Liturgia Diária Comentada 10/08/2016 Quarta-feira Igreja Católica

19ª Semana do Tempo Comum - 3ª Semana do Saltério
Prefácio dos Mártires - Ofício da Festa - Glória
Cor: Vermelho - Ano “C” Lucas


Antífona: Antífona: São Lourenço entregou-se a si mesmo ao serviço da Igreja. Foi digno de sofrer o martírio e de subir com alegria para junto do Senhor Jesus.

Oração do Dia: Ó Deus, o vosso diácono Lourenço, inflamado de amor por vós, brilhou pela fidelidade no vosso serviço e pela glória do martírio; concedei-nos amar o que ele amou e praticar o que ensinou. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!


Primeira Leitura: Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios 9,6-10

Irmãos, “Quem semeia pouco colherá também pouco e quem semeia com largueza colherá também com largueza”. Dê cada um conforme tiver decidido em seu coração, sem pesar nem constrangimento; pois Deus “ama quem dá com alegria”. Deus é poderoso para vos cumular de toda sorte de graças, para que, em tudo, tenhais sempre o necessário e ainda tenhais de sobra para toda obra boa, como está escrito: “Distribuiu generosamente, deu aos pobres; a sua justiça permanece para sempre”. Aquele que dá a semente ao semeador e lhe dará o pão como alimento, ele mesmo multiplicará as vossas sementes e aumentará os frutos da vossa justiça. - Palavra do Senhor.

Comentário: “Deus ama a quem dá com alegria” (v.7). Dar, dar-se é o “trabalho” da Trindade: doação total, contínua, na alegria plena, de que nossas pequenas alegrias são um pálido reflexo. Muitas das tragédias pequenas ou grandes, conhecidas ou anônimas, que envolvem continuamente o mundo, são no fundo lutas para roubar uma pequenina migalha de alegria aparente, posta quiçá no dinheiro, no prazer ou no poder. Quer-se tomar, sobretudo “tomar para si”. Ao contrário, diz-nos a Escritura que a alegria está em dar, em dar-se. Dando, enriquecemo-nos. É uma alegra economia, que não está descrita em nossas cotações de bolsa ou nos boletins das transações comerciais, mas que acaba por dar a todos um valor, embora em outro plano. A Bíblia nos apresenta novo modelo de desenvolvimento, que não teme recessões nem inflações. Mas exige de cada um de nós e de nossa sociedade uma mentalidade de administradores, não de senhores dos bens (materiais e espirituais). (Missal Cotidiano)

Salmo: 111(112),1-2.5-6.7-8.9(R.5a)
Feliz o homem caridoso e prestativo

Feliz o homem que respeita o Senhor e que ama com carinho sua lei! Sua descendência será forte sobre a terra, abençoada a geração dos homens retos!

Feliz o homem caridoso e prestativo, que resolve seus negócios com justiça. Porque jamais vacilará o homem reto, sua lembrança permanece eternamente!

Ele não teme receber notícias más: confiando em Deus, seu coração está seguro. Seu coração está tranquilo e nada teme, e confusos há de ver seus inimigos.

Ele reparte com os pobres os seus bens, permanece para sempre o bem que fez, e crescerão a sua glória e seu poder.

Evangelho de Jesus Cristo segundo João 12,24-26

Naquele tempo disse Jesus a seus discípulos: “Em verdade, em verdade vos digo: Se o grão de trigo que cai na terra não morre, ele continua só um grão de trigo; mas se morre, então produz muito fruto.

Quem se apega à sua vida, perde-a; mas quem faz pouca conta de sua vida neste mundo conservá-la-á para a vida eterna.

Se alguém me quer servir, siga-me, e onde eu estou estará também o meu servo. Se alguém me serve, meu Pai o honrará”. - Palavra da Salvação.

Comentários:

Hoje em dia, mais do que nunca, o testemunho dos valores do Evangelho se faz necessário até às últimas consequências. A partir daí percebemos uma das maiores responsabilidades do discipulado: a vivência de forma radical dos valores evangélicos e o testemunho da verdade anunciada por Jesus. Todas as pessoas que assumem esta radicalidade do Evangelho mostram ao mundo que existe a verdadeira esperança de superar todos os males que marcam o nosso tempo e construir uma nova realidade, fundamentada nos valores evangélicos, que pode trazer às pessoas humanas a verdadeira felicidade, e que, na sua busca, vale a pena o sacrifício até mesmo da própria vida. (CNBB)

Após sua entrada em Jerusalém, com a acolhida entusiástica da multidão de peregrinos que também vinham à cidade, Jesus anuncia que é chegada a hora de sua glorificação pelo seu cumprimento fiel da vontade do Pai, até o fim, sem temor das ameaças de morte que sobre ele pairavam. Os Evangelhos sinóticos narram a parábola da semente que cai na terra, germina e dá frutos. João usa a mesma imagem. O grão que não morre fica só. É o individualismo e o terror da solidão. O grão, para multiplicar-se em novos frutos, tem que cair na terra e morrer. É a comunicação, a fraternidade e o serviço à vida. A morte não é o último ato isolado da existência, mas é o termo de uma vida devotada ao amor. Apegar-se à vida é querer afirmá-la em conformidade com os critérios da ideologia de sucesso deste mundo sob controle dos poderosos, agentes da morte lenta ou violenta. Guardar a vida na vida eterna supõe o desprezo desta ideologia de sucesso e poder, que impõe a submissão pelo temor. Quem não teme a própria morte está livre para colocar-se totalmente a serviço da vida. O seguimento de Jesus se faz com o dom total de si mesmo, a favor da vida. Assim se estará onde Jesus estiver, junto ao Pai, na união do eterno Amor. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)

Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
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