ORAÇÃO: Ó Deus, todo-poderoso,
que inspirastes à virgem Maria sua visita a Isabel, levando no seio o vosso
Filho, fazei-nos dóceis ao Espírito Santo, para cantar com ela o vosso louvor.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
Maio é o mês dedicado à particular devoção de Nossa Senhora.
A Igreja o encerra com a Festa da Visitação da Virgem Maria à sua
prima Isabel em Ain-Karin, na Judéia, que simboliza o cumprimento
dos tempos. Antes ocorria em 02 de julho, data do regresso de Maria, uma semana
depois do nascimento e do rito da imposição do nome de São João Batista.
A referência mais antiga da invocação de Nossa Senhora da
Visitação pertence à Ordem franciscana, que assim a festejavam desde 1263, na
Itália. O Papa Bonifácio IX introduziu-a no calendário universal da Igreja e
Clemente VIII (1608) compôs os textos litúrgicos usados até a última reforma. Em
1441, o Papa Urbano VI instituiu esta festa, pois a Igreja do Ocidente
necessitava da intercessão de Maria, para recuperar a paz e união do clero
dividido pelo grande cisma.
A festa foi antecipada pelo novo calendário para o dia 31
de Maio, ficando assim entre a Solenidade da Anunciação (25 de Março) e o
Nascimento de João Batista (24 de Junho).
A Bíblia narra que Maria viajou para a casa da família de
Zacarias logo após a anunciação do Anjo, que lhe dissera "vossa prima
Isabel, também conceberá um filho em sua idade avançada. E este é agora o sexto
mês dela, que foi dita estéril; nada é impossível para Deus". (Lc 1,26.37).
Já concebida pelo Espírito Santo, a puríssima Virgem foi levar sua ajuda e
apoio à parenta genitora do precursor do Messias Salvador.
O encontro das duas Mães é a verdadeira explosão de
salvação, de alegria e de louvor ao Criador. Dele resultou a oração da Ave-Maria
e o cântico do "Magnificat", rezados e entoados por toda a
cristandade aos longos destes mais de dois milênios.
Desde 1412, Nossa Senhora da Visitação é festejada
especialmente pelos italianos da Sicília, como a Padroeira da cidade da Enna.
Mas nem todo o mundo cristão celebrava esta veneração, por isto foi confirmada
no sínodo de Basiléia em 1441.
Os portugueses sempre a celebraram com muita pompa, porque o
rei D. Manuel I, o Venturoso, que governou entre 1495 e 1521, escolheu Nossa
Senhora da Visitação a Padroeira da Casa de Misericórdia de Lisboa, e de todas
as outras do reino.
Foi assim que este culto chegou ao Brasil Colônia, primeiro
na Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, depois se disseminou por todo
território brasileiro. Antigamente os fieis faziam uma enorme procissão até os
Hospitais da Misericórdia para levar conforto aos enfermos e suas doações às
instituições. Hoje, as paróquias enviam as doações recolhidas com antecedência,
para as Pastorais dos enfermos, que atuam com os voluntários junto às Casas de
Saúde mais deficitárias. Tudo para perpetuar a verdadeira caridade cristã,
iniciada pela Mãe de Deus ao visitar a santa prima levando sua amizade e ajuda
quando mais precisava.
Em 1978, a Madre Maria Vincenza Minet foi chamada pelo
Senhor para fundar uma congregação de religiosa sob o carisma de Nossa
Senhora da Visitação. Com o apoio do Bispo de Assis, nesta cidade da
Itália nasceu as Servas da Visitação em 1978, para abrirem missões a fim de
atender as necessidades dos mais pobres e marginalizados em todos os
continentes. Hoje, além da Itália, atuam na Polônia, Filipinas, África e
Brasil.
Fonte: Missal Cotidiano / Edições
Paulinas
Foto retirada da internet
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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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