
Era um índio pobre,
pertencia à mais baixa casta do Império Azteca, sem ser, entretanto, um
escravo. Dedicava-se ao difícil trabalho no campo e à fabricação de esteiras.
Possuía um pedaço de terra, onde vivia feliz com a esposa, numa pequena casa,
mas não tinha filhos.
Atraído pela
doutrina dos padres franciscanos que chegaram ao México em 1524, se converteu e
foi batizado, junto como sua esposa. Receberam o nome cristão de João Diego e Maria Lúcia,
respectivamente. Era um homem dedicado, religioso, que sempre se retirava para
as orações contemplativas e penitências. Costumava caminhar de sua vila à
Cidade do México, a quatorze milhas de distância, para aprender a Palavra de
Cristo. Andava descalço e vestia, nas manhãs frias, uma roupa de tecido grosso
de fibra de cactos como um manto, chamado tilma ou ayate, como todos de sua
classe social.
A esposa, Maria
Lúcia, ficou doente e faleceu em 1529. Ele, então, foi morar com seu tio,
diminuindo a distância da igreja para nove milhas. Fazia esse percurso todo
sábado e domingo, saindo bem cedo, antes do amanhecer. Durante uma de suas idas
à igreja, no dia
9 de dezembro de 1531, por volta de três horas e meia, entre a vila e a
montanha, ocorreu a primeira aparição de Nossa Senhora de Guadalupe, num lugar
hoje chamado "Capela do Cerrinho", onde a Virgem Maria o
chamou em sua língua nativa, nahuatl, dizendo: "Joãozinho, João
Dieguito", "o mais humilde de meus filhos", "meu filho
caçula", "meu queridinho".
A Virgem o
encarregou de pedir ao bispo, o franciscano João de Zumárraga, para construir
uma igreja no lugar da aparição. Como o bispo não se convenceu, ela sugeriu que
João Diego insistisse. No dia seguinte, domingo, voltou a falar com o bispo,
que pediu provas concretas sobre a aparição.
Na terça-feira, 12 de dezembro,
João Diego estava indo à cidade quando a Virgem apareceu e o consolou. Em seguida, pediu que ele colhesse flores
para ela no alto da colina de Tepeyac. Apesar do frio inverno, ele encontrou
lindas flores, que colheu, colocou no seu manto e levou para Nossa Senhora. Ela
disse que as entregasse ao bispo como prova da aparição. Diante do bispo, João Diego abriu sua túnica,
as flores caíram e no tecido apareceu impressa a imagem de Nossa Senhora de
Guadalupe. Tinha, então, cinquenta e sete anos.
Após o milagre de
Guadalupe, foi morar numa sala ao lado da capela que acolheu a sagrada imagem,
depois de ter passado seus negócios e propriedades ao seu tio. Dedicou o resto
de sua vida propagando as aparições aos seus conterrâneos nativos, que se
convertiam. Ele amou, profundamente, a santa eucaristia, e obteve uma especial permissão
do bispo para receber a comunhão três vezes na semana, um acontecimento
bastante raro naqueles dias. João Diego faleceu no dia 30 de maio de 1548, aos setenta
e quatro anos, de morte natural.
O papa João Paulo II, durante
sua canonização em 2002, designou a festa litúrgica para 9 de dezembro, dia da
primeira aparição, e louvou
São João Diego, pela sua simples fé nutrida pelo catecismo, como um modelo de
humildade para todos nós.
ORAÇÃO: Bendito João Diego, índio bom e cristão, a quem o
povo simples sempre considerou um homem santo! Pedimos que acompanhes a Igreja
que peregrina no México, para que cada dia se torne mais evangelizadora e
missionária. Alenta os bispos, sustenta os sacerdotes, suscita novas e santas
vocações, ajuda a todos os que entregam sua vida à causa de Cristo e a extensão
de seu Reino. Feliz João Diego, homem fiel e verdadeiro! A ti encomendamos nossas irmãs e irmãos leigos, para que chamados
à santidade, impregnem todos os âmbitos da vida social com o espírito
evangélico. Abençoa as famílias, fortalece os esposos em seu casamento, apóia
os esforços dos pais para que eduquem seus filhos de forma cristã. Veja a dor
dos que sofrem em seu corpo e em seu espírito, dos que padecem de pobreza,
solidão, marginalidade ou ignorância. Que todos, governantes e povo, atuem
dentro da justiça e do respeito pela dignidade de cada homem, para que assim se
consolide a paz. Amado João Diego, “a águia que fala, mostre-nos o caminho que
leva à Virgem Morena de Tepeyac, para que Ela nos receba no íntimo de seu
coração, pois Ela é a Mãe amorosa e compassiva que nos guia ao verdadeiro Deus.
Amém.”
Cidade do México, quarta-feira, 31 de julho de 2002. - Oração
tirada da Homilia de sua Santidade na ocasião da
Canonização do Beato João Diego Cuauhtlatoatzin.
Fonte: Edições Paulinas – Wikipédia
- Virgemperegrina.com.br
Foto retirada da internet
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