Prefácio Comum ou dos Santos – Ofício da Memória
Cor: Branco - Ano “C” Lucas
Antífona: Jeremias 3,15 - Eu
vos darei pastores, segundo o meu coração, que vos conduzam com inteligência e
sabedoria.
Oração do Dia: Ó Deus, enriquecestes São Pio de Pietrelcina com espírito de
verdade e de amor para apascentar o vosso povo, concedei-nos, celebrando sua
festa, seguir sempre mais o seu exemplo, sustentados por sua intercessão. Por
nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
Primeira Leitura: Livro do
Eclesiastes 3,1-11
Tudo tem seu tempo.
Há um momento oportuno para tudo o que acontece debaixo do céu. Tempo de nascer
e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de colher a planta. Tempo de matar
e tempo de salvar; tempo de destruir e tempo de construir. Tempo de chorar e
tempo de rir; tempo de lamentar e tempo de dançar. Tempo de atirar pedras e
tempo de as amontoar; tempo de abraçar e tempo de separar. Tempo de buscar e tempo
de perder; tempo de guardar e tempo de esbanjar. Tempo de rasgar e tempo de
costurar; tempo de calar e tempo de falar. Tempo de amar e tempo de odiar;
tempo de guerra e tempo de paz.
Que proveito tira o
trabalhador de seu esforço? Observei a tarefa que Deus impôs aos homens, para
que nela se ocupassem. As coisas que ele fez são todas boas no tempo oportuno.
Além disso, ele dispôs que fossem permanentes; no entanto o homem jamais chega
a conhecer o princípio e o fim da ação que Deus realiza. - Palavra do Senhor.
Comentário: Há um matiz importante, até
decisivo, nesta enumeração de contrastes: só a metade das ocupações humanas é
sinistra. A conclusão é que o desígnio de Deus é verdadeiramente
incompreensível. O homem tem apenas a certeza de que a uma ação sucederá seu
contrário. O homem não é senhor do instante em que se opera o revezamento da
situação. Não domina a alternativa que vai ritmando o tempo. Esta verificação é
um apelo desesperado. Sim, o tempo passa, mas esse incessante desaparecer do
tempo não é apenas morte. É também nascimento. O homem arranca-se a cada
instante do presente. Mas esta necessidade não é puramente negativa, já é
experimentar o poderoso apelo de Deus. Isso quer dizer que o instante sucessivo
não o recebemos somente da vida, mas de uma vida em que Deus entrou. A
Eucaristia faz-nos participar no mistério de Deus que se inseriu na nossa
história. Sobre isso se fundamenta nossa libertação e alegria. (Missal
Cotidiano)
Salmo: 143,1a.2abc. 3-4
(R. 1a)
Bendito seja
o Senhor, meu rochedo!
Bendito seja o
Senhor, meu rochedo. Ele é meu amor, meu refúgio, libertador, fortaleza e
abrigo. É meu escudo: é nele que espero.
Que é o homem,
Senhor, para vós? Por que dele cuidais tanto assim, e no filho do homem
pensais? Como o sopro de vento é o homem, os seus dias são sombra que passa.
Evangelho de Jesus
Cristo segundo São Lucas 9,18-22
Aconteceu que Jesus estava rezando num lugar
retirado, e os discípulos estavam com ele. Então Jesus perguntou-lhes: “Quem
diz o povo que eu sou?” Eles responderam: “Uns dizem que és João Batista;
outros, que és Elias; mas outros acham que és algum dos antigos profetas que
ressuscitou”. Mas Jesus perguntou:
“E vós, quem dizeis que eu sou?”
Pedro respondeu: “O Cristo de Deus”. Mas Jesus
proibiu-lhes severamente que contassem isso a alguém. E acrescentou: “O Filho
do Homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes
e doutores da Lei, deve ser morto e ressuscitar no terceiro dia”. - Palavra da Salvação.
Comentários:
Jesus
não é simplesmente um personagem histórico ou um mero objeto da razão humana, é
uma pessoa viva, e uma pessoa só pode ser verdadeiramente conhecida através do
encontro e do relacionamento. Só conhece verdadeiramente Jesus quem realiza na
sua própria vida a experiência do Ressuscitado presente e atuante na sua
história pessoal e comunitária, quem descobre que Cristo não é o sobrenome de
Jesus, mas quem ele é verdadeiramente: o Messias, o Ungido de Deus, a segunda
Pessoa da Santíssima Trindade, o Deus Encarnado, o Redentor de toda a
humanidade. Mas é preciso que a descoberta de tudo isso seja de forma existencial,
de modo que essas verdades não sejam um conjunto de palavras teóricas e vazias,
mas manifestam o que Jesus significa nas nossas vidas. (CNBB)
A
experiência de contato com Jesus permitia aos discípulos formarem uma ideia a
respeito dele. Suas palavras e seus gestos revelavam sua identidade. O senhorio
de Deus em sua vida ficava patente na consciência de ser o Filho, enviado para
falar as palavras do Pai e realizar suas obras. As dimensões do poder que lhe
fora conferido podiam ser percebidas nos milagres e prodígios que realizava.
Sua liberdade interior evidenciava-se na insubmissão a certos costumes e
tradições, absolutizados por algumas facções religiosas da época. Sua visão de
sociedade manifestava-se no trato acolhedor dispensado às pessoas vítimas da
marginalização, na solidariedade com os sofredores, na sensibilidade diante das
injustiças, no serviço à restauração da vida. Tudo isto tinha como eixo o Reino
de Deus, anunciado e implementado por ele. Quando Jesus dirigiu a seus
discípulos a pergunta "quem sou eu?", eles já possuíam elementos para
formular uma resposta correta, diferente daquela corrente no meio popular. A
resposta de Pedro, em nome do grupo, resumia a opinião de todos os discípulos.
E Jesus confirmou a resposta dada. Entretanto, viu-se na obrigação de oferecer
um esclarecimento. O Messias estava destinado a sofrer muito, ser vítima de
rejeição, ser morto e, no terceiro dia, ressuscitar. Que os discípulos
contassem com isto! (Padre Jaldemir
Vitório/Jesuíta)
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet
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obrigado.
Quem dizem os homens que sou? Essa pergunta de Jesus ressoa aos novos ouvidos hoje, também com dificuldades como naquela época. Há muitos conceitos acerca de Jesus nos dias atuais. Inspirados na Palavra, somos chamados a responder com fidelidade a pergunta de Jesus nos dias atuais: reconhecer na sua ação, a presença do Reino de Deus, como foco da sua pregação e da sua vida. Os traços de Jesus naquele tempo, podem inspirar os cristãos hoje a revelar ao mundo de a identidade do Filho de Deus. Os discípulos missionários devem ter a consciência de que Jesus os prepara para a missão dando-lhes as orientações sobre sua missão, o que vai acontecer com Ele e que deve ser reproduzido na vida de cada cristão. Sempre admiro a reflexão do Biblista Padre Jaldemir Vitório, sempre iluminado e de forma simples deixa sua mensagem.
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