntou: E
vós, quem dizeis que eu sou? Pedro respondeu: Tu és o Messias. Jesus
proibiu-lhes severamente de falar a alguém a seu respeito. Em seguida, começou
a ensiná-los, dizendo que o Filho do Homem devia sofrer muito, ser rejeitado
pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei, devia ser morto, e ressuscitar
depois de três dias. Ele dizia isso abertamente. Então Pedro tomou Jesus à
parte e começou a repreendê-lo. Jesus voltou-se, olhou para os discípulos e
repreendeu a Pedro, dizendo: Vai para longe de mim, Satanás! Tu não pensas como
Deus, e sim como os homens. - Palavra
da Salvação.
Comentários:
A
resposta que damos à pergunta que Jesus faz aos discípulos e a cada um de nós
no Evangelho de hoje mostra principalmente o significado que ele tem em nossas
vidas e exige coerência no relacionamento que nós temos com ele. Para Pedro,
Jesus é o Messias, o enviado de Deus, o Ungido, o Salvador, mas Pedro é
incoerente no relacionamento, pois não quer submeter-se a ele e aceitar os
caminhos da salvação. Assim também acontece conosco: dizemos que Jesus é amor,
mas não amamos; que é Deus, mas não o servimos; que é o enviado do Pai, mas não
o ouvimos; que é nosso irmão, mas não criamos fraternidade. (CNBB)
A
pessoa de Jesus não se enquadrava nas categorias da época e era interpretada de
formas variadas. Seu modo de ser austero e a maneira incisiva de sua pregação
levavam alguns a confundi-lo com João Batista ou com Elias. Pensava-se que
Jesus fosse uma espécie de revivescência destas figuras. A postura de Jesus era
também identificada com as dos profetas do passado, cujas vidas pareciam
servir-lhe de inspiração. Jesus quis saber a opinião dos discípulos a seu
respeito, por não estar seguro da exatidão do modo como o consideravam. A
resposta foi dada por Pedro, em nome do grupo, de maneira correta e convenceu
Jesus. Ele, de fato, era o Messias. Entretanto, Jesus se sentiu na obrigação de
oferecer aos discípulos pistas para a correta compreensão de sua condição
messiânica. Seu messianismo o faria confrontar-se com a rejeição por parte das
autoridades e com a morte violenta. Mas, isto não seria tudo. Ele estava também
destinado à ressurreição. O Messias Jesus enfrentaria a cruz. Os discípulos
tiveram que fazer um esforço gigantesco para introduzir o sofrimento na sua
concepção messiânica. As expectativas em voga giravam em torno de um futuro
Messias revestido de glória e poder. Jamais se esperava um Messias sofredor,
como Jesus se proclamava ser. Os discípulos viram-se, pois, na obrigação de
refazer seus esquemas. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet
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