O Papa e o Aborto - Pe. Brendan Coleman

No dia 21 de novembro, próximo passado, em caráter definitivo, o Papa Francisco autorizou que todos os padres da Igreja Católica possam perdoar o aborto no sacramento de Penitência. Até agora, somente bispos ou padres delegados poderiam fazer isso. Com esta decisão, quem participar num aborto, como médicos, enfermeiros e pacientes, não serão mais excomungados pela Igreja, desde que procurem o sacramento da  misericórdia de Deus. Esta nova orientação foi publicada na Carta Apostólica “Misericordia et Miseria”, divulgada pelo Vaticano no dia 21 de novembro. O texto marca o encerramento do Ano Santo Extraordinário da Misericórdia. 

Em nota a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) disse que “acolheu as novas orientações do Papa, afirmando que elas são mais um gesto misericordioso dele para todos os católicos.” A CNBB comunicou que cada bispo em sua diocese, passará as orientações necessárias ao clero e ao povo. As palavras do Sumo Pontífice foram: “Para que nenhum obstáculo interfira entre o pedido  de reconciliação e o perdão de Deus, concedo a partir de agora a todos os sacerdotes, com a força do ministério deles, a faculdade de absolver os que cometeram o pecado de aborto”. Obviamente o aborto continua sendo um pecado gravíssimo. Nas palavras do Papa: “Com todas as minhas forças, digo que o aborto é um pecado grave, porque coloca fim a uma vida inocente”.

No texto da Carta Apostólica, o Papa Francisco afirmou que a misericórdia é “um valor social” que deve “restituir a dignidade de milhões de pessoas”, e que “nada que um pecador arrependido coloque diante da misericórdia de Deus pode permanecer sem o seu abraço e o seu perdão”. O Catecismo da Igreja Católica ensina: “Desde o século 1, a Igreja afirmou a maldade moral de todo aborto provocado. Este ensinamento não mudou. Continua invariável” (CIC 2271). O Ano Santo Extraordinário da Misericórdia foi encerrado no dia 20 de novembro, próximo passado, com uma missa solene celebrada pelo Papa Francisco na Praça de São Pedro no Vaticano diante de 70 mil pessoas.  Normalmente, o Jubileu do Ano Santo acontece somente cada 25 anos, e apesar do fato que o último foi em 2000, o Papa Francisco achou conveniente convocar um Jubileu Extraordinário com o tema da Misericórdia iniciando em novembro 2015 e encerrando agora no último domingo do ano litúrgico e Solenidade de Cristo Rei do Universo. O Ano de Misericórdia nos lembrou e enfatizou que a misericórdia deve ser a marca de nossa vida cristã e “a forma constante de vivermos nossa vocação e missão na Igreja e na Sociedade”.

Pe. Brendan Coleman Mc Donald, Redentorista.
Fonte: Arquidiocese de Fortaleza
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Um comentário:

  1. É realmente uma decisão de grande misericórdia; quantas pessoas em momento de desespero fazem o ato,e, após, vem o arrependimento. Nestes casos a pessoa se sente abandonada tendo como carrasco a própria consciência, a reconciliação através de uma confissão séria é fator importante para se recompor, e, no futuro, auxiliar quem está em estado de desespero a voltar atrás desse desejo.

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