Liturgia Diária Comentada 27/12/2016 terça-feira

Tempo do Natal - 1ª Semana do Saltério
Prefácio do Natal - Ofício festivo próprio - Glória
Cor: Branco - Ano Litúrgico “A” - São Mateus

Antífona: Foi João que na ceia repousou sobre o peito do Senhor: feliz o apóstolo a quem foram revelados os segredos do reino e que espalhou por toda a terra as palavras da vida.

Oração do Dia: Ó Deus, que pelo apóstolo São João nos revelastes os mistérios do vosso Filho, tornai-nos capazes de conhecer e amar o que ele nos ensinou de modo incomparável. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!


Primeira Leitura: Primeira Carta de São João 1,1-4

Caríssimos, o que era desde o princípio, o que nós ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e as nossas mãos tocaram da Palavra da Vida - de fato, a Vida manifestou-se e nós a vimos, e somos testemunhas, e a vós anunciamos a Vida eterna, que estava junto do Pai e que se tornou visível para nós -; isso que vimos e ouvimos, nós vos anunciamos, para que estejais em comunhão conosco. E a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo. Nós vos escrevemos estas coisas para que a nossa alegria fique completa. - Palavra do Senhor.

Comentário: O Evangelho apresenta como sujeito a Palavra (cf. Ap 19,13) e lhe atribui vida. A carta faz da Vida um sujeito (três vezes). É a vida que estava junto ao Pai e se manifestou e é anunciada. Com grande ênfase nos diz que a manifestação ou revelação foi visível, audível e palpável, por isso quem escreve o faz como testemunha ocular com três sentidos (cf. a visão e o paladar do Sl 34,6,9). Compare-se com a revelação esquiva a Moisés e Elias, “não podes ver o meu rosto, porque ninguém pode vê-lo e continuar vivendo” (Ex 33,20); “o Senhor não estava no vento... não estava no fogo...” (1Rs 19,11s). Dois aoristos gregos registram o fato passado, dois perfeitos registram seu resultado permanente (ouvimos e vimos). O apalpar, como alusão provável a Tomé (Jo 20,27), sugere a ressurreição, não explícita na carta. (Bíblia do Peregrino)

Salmo: 96(97),1-2.5-6.11-12 (R. 12a)
Ó justos, alegrai-vos no Senhor!

Deus é Rei! Exulte a terra de alegria, e as ilhas numerosas rejubilem! Treva e nuvem o rodeiam no seu trono, que se apoia na justiça e no direito.

As montanhas se derretem como cera ante a face do Senhor de toda a terra; e assim proclama o céu sua justiça, todos os povos podem ver a sua glória.

Uma luz já se levanta para os justos, e a alegria, para os retos corações. Homens justos, alegrai-vos no Senhor, celebrai e ben­dizei seu Santo nome!

Evangelho de Jesus Cristo segundo João 20,2-28

No primeiro dia da semana, Maria Madalena saiu correndo e foi encontrar Simão Pedro e o outro discípulo, aquele que Jesus amava, e lhes disse: “Tiraram o Senhor do túmulo, e não sabemos onde o colocaram”.  Saíram, então, Pedro e o outro discípulo e foram ao túmulo. Os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais depressa que Pedro e chegou primeiro ao túmulo. Olhando para dentro, viu as faixas de linho no chão, mas não entrou. Chegou também Simão Pedro, que vinha correndo atrás, e entrou no túmulo. Viu as faixas de linho deitadas no chão e o pano que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não posto com as faixas, mas enrolado num lugar à parte. Então entrou também o outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo. Ele viu e acreditou. - Palavra da Salvação.

Comentário: A experiência do discípulo amado, na manhã da ressurreição, é modelar para quem quer seguir Jesus. Logo que tomou conhecimento do sepulcro vazio, ele correu para lá, seguido pelo apóstolo Pedro. Quando entrou no lugar onde o corpo do Mestre tinha sido colocado e não o encontrando, “viu e creu” que tinha ressuscitado. A visão que o levou à fé não podia ser puramente sensorial. Neste caso, ela supera a visão humana e atinge uma profundidade só acessível ao coração. Assim, toca-se o mais profundo da realidade. Trata-se de um ver teológico, dinamizado pelo Espírito, que permite penetrar no mistério de Deus, na medida que a limitação humana for capaz. Partindo deste requisito, compreende-se por que os adversários nunca superaram a simples visão física de Jesus e de seus feitos e palavras. Incapazes de ir além, jamais puderam reconhecer nele o Filho de Deus e chegar ao ato de fé. O discípulo amado estabelecera com Jesus uma relação de tamanha intensidade que, ao ver o sepulcro vazio, pode dar o salto da fé. Não que o sepulcro vazio fosse uma prova da ressurreição, e sim porque ao contemplá-lo pode compreender todo mistério que envolvia o evento Jesus, chegando a atingir-lhe o âmago: o Filho era objeto do amor do Pai, o qual não permitiria que ele experimentasse a corrupção. A visão física, portanto, serviu de pretexto para algo muito mais profundo.  (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)

SANTO DO DIA: Festa


Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet caso seja o autor, por favor, entre em contato para citarmos o credito.

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