Adeodato ou Deodato I, 68º Papa da Igreja. Nasceu em Roma no ano 570, foi eleito papa em 19
de outubro de 615, seu pontificado durou até 8 de novembro de 618 (3 anos),
teve como antecessor o papa Bonifácio IV e como sucessor Bonifácio V. Morreu no
dia 8 de novembro de 618.
O santo de hoje, papa Deodato I, ou Deusdedit, surge dos
séculos obscuros da primeira Idade Média, com poucas evidências. Escassas
notícias históricas: filho do subdiácono romano Estevão, foi por quarenta anos
padre em Roma antes de suceder ao papa Bonifácio IV a 19 de outubro de 615.
Morreu em novembro de 618, amado e chorado pelos romanos que tiveram a
oportunidade de apreciar seu bom coração durante as grandes calamidades que se
abateram sobre Roma nos seus três anos de pontificado: o terremoto, que deu
golpe de graça aos edifícios de mármore dos Foros, já devastados por sucessivas
invasões bárbaras e horrível epidemia denominada elefantíase.
Foi o primeiro papa que estabeleceu com testamento doações
para distribuir ao povo por ocasião da morte do sumo pontífice. Em Roma o papa
era não somente o bispo e o pai espiritual, mas também o guia civil, o juiz, o
supremo magistrado, a garantia da ordem. Com a morte de cada pontífice, os
romanos se sentiam privados de proteção, expostos às invasões dos bárbaros
nórdicos ou às reivindicações do império do Oriente. A teoria dos dois únicos,
papa e imperador, que deviam governar unidos o mundo cristão, não encontrava
grandes adesões em Constantinopla.
O papa Deodato mostrou-se, todavia, hábil mediador com o
outro único, que a bem da verdade era pouco solícito para o bem dos italianos,
salvo uma vez, que enviou o exarca Eleutério para acabar com as revoltas de
Ravena e de Nápoles. Foi a única vez que o papa Deodato, ocupado em aliviar os
desconfortos da população da cidade, nas calamidades acima referidas, teve um
contato, se bem que indireto, com o imperador. O cardeal Barônio insere no Martirológio
Romano um episódio que revalidaria a fama de santidade que circundava o
pontífice “dado por Deus” (conforme a etimologia do seu nome) para guiar os
cristãos em épocas tão difíceis: durante uma de suas frequentes visitas aos
doentes, os mais abandonados, os que eram atingidos pela lepra, teria curado um
desses infelizes, após havê-lo amavelmente abraçado e beijado.
O Liber Pontificalis, recordando dois atos do seu
pontificado, afirma que Deodato amou muito o seu clero e que o defendeu em
relação ao clero monástico ou regular, privilegiado desde que Gregório Magno
confiara aos monges importantes tarefas no apostolado missionário e na própria
organização eclesial. O segundo ato se refere à faculdade de rezar uma segunda
missa (binação).
Extraído do livro: Um santo
para cada dia, de Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini
Fonte: Wikipédia - paulus.com.br
Foto retirada da internet
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