Prefácio dos domingos comum - Ofício Dominical Comum
Glória e Crio - Cor: Verde - Ano “C” Lucas
Antífona: Salmo 83,10-11 Ó Deus, nosso protetor,
volvei para nós o vosso olhar e contemplai a face do vosso ungido, porque um
dia em vosso templo vale mais que outros mil.
Oração do Dia: Ó Deus, preparastes para quem vos ama bens que nossos olhos não
podem ver; acendei em nossos corações a chama da caridade para que, amando-vos
em tudo e acima de tudo, corramos ao encontro das vossas promessas, que superam
todo desejo. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito
Santo. Amém!
Primeira Leitura: Livro do Profeta
Jeremias 38,4-6.8-10
Naqueles dias, disseram
os príncipes ao rei: "Pedimos que seja morto este homem; ele anda com habilidade
lançando o desânimo entre os combatentes que restaram na cidade e sobre todo o
povo, dizendo semelhantes palavras; este homem, portanto, não se propõe o
bem-estar do povo, mas sim a desgraça".
Disse o rei
Sedecias: "Ele está em vossas mãos; o rei nada vos poderá negar". Agarraram
então Jeremias e lançaram-no na cisterna de Melquias, filho do rei, que havia
no pátio da guarda, fazendo-o descer por meio de cordas. Na cisterna não havia
água, somente lama; e assim ia-se Jeremias afundando na lama.
Ebed-Melec saiu da
casa do rei e veio ter com ele, e falou-lhe: "Ó rei, meu Senhor, muito mal
procederam esses homens em tudo o que fizeram contra o profeta Jeremias,
lançando-o na cisterna para aí morrer de fome; não há mais pão na cidade".
O rei deu, então, esta ordem ao etíope Ebed-Melec: "Leva contigo trinta
homens e tira da cisterna o profeta Jeremias, antes que morra". -
Palavra do Senhor.
Comentário: O profeta não se cala, apesar
de todas as tentativas de isolá-lo. Preso entre os soldados, ele começa a
desencorajá-los da luta e continua anunciando a certeza de que Jerusalém cairá
em poder da Babilônia. (deusunico.com)
Salmo: 39(40),2.3.4.18
(R.14b)
Socorrei-me,
ó Senhor, vinde logo em meu auxílio!
Esperando, esperei
no Senhor, e inclinando-se, ouviu meu clamor.
Retirou-me da cova
da morte e de um charco de lodo e de lama. Colocou os meus pés sobre a rocha,
devolveu a firmeza a meus passos.
Canto novo ele pôs
em meus lábios, um poema em louvor ao Senhor. Muitos vejam, respeitem, adorem e
esperem em Deus, confiantes.
Eu sou pobre,
infeliz, desvalido, porém, guarda o Senhor minha vida, e por mim se desdobra em
carinho. Vós me sois salvação e auxílio: vinde logo, Senhor, não tardeis!
Segunda Leitura: Carta aos Hebreus
12,1-4
Irmãos, rodeados
como estamos por tamanha multidão de testemunhas, deixemos de lado o que nos
pesa e o pecado que nos envolve. Empenhemo-nos com perseverança no combate que
nos é proposto, com os olhos fixos em Jesus, que em nós começa e completa a
obra da fé. Em vista da alegria que lhe foi proposta, suportou a cruz, não se
importando com a infâmia, e assentou-se à direita do trono de Deus.
Pensai pois naquele
que enfrentou uma tal oposição por parte dos pecadores, para que não vos deixeis
abater pelo desânimo. Vós ainda não resististes até ao sangue na vossa luta
contra o pecado. - Palavra do Senhor.
Comentário: Após o exemplo de fé dos
antigos, apresenta-se agora um modelo muito maior para nos estimular à
perseverança: o próprio Jesus. Ele sofreu até à morte de cruz e, no entanto,
agora está junto de Deus, glorificado pela ressurreição. Empenhemo-nos com
perseverança. Jesus é o aperfeiçoador da fé, porque nele se torna realidade
aquilo que cremos e esperamos. Ele conclui a peregrinação de retorno de seu
povo para Deus e recebeu a glória (v.2). Não sozinho, porém, mas como cabeça e
guia (autor), exemplo perfeito da obediência a Deus e na glorificação. Junto
com ele estão os mártires e santos de todos os tempos: testemunhas de Cristo
diante do mundo, demonstraram, com sua vida e morte a solidez da realidade
sagrada em que acreditavam; testemunhas agora de nosso combate (cf 1Cor 4,9:
“Fomos dados em espetáculo ao mundo, aos anjos e aos homens”), como antigos
campeões já premiados pela vitória, encorajamo-nos com o exemplo deles. A
oração eucarística recorda “aqueles que em todos os tempos vos foram
agradáveis”, “nossos intercessores junto de vós”. Em comunhão conosco, ainda
peregrinos, constituem parte da grande assembleia dos que foram salvos e que
anunciam as maravilhas do Senhor. (deusunico.com)
Evangelho de Jesus
Cristo segundo Lucas 12,49-53
Naquele tempo disse Jesus aos
seus discípulos: "Eu vim para lançar fogo sobre a terra, e como gostaria
que já estivesse aceso! Devo receber um batismo, e como estou ansioso até que
isto se cumpra!
Vós pensais que eu vim trazer a paz sobre a terra?
Pelo contrário, eu vos digo, vim trazer divisão.
Pois, daqui em diante, numa
família de cinco pessoas, três ficarão divididas contra duas e duas contra
três; ficarão divididos: o pai contra o filho e o filho contra o pai; a mãe
contra a filha e a filha contra a mãe; a sogra contra a nora e a nora contra a
sogra". - Palavra da Salvação.
Comentários:
A
missão de Jesus desde o batismo até a cruz, é anunciar e tornar presente o
Reino, entrando em choque com as concepções dominantes da sociedade. Por isso,
é preciso tomar uma decisão diante de Jesus, e isso provoca divisões até mesmo
no relacionamento familiar. As afirmações de Jesus devem ser entendidas no contexto
do linguajar da época e no âmbito de seu serviço ao Reino de Deus. Caso
contrário, arriscamo-nos a tirar conclusões precipitadas, que não correspondem
à sua intenção: levar os discípulos a se engajarem, de forma mais decidida, no
projeto proposto por ele. Na tradição bíblico-profética, o "fogo" era
sinal do julgamento definitivo de Deus. É um elemento purificador, que consome
as impurezas. Vir trazer fogo à Terra significa, pois, que a presença de Jesus
tem a força de purificar o mundo da impureza do egoísmo e do pecado, permitindo
que a graça e a salvação brilhem em todo seu esplendor. O batismo tem a ver com
a morte de Jesus. Ela se torna uma espécie de banho purificador donde nasce um
povo novo, sem maldade. Ser batizado, portanto, torna-se um imperativo tanto na
vida de Jesus quanto na dos discípulos. Ele é imprescindível para quem pretende
viver a vida nova do Reino. A divisão imposta por Jesus significa a eliminação
da ilusória convivência do bem com mal, da justiça com a injustiça. Os falsos
profetas são promotores desta falsa conciliação, que impede as pessoas de se
decidirem, resolutamente, pelo Reino. Ninguém pode servir a dois senhores.
Transformar a falsa conciliação em tensão purificadora é tarefa de quem foi
enviado a este mundo para reconduzir a humanidade à amizade plena com Deus.
Neste texto de Lucas, com algumas sentenças se encerra uma sequência de
instruções aos discípulos. Jesus veio trazer à terra o fogo do Espírito. É o
fogo do amor que gera a vida e anula as forças da morte. Em continuidade ao
ministério de Jesus, as comunidades contam com a luz e a força do Espírito
Santo. Cabe a estas comunidades propagar este fogo ao mundo. Tendo lançado o
fogo do amor, Jesus terá o seu batismo, recebido de João, levado à plenitude
pela aceitação da morte a que está condenado pelas autoridades judaicas. Ele
sabe que o seu mergulho na morte será seguido da sua ressurreição e da
manifestação do Espírito nas comunidades que se multiplicarão e darão
continuidade à sua missão. A paz de Jesus não é como a paz dos poderosos deste
mundo, paz sob o medo e sob a opressão. A paz de Jesus é fruto do compromisso
com a verdade e com a justiça, na regeneração da vida. Assumir este compromisso
provoca divisões em relação àqueles que, mesmo dentro da família, preferem
continuar sob o domínio da ideologia dos poderosos, com sua falsa paz, e com
seus ideais de inserção no mercado global, de sucesso pessoal e enriquecimento.
(deusunico.com)
(Padre
Jaldemir Vitório/Jesuíta)
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet
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