Ó Deus, o vosso diácono Lourenço, inflamado de amor por vós, brilhou
pela fidelidade no vosso serviço e pela glória do martírio; concedei-nos amar o
que ele amou e praticar o que ensinou. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso
Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
São Lourenço ou Lourenço de Huesca nasceu em Huesca ou
Valência na Espanha não se sabe ao certo no ano de 225. Segundo Santo
Agostinho o desejo de Lourenço de unir-se a Jesus era tanto que esqueceu da dor
da tortura.
No ano 257, o
imperador romano Valeriano ordenou uma perseguição contra os cristãos. No
início, parecia mais branda do que a imposta por Décio. Ela tinha mais uma
conotação repressora, porque proibia as reuniões dos cristãos, fechava os acessos
às catacumbas, exilava os bispos e exigia respeito aos ritos pagãos. Mas não
obrigava a renegar a fé publicamente. Entretanto, no ano seguinte, Valeriano
ordenou que os bispos e padres fossem todos mortos.
Lourenço, na
ocasião, era o arcediácono, do papa Xisto II, isto é, o primeiro dos sete
diáconos a serviço da Igreja de Roma. Dados de sua vida, anterior a esse
período, nunca foram encontrados. Porém devia ter uma boa formação acadêmica,
pois seu cargo era de muita responsabilidade e importância. Depois do papa, era
Lourenço o responsável pela Igreja. Isso quer dizer que ele era o assistente do
papa nas celebrações e na distribuição da eucaristia. Mas, além disso, era o
único administrador dos bens da Igreja, cuidando das construções dos cemitérios,
igrejas e da manutenção das obras assistenciais destinadas ao amparo dos pobres,
órfãos, viúvas e doentes.
A partir do decreto
de Valeriano, os bispos começaram a ser executados e um dos primeiros foi
Cipriano de Cartago, que morreu em 258. Logo em seguida foi à vez de o papa
Xisto II ser executado, junto com os outros seis diáconos.
Conta a tradição
que Lourenço conseguiu conversar com o papa Xisto II um pouco antes dele
morrer. O
papa ter-lhe-ia pedido para que distribuísse aos pobres todos os seus pertences
e os da Igreja também, pois temia que caíssem nas mãos dos pagãos. Lourenço foi
preso e levado à presença do governador romano, Cornélio Secularos, justamente
para entregar todos os bens que a Igreja possuía. Lourenço pediu um prazo de
três dias, pois, como confessou, a riqueza era grande e tinha de fazer o
balanço completo. Obteve o consentimento.
Assim, rapidamente
distribuiu tudo aos pobres e, quanto aos livros e objetos sagrados, cuidou para
que ficassem bem escondidos. Em seguida, reuniu um grupo de cegos, órfãos, mendigos,
doentes e colocou-os na frente de Cornélio, dizendo: "Pronto, aqui estão
os tesouros da Igreja". Irado, o governador mandou que o
amarrassem sobre uma grelha, para ser assado vivo, e lentamente. O suplício
cruel não demoveu Lourenço de sua fé. Segundo uma narrativa de santo Ambrósio, Lourenço teria ainda
encontrado disposição e muita coragem para dizer ao seu carrasco:
"Vira-me, que já estou bem assado deste lado".
Lourenço morreu no dia
10 de agosto de 258, rezando pela cidade de Roma. A população
mostrou-se muito grata a São Lourenço, que, pelo seu feito, é chamado de "príncipe dos
mártires". Os romanos ergueram, ao longo do tempo, tantas
igrejas em sua homenagem que nem mesmo São Pedro e São Paulo, os padroeiros de
Roma, possuem igual devoção.
Fonte:
Edições Paulinas / Wikipédia / Missal Cotidiano
Foto retirada da internet
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