Prefácio Comum ou dos Pastores - Ofício da memória
Cor: Branco - Ano “C” Lucas
Antífona: Antífona: Salmo 23,5 - Estes são os santos que
receberam a bênção do Senhor e a misericórdia de Deus, seu salvador. É a
geração dos que buscam a Deus.
Oração do Dia: Ó Deus, que os méritos e ensinamentos de são Domingos venham em
socorro da vossa Igreja, para que o grande pregador da vossa verdade seja agora
nosso fiel intercessor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade
do Espírito Santo. Amém!
Primeira Leitura: Profecia de
Ezequiel 1,2-5.24-28c
No dia cinco do mês
- esse era o quinto ano do exílio do rei Joaquim -, a palavra do Senhor foi
dirigida a Ezequiel, filho do sacerdote Buzi, na terra dos caldeus, junto ao
rio Cobar. Foi ali que a mão do Senhor esteve sobre ele.
Eu vi que um vento
impetuoso vinha do norte, uma grande nuvem envolta em claridade e relâmpagos;
no meio brilhava algo como se fosse ouro incandescente. No centro aparecia a
figura de quatro seres vivos. Este era o seu aspecto: cada um tinha a figura de
homem. E eu ouvi o rumor de suas asas: Era como um estrondo de muitas águas,
como a voz do Poderoso. Quando se moviam, o seu ruído era como o barulho de um
acampamento; quando paravam, eles deixavam pender as asas. O ruído vinha de
cima do firmamento, que estava sobre suas cabeças. Acima do firmamento que
estava sobre as cabeças, havia algo parecido com safira, uma espécie de trono,
e sobre essa espécie de trono, bem no alto, uma figura com aparência humana.
E eu vi como que um
brilho de ouro incandescente, envolvendo essa figura como se fosse fogo, acima
daquilo que parecia ser a cintura; abaixo daquilo que parecia ser a cintura vi
algo como fogo e, em sua volta, um círculo luminoso. Esse círculo luminoso
tinha o mesmo aspecto do arco-íris, que se forma nas nuvens em dia de chuva.
Tal era a aparência visível da glória do Senhor. Ao vê-la, caí com o rosto no
chão. - Palavra do Senhor.
Comentário: Muitos fiéis têm conceito de
Deus bem mesquinho. E nós? Não vemos, não sentimos a Deus; que faz ele, por que
não intervém? Ezequiel nos comunica forte experiência da transcendência de
Deus. Em imagens longínquas no tempo, há aí mensagem válida ainda hoje. Deus
não está ligado nem ao templo, nem à terra prometida; está em toda parte, vê e
conhece tudo, especialmente os nossos males. Manifesta-se no lugar de exílio; é
força, ação, luz... Deus é imprevisível, tremendo, mas não terrificante; é
esplendor, glória, vida. E manifesta-se sobretudo “em forma humana”, próximo do
homem; tem rosto, coração... Ezequiel convida a “ver” a presença e ação de Deus
nas vicissitudes da história. Nestas há outra realidade que é obra de Deus.
Onde tudo parece ruína, ele atua para salvar, para libertar o homem em
profundidade. Há sempre uma salvação oferecida por Deus. Podemos manifestar aos
outros a face humana de Deus, a mão amiga, o bom coração. (Missal Cotidiano)
Salmo: 148(149), 1-2.
11-12ab. 12c-14a. 14bcd
Da vossa
glória estão cheios o céu e a terra
Louvai o Senhor
Deus nos altos céus, louvai-o no excelso firmamento! Louvai-o, anjos seus,
todos louvai-o, louvai-o, legiões celestiais!
Reis da terra,
povos todos, bendizei-o, e vós, príncipes e todos os juízes; e vós, jovens, e
vós, moças e rapazes, anciãos e criancinhas, bendizei-o!
Louvem o nome do
Senhor, louvem-no todos, porque somente o seu nome é excelso! A majestade e
esplendor de sua glória ultrapassam em grandeza o céu e a terra.
Ele exaltou seu
povo eleito em poderio, ele é o motivo de louvor para os seus santos. É um hino
para os filhos de Israel, este povo que ele ama e lhe pertence.
Evangelho de Jesus
Cristo segundo São Mateus 17,22-27
Naquele tempo, quando Jesus e os seus discípulos
estavam reunidos na Galileia, ele lhes disse:
“O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens. Eles o matarão,
mas no terceiro dia ele ressuscitará”.
E os discípulos ficaram muito tristes. Quando
chegaram a Cafarnaum, os cobradores do imposto do Templo aproximaram-se de
Pedro e perguntaram: “O vosso mestre não paga o imposto do Templo?” Pedro
respondeu; “Sim, paga”. Ao entrar em casa, Jesus adiantou-se, e perguntou:
“Simão, que te parece: Os reis da terra cobram impostos ou taxas de quem: dos
filhos ou dos estranhos?” Pedro respondeu: “Dos estranhos!” Então Jesus disse:
“Logo os filhos são livres. Mas, para não escandalizar essa gente, vai ao mar,
lança o anzol, e abre a boca do primeiro peixe que pescares. Ali encontrarás
uma moeda; pega então a moeda e vai entregá-la a eles, por mim e por ti”. - Palavra da Salvação.
Comentários:
Uma
coisa é termos direito sobre algo e outra coisa é a conveniência do uso desse
direito. No nosso dia a dia, muitas vezes acontece que temos que renunciar a um
direito em vista de um bem maior. O próprio Jesus nos mostra essa necessidade
no evangelho de hoje, quando renuncia ao direito de não parar os impostos do
templo para conseguir um bem maior que está no fato de evitar escândalos.
Assim, também nós devemos deixar de lado determinados direitos, que podem até
demonstrar mesquinhez, quando esses podem se tornar causa de escândalos ou
conflitos e fazer com que percamos um bem maior como a paz e a tranquilidade.
(CNBB)
Jesus
encontrou-se numa situação constrangedora para sua consciência de Filho de
Deus, quando quiseram saber se ele pagava, ou não, o imposto devido ao templo
de Jerusalém. Os galileus, marginalizados do contexto religioso judaico,
recusavam-se a pagá-lo. Isso gerava sérios conflitos. A resposta de Pedro aos
cobradores de impostos mostra que Jesus não estava disposto a criar confusão
por algo sem relevância. Entretanto, Jesus tinha consciência de estar
dispensado de recolher o imposto do templo, tido como o lugar escolhido por
Deus para estabelecer sua habitação. Sua condição de Filho de Deus isentava-o
deste imposto. A submissão de Jesus à exigência da Lei tinha uma motivação
pastoral. Ele não queria escandalizar os cobradores de impostos, ou seja, não
queria criar neles resistência em relação ao Reino, nem fechá-los para uma
eventual acolhida de sua mensagem. Uma atitude intransigente de Jesus, neste
caso, poderia ter como efeito afastar dele pessoas que já não gozavam da estima
do povo. Para elas Jesus se sentia enviado de modo especial. Foi Pedro quem
pagou o imposto por si e por Jesus. Este gesto singelo ligava, definitivamente,
seu destino ao do Mestre. Apesar dos percalços por que passaria sua relação com
o Mestre, a sorte de ambos estava irremediavelmente ligada. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet
caso seja o autor, por favor, entre em contato para citarmos o credito.
DEIXE SEU PEDIDO DE ORAÇÃO
Fique com Deus e sob a proteção da Sagrada Família
Ricardo
Feitosa e Marta Lúcia
Crendo e ensinando o que crê e ensina a
Santa Igreja Católica
Se
desejar receber nossas atualizações de uma forma rápida e segura, por favor,
faça sua assinatura, é grátis.
Acesse nossa pagina: http://ocristaocatolico.blogspot.com.br/ e cadastre seu e-mail para recebimento automático,
obrigado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Ajude-nos a melhorar nossa evangelização, deixe seu comentário. Lembre-se no seu comentário de usar as palavras orientadas pelo amor cristão.
Revista: "O CRISTÃO CATÓLICO"
Crendo e ensinando o que crê e ensina a Santa Igreja Católica