As situações difíceis da vida, sejam na ordem pessoal, sejam
na social, fazem muitos desanimarem e andarem de cabeça baixa. De fato, os
desafios da caminhada são múltiplos e, às vezes, não se sabe o que fazer nem
como solucionar os problemas. O próprio Jesus adverte sobre guerras, lutas de
uns contra outros, fome, perseguições, injustiças e ódios (Cf. Lucas 21,5-19).
De fato, vemos nos noticiários essa mesma realidade hoje, inclusive com a
corrupção, que tira o indispensável para as necessidades do povo. Fazem-se
determinações políticas que subtraem aplicações de impostos que deveriam ir ao
encontro do serviço social.
Ao mesmo tempo, o grande capital financeiro é concentrado e
não se fazem acordar os seus detentores para a hipoteca social do que acumulam,
como no caso dos grandes Bancos e outras fortunas. Não se sabe do como vivem e
sobrevivem muitos pobres. Diz-se que
vivem pela teimosia. Até se esforçam por arrumar meios de sobrevivência. Sem qualificação profissional não podem
competir com outros, que tiveram oportunidade de se preparar.
Mas, se muitos são pobres e assim mesmo sobrevivem, esperam
por dias melhores e se fortalecem com a fé religiosa. O profeta lembra que
receberão de Deus a recompensa de sua fé: “Para vós, que temeis o meu nome,
nascerá o sol da justiça, trazendo salvação em suas asas” (Malaquias 3,20). De
fato, Deus olha para os pequenos, que são dóceis a Ele. Tornar-se pequeno ou
pobre é tirar do coração todo orgulho ou lixo egoísta e enchê-lo do amor de
Deus. Se todos os abastados, financeira e culturalmente, esvaziassem o próprio
egoísmo para enchê-lo do amor de Deus,
seriam mais solidários com as pessoas e as causas dos deserdados
sociais. Ao contrário, são como os ociosos, de que fala Paulo, que os compara
com os que não trabalham na direção de produzirem o bem e a condição de
sustento dos que não o têm suficientemente (Cf. 2 Timóteo 3,10).
Mesmo nas intempéries pessoais, familiares e sociais,
fazendo de nossa parte o possível para acertar nossa caminhada com os passos
divinos, não sucumbimos nem desanimamos. Andamos de cabeça erguida, confiantes
naquele que nos dá vida e força para lutarmos até o fim, em vista da promessa
divina a todos os que obedecem a seu projeto de amor: “Tudo o que é gerado por
Deus vence o mundo; e esta é a arma invicta, que venceu o mundo: a nossa fé” (1
João 5,4).
Esta mesma fé leva as pessoas a serem solidárias com as
outras carentes a se unirem para, juntas, promoverem a cidadania para todos.
Assim exigem dos encarregados políticas públicas de interesse e promoção social
para irem ao encontro das necessidades dos mais empobrecidos. Fazem da fé um
compromisso de luta pela vida e dignidade de toda a pessoa humana, imagem e
semelhança de Deus. De cabeça erguida têm entusiasmo pela prática da fé
transformadora, a partir do Evangelho e do bem inerente a toda pessoa de boa
vontade.
Dom
José Alberto Moura
Arcebispo
de Montes Claros (MG)
Fonte: CNBB
Foto retirada da internet
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obrigado.
Indercedei o Pai de bondade e misericordia, peço humildemente pela uma graça de um emprego para o meu filho.
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