O Papa Francisco começou o encontro com os fiéis na Praça
São Pedro com as palavras proferidas por Jesus “Pai, perdoa-lhes, porque
não sabem o que fazem”, e desenvolveu uma reflexão baseada no relato
do evangelista Lucas sobre os dois malfeitores crucificados com Jesus, que se
dirigiram a ele, cada um de um modo.
Desesperado, o primeiro o insulta: “Tu não és o Cristo?
Salva-te a ti mesmo e a nós!”. Seu grito era angustiado, diante do mistério da
morte, ele sabia que somente Deus podia dar uma resposta de salvação.
Jubileu, tempo de graça
para bons e maus
“A quem está crucificado numa cama do hospital, a quem vive
recluso num cárcere, a quem está encurralado pelas guerras, eu digo: Levantai
os olhos para o Crucificado. Deus está convosco, permanece convosco na cruz e a
todos se oferece como Salvador”.
O bom ladrão que respeita
Deus
O segundo malfeitor era o chamado ‘bom ladrão’. Suas
palavras foram um modelo maravilhoso de arrependimento. Primeiro, ele se dirige
a seu companheiro: “Nem sequer temes a Deus, tu que sofres a mesma pena?”, uma
expressão que evidencia o temor de Deus – não o medo de Deus – mas o respeito
que lhe é devido.
Continuando, o Papa explicou que “o bom ladrão se dirige
diretamente a Jesus, confessa abertamente a própria culpa, invoca sua ajuda, o
chama por nome, pede a Jesus que se lembre dele: é a necessidade do homem de
não ser abandonado. Assim, o condenado à morte se torna modelo do cristão que
se entrega a Jesus.
Perdão em gestos concretos
A promessa feita ao bom ladrão – “Hoje estarás comigo no
Paraíso” - revela o pleno cumprimento da missão que o trouxe à terra. Desde o
início até ao fim, Jesus se revelou como Misericórdia; Ele é verdadeiramente o
rosto da misericórdia do Pai: «Perdoa-lhes, Pai, porque não sabem o que fazem».
E não se trata apenas de palavras, mas de gestos concretos como no perdão
oferecido ao bom ladrão.
Concluindo, o Papa convidou todos a deixarem que a força do
Evangelho penetre em nossos coração e nos console, nos dê esperança e a certeza
íntima de que ninguém está excluído do seu perdão.
Fonte: Rádio
Vaticano
Audiência:
"A Igreja é de todos; é tempo de misericórdia!"
br.radiovaticana.va/news/2016/09/28/audi%C3%AAncia_a_igreja_%C3%A9_de_todos;_%C3%A9_tempo_de_miseric%C3%B3rdia!/1261169
Foto retirada da internet
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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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