Tempo do Natal - 1ª Semana do Saltério
Prefácio do Natal - Ofício festivo próprio - Glória
Cor: Branco - Ano Litúrgico “A” - São Mateus
Antífona: Foi
João que na ceia repousou sobre o peito do Senhor: feliz o apóstolo a quem
foram revelados os segredos do reino e que espalhou por toda a terra as
palavras da vida.
Oração do Dia: Ó Deus, que pelo apóstolo São João nos revelastes os mistérios
do vosso Filho, tornai-nos capazes de conhecer e amar o que ele nos ensinou de
modo incomparável. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do
Espírito Santo. Amém!
Primeira Leitura: Primeira Carta de
São João 1,1-4
Caríssimos, o que era desde o princípio, o que nós ouvimos,
o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e as nossas mãos tocaram da
Palavra da Vida - de fato, a Vida manifestou-se e nós a vimos, e somos
testemunhas, e a vós anunciamos a Vida eterna, que estava junto do Pai e que se
tornou visível para nós -; isso que vimos e ouvimos, nós vos anunciamos, para
que estejais em comunhão conosco. E a nossa comunhão é com o Pai e com seu
Filho, Jesus Cristo. Nós vos escrevemos estas coisas para que a nossa alegria
fique completa. - Palavra do Senhor.
Comentário: O Evangelho apresenta como
sujeito a Palavra (cf. Ap 19,13) e lhe atribui vida. A carta faz da Vida um
sujeito (três vezes). É a vida que estava junto ao Pai e se manifestou e é
anunciada. Com grande ênfase nos diz que a manifestação ou revelação foi visível,
audível e palpável, por isso quem escreve o faz como testemunha ocular com três
sentidos (cf. a visão e o paladar do Sl 34,6,9). Compare-se com a revelação
esquiva a Moisés e Elias, “não podes ver o meu rosto, porque ninguém pode vê-lo
e continuar vivendo” (Ex 33,20); “o Senhor não estava no vento... não estava no
fogo...” (1Rs 19,11s). Dois aoristos gregos registram o fato passado, dois
perfeitos registram seu resultado permanente (ouvimos e vimos). O apalpar, como
alusão provável a Tomé (Jo 20,27), sugere a ressurreição, não explícita na
carta. (Bíblia do Peregrino)
Salmo: 96(97),1-2.5-6.11-12
(R. 12a)
Ó justos,
alegrai-vos no Senhor!
Deus é Rei! Exulte
a terra de alegria, e as ilhas numerosas rejubilem! Treva e nuvem o rodeiam no
seu trono, que se apoia na justiça e no direito.
As montanhas se
derretem como cera ante a face do Senhor de toda a terra; e assim proclama o
céu sua justiça, todos os povos podem ver a sua glória.
Uma luz já se
levanta para os justos, e a alegria, para os retos corações. Homens justos,
alegrai-vos no Senhor, celebrai e bendizei seu Santo nome!
Evangelho de Jesus Cristo segundo João 20,2-28
No primeiro dia da semana, Maria Madalena saiu
correndo e foi encontrar Simão Pedro e o outro discípulo, aquele que Jesus
amava, e lhes disse: “Tiraram o Senhor do túmulo, e não sabemos onde o
colocaram”. Saíram, então, Pedro e o
outro discípulo e foram ao túmulo. Os dois corriam juntos, mas o outro
discípulo correu mais depressa que Pedro e chegou primeiro ao túmulo. Olhando
para dentro, viu as faixas de linho no chão, mas não entrou. Chegou também
Simão Pedro, que vinha correndo atrás, e entrou no túmulo. Viu as faixas de
linho deitadas no chão e o pano que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não
posto com as faixas, mas enrolado num lugar à parte. Então entrou também o
outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo. Ele viu e acreditou. - Palavra da Salvação.
Comentário: A experiência do discípulo
amado, na manhã da ressurreição, é modelar para quem quer seguir Jesus. Logo
que tomou conhecimento do sepulcro vazio, ele correu para lá, seguido pelo
apóstolo Pedro. Quando entrou no lugar onde o corpo do Mestre tinha sido
colocado e não o encontrando, “viu e creu” que tinha ressuscitado. A visão que
o levou à fé não podia ser puramente sensorial. Neste caso, ela supera a visão
humana e atinge uma profundidade só acessível ao coração. Assim, toca-se o mais
profundo da realidade. Trata-se de um ver teológico, dinamizado pelo Espírito,
que permite penetrar no mistério de Deus, na medida que a limitação humana for
capaz. Partindo deste requisito, compreende-se por que os adversários nunca
superaram a simples visão física de Jesus e de seus feitos e palavras.
Incapazes de ir além, jamais puderam reconhecer nele o Filho de Deus e chegar
ao ato de fé. O discípulo amado estabelecera com Jesus uma relação de tamanha
intensidade que, ao ver o sepulcro vazio, pode dar o salto da fé. Não que o
sepulcro vazio fosse uma prova da ressurreição, e sim porque ao contemplá-lo
pode compreender todo mistério que envolvia o evento Jesus, chegando a
atingir-lhe o âmago: o Filho era objeto do amor do Pai, o qual não permitiria
que ele experimentasse a corrupção. A visão física, portanto, serviu de
pretexto para algo muito mais profundo. (Padre
Jaldemir Vitório/Jesuíta)
SANTO DO DIA: Festa
São João - Apóstolo e Evangelista https://ocristaocatolico.blogspot.com.br/2016/12/sao-joao-apostolo-e-evangelista-festa.html
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet
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