Evangelho Comentado do Dia 04/08/2016 quinta-feira Igreja Católica

18ª Semana do Tempo Comum - 2ª Semana do Saltério
Prefácio Comum ou dos Pastores – Ofício da Memória
Cor: Branco - Ano “C” Lucas


Antífona: Antífona: Jeremias 3,15 - Eu vos darei pastores segundo o meu coração, que vos conduzam com inteligência e sabedoria.

Oração do Dia: Deus de poder e misericórdia, que tornastes São João Maria Vianney um pároco admirável por sua solicitude pastoral, dai-nos, por sua intercessão e exemplo, conquistar no amor de Cristo os irmãos e irmãs para vós e alcançar com eles a glória eterna. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!


Primeira Leitura: Livro do Profeta Jeremias 31,31-34

Eis que virão dias, diz o Senhor, em que concluirei com a casa de Israel e a casa de Judá uma nova aliança; não como a aliança que fiz com seus pais, quando os tomei pela mão para retirá-los da terra do Egito, e que eles violaram, mas eu fiz valer a força sobre eles, diz o Senhor. Esta será a aliança que concluirei com a casa de Israel, depois desses dias, diz o Senhor: imprimirei minha lei em suas entranhas, e hei de inscrevê-la em seu coração; serei seu Deus e eles serão meu povo. Não será mais necessário ensinar seu próximo ou seu irmão, dizendo: ‘Conhece o Senhor!’; todos me reconhecerão, do menor ao maior deles, diz o Senhor, pois perdoarei sua maldade, e não mais lembrarei o seu pecado. - Palavra do Senhor.

Comentário: Da indefectível fidelidade de Deus à sua aliança, Jeremias é levado a uma luminosa visão do futuro. Deus purificou intensamente o seu povo despojou-o de tudo com vistas a uma interiorização. Quando tudo falha, o homem é convidado a entrar em si mesmo e aí encontra Deus, que o ama e espera. Sobre as ruínas da antiga aliança despedaçada surge, por iniciativa de Deus, uma “nova aliança”. Nova, não porque substitua a primeira, já tantas vezes renovada, mas porque diferente dela. Não escrita em tábuas de pedra, externa, porém impressa no coração, íntima: relacionamento pessoal de cada um com Deus. “Conhecimento” verdadeiro, “experiência” de Deus, “religião do espírito”. Assim Jesus a realizará (cf Jo 4, 24): “a nova aliança em seu sangue” (1Cor 11,25; Lc 22,20). “mandamento novo” que une num único amor os homens e Deus (Jo 13,34; 17,11-23). Quando viveremos esta nova aliança em seu verdadeiro espírito? (Missal Cotidiano)

Salmo: 50(51),12-13. 14-15. 18-19 (R. 12a)
Ó Senhor, criai em mim, um coração que seja puro!

Criai em mim um coração que seja puro, dai-me de novo um espírito decidido. Ó Senhor, não me afasteis de vossa face, nem retireis de mim o vosso Santo Espírito!

Dai-me de novo a alegria de ser salvo e confirmai-me com espírito generoso! Ensinarei vosso caminho aos pecadores, e para vós se voltarão os transviados.

Pois não são de vosso agrado os sacrifícios, e, se oferto um holocausto, o rejeitais. Meu sacrifício é minha alma penitente, não desprezeis um coração arrependido!

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 16,13-23

Naquele tempo, Jesus foi à região de Cesaréia de Filipe e ali perguntou a seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?” Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias; Outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas”.

Então Jesus lhes perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?”

Simão Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”. Respondendo, Jesus lhe disse: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la.

Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus”. Jesus, então, ordenou aos discípulos que não dissessem a ninguém que ele era o Messias. Jesus começou a mostrar aos seus discípulos que devia ir a Jerusalém e sofrer muito da parte dos anciãos, dos sumos sacerdotes e dos mestres da Lei, e que devia ser morto e ressuscitar no terceiro dia. Então Pedro tomou Jesus à parte e começou a repreendê-lo, dizendo: “Deus não permita tal coisa, Senhor! Que isto nunca te aconteça! Jesus, porém, voltou-se para Pedro, e disse: “Vai para longe, Satanás! Tu és para mim uma pedra de tropeço, porque não pensas as coisas de Deus, mas sim as coisas dos homens!” - Palavra da Salvação.

Comentários:

O Evangelho de hoje pode sugerir duas perguntas para a nossa vida pessoal. A primeira é: em que fundamentamos o nosso conhecimento no que diz respeito à nossa fé? A segunda pergunta é: quais são as consequências da nossa fé para a nossa vida? Quanto à primeira pergunta, podemos fundamentar o nosso conhecimento sobre as coisas da fé a partir da Palavra e do Magistério da Igreja, que nos garantem a verdade, mas podemos fundamentar este conhecimento na opinião de muita gente que fala muita coisa a respeito de Deus sem entender nada de nada ou até mesmo termos uma fé sem fundamento nenhum. Quanto à segunda pergunta, podemos fazer da nossa fé o motor da nossa vida ou podemos ter apenas uma fé discursiva ou indiferente, que não representa nada para a nossa vida concreta. (CNBB)

A identificação do Messias Jesus passa por três etapas. Na primeira, Jesus quer saber o que as pessoas pensam a seu respeito. O povo, seguindo a tradição, considera-o como um dos antigos profetas redivivos. Desta forma, a identidade de Jesus careceria de originalidade, definindo-se a partir de personagens do passado cuja volta era esperada no final dos tempos. Na segunda, a identificação de Jesus revela-se no que o grupo que lhe é mais achegado pensa a seu respeito. É Pedro quem afirma: "Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo!" Tais palavras revelam a originalidade de Jesus, sua condição de Filho de Deus. Torna-se desnecessário recorrer a personagens paralelos para identificá-lo. Sua origem é divina, e foi o Pai quem o constituiu Messias. Pedro foi capaz de responder corretamente à pergunta do Mestre, por ter recebido uma revelação da parte do Pai. Na terceira, Jesus vê-se obrigado a acrescentar um elemento importante, não contemplado na resposta de Pedro: o Messias, Filho de Deus, estava destinado a sofrer nas mãos de seus inimigos, morrer e, no terceiro dia, ressuscitar. Logo, era um Messias sofredor. Sem a elucidação feita por Jesus, os discípulos correriam o risco de nutrir uma imagem distorcida a seu respeito. A bem da verdade, era preciso deixar tudo esclarecido. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)

Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
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