1 - Por que a igreja insiste tanto na
devoção aos santos ao invés de ganhar tempo falando mais de Jesus e de sua
palavra salvífica?
2 - Não é só Deus que sabe quem deve ou
não ser santo? A Igreja arruma santos demais, estão tomando o lugar de Jesus
Cristo.
Como não foi o primeiro e-mail que recebi com perguntas
quase idênticas, decidi postar a resposta para assim orientar um maior número
de pessoas.
Então vamos a primeira pergunta: “Por que a igreja insiste tanto na devoção aos santos ao invés de ganhar
tempo falando mais de Jesus e de sua palavra salvífica?”
Se você observar verá que a Igreja diariamente na celebração
da Santa Missa não faz outra coisa a não ser falar sobre Jesus, sobre sua
Palavra de Salvação. Esporadicamente quando da festa de um padroeiro ou mártir
- aquele que deu a vida por amor a Jesus -, a Igreja dá uma ênfase ao santo,
não para que ele tome o lugar de Jesus – até porque isso jamais acontecerá – mas
para que seguindo seu exemplo possamos glorificar a Jesus.
Com relação a segunda pergunta: “Não é só Deus que sabe quem deve ou não ser santo? A Igreja arruma
santos demais, estão tomando o lugar de Jesus Cristo.”
Com relação a tomar o lugar de Jesus já esclarecemos
anteriormente, agora vamos nos centrar na questão de quem deve ser santo.
Primeiro falou o próprio Deus: “sede santos porque eu sou santo”,
depois veio Jesus: “sede santos porque o Pai é santo”,
e por último São Paulo: “sem a santidade ninguém verá a Deus”.
Diante do que está escrito na Sagrada Escritura nós não
temos muitos santos, ao contrario, temos poucos já que a ordem é que todos
sejam santos.
Quando a Igreja Católica declara alguém santo ou santa não é
com a finalidade de endeusar o declarado, mas sim, que nos espelhemos no seu
testemunho de vida.
Ao recebermos o Batismo passamos a ser tempo do Espírito
Santo, e segundo o próprio Jesus se alguém o ama, guarda a sua palavra, e assim
agindo será amado por Deus. Em Mateus 14,23 Jesus afirma que Ele e o Pai virão
e farão morada naqueles que ouvem e põem em pratica os seus mandamentos.
Daí podemos afirmar: já que a
Trindade é Santa, santo também o é o templo por ela abitada, não nos tornamos
santos por nossos méritos, nem tampouco porque a Igreja declarou, mas sim,
porque fazendo a vontade do Pai e por um ato de pura misericórdia de Deus,
alcançamos um grau elevado de intimidade com aquele que é o único caminho e a
única verdade que nos conduz a vida eterna.
O que a Igreja faz ao declarar um santo é apenas utilizar-se
dessa misericórdia de Deus para cumprir o seu ministério que é levar
o evangelho e todas as criaturas através do testemunho de vida.
Resumindo podemos dizer que a Igreja não declara um santo,
apenas reconhece que a vida dele foi pautada na Palavra de Cristo.
Texto: Ricardo e Marta
Foto retirada da internet
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Ricardo
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