Liturgia Diária Comentada 25/07/2016 segunda-feira Igreja Católica

17ª Semana do Tempo Comum - 1ª Semana do Saltério
Prefácio dos Apóstolos I ou II - Ofício da Festa - Glória
Cor: Vermelho - Ano “C” Lucas


Antífona: Mateus 4,18.21 - Andando ao longo do mar da Galiléia, Jesus viu Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que consertavam suas redes. E ele os chamou.

Oração do Dia: Deus eterno e todo-poderoso, que, pelo sangue de São Tiago, consagrastes as primícias dos trabalhos dos apóstolos, concedei que a vossa Igreja seja confirmada pelo seu testemunho e sustentada pela sua proteção. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!


Primeira Leitura: Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios 4,7-15

Irmãos, trazemos esse tesouro em vasos de barro, para que todos reconheçam que este poder extraordinário vem de Deus e não de nós. Somos afligidos de todos os lados, mas não vencidos pela angústia; postos entre os maiores apuros, mas sem perder a esperança; perseguidos, mas não desamparados; derrubados, mas não aniquilados; por toda parte e sempre levamos em nós mesmos os sofrimentos mortais de Jesus, para que também a vida de Jesus seja manifestada em nossos corpos.

De fato, nós, os vivos, somos continuamente entregues à morte, por causa de Jesus, para que também a vida de Jesus seja manifestada em nossa natureza mortal. Assim, a morte age em nós, enquanto a vida age em vós. Mas, sustentados pelo mesmo espírito de fé, conforme o que está escrito: “Eu creio e, por isso, falei”, nós também cremos e, por isso, falamos, certos de que aquele que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará também com Jesus e nos colocará ao seu lado, juntamente convosco. E tudo isso é por causa de vós, para que a abundância da graça em um número maior de pessoas faça crescer a ação de graças para a glória de Deus. - Palavra do Senhor.

Comentário: Todos nós sentimos por vezes nossa pequenez e fragilidade, por diversos motivos., internos e externos. Em tais momentos podemos humanamente sentir-nos perturbados, porém exatamente então devemos confiar em Cristo. Saibamos que no sofrimento participamos em sua paixão para participar em sua vida, que sofrendo comunicamos vida aos outros; por isso, nem a pequenez nem a imperfeição devem impedir-nos de dar a Cristo, do melhor modo possível, o testemunho de palavras e ações. Se ao praticar o bem, nos sentimos frágeis, e os que praticam o mal nos parecem fortes, estejamos certos de que a verdadeira força é a de Cristo, que opera através da fraqueza humana, para que daí advenha maior glória para Deus. Cristo morreu para comunicar a vida! Hoje a Igreja (nós) vive entre contrastes: deve anunciar a vida num mundo que mata os homens e acredita que Deus “morreu”; deve proclamar o amor no meio do ódio, a fraternidade entre as lutas de classe... Não pode confiar em sua pequenez, mas em Cristo. (Missal Cotidiano)

Salmo: 125(126), 1-2ab. 2cd-3.4-5.6 (R.5)
Os que lançam as sementes entre lágrimas,ceifarão com alegria.
Quando o Senhor reconduziu nossos cativos, parecíamos sonhar; encheu-se de sorriso nossa boca, nossos lábios de canções.

Entre os gentios se dizia: “Maravilhas fez com eles o Senhor!” Sim, maravilhas fez conosco o Senhor, exultemos de alegria!

Mudai a nossa sorte, ó Senhor, como torrentes no deserto. Os que lançam as sementes entre lágrimas, ceifarão com alegria.

Chorando de tristeza sairão, espalhando suas sementes; cantando de alegria voltarão, carregando os seus feixes!

Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 20,20-28

Naquele tempo, a mãe dos filhos de Zebedeu aproximou-se de Jesus com seus filhos e ajoelhou-se com a intenção de fazer um pedido. Jesus perguntou: “O que tu queres?” Ela respondeu: “Manda que estes meus dois filhos se sentem, no teu Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda”.

Jesus, então, respondeu-lhes: “Não sabeis o que estais pedindo. Por acaso podeis beber o cálice que eu vou beber?” Eles responderam: “Podemos”. Então Jesus lhes disse: “De fato, vós bebereis do meu cálice, mas não depende de mim conceder o lugar à minha direita ou à minha esquerda. Meu Pai é quem dará esses lugares àqueles para os quais ele os preparou”.

Quando os outros dez discípulos ouviram isso, ficaram irritados contra os dois irmãos. Jesus, porém, chamou-os e disse: “Vós sabeis que os chefes das nações têm poder sobre elas e os grandes as oprimem. Entre vós não deverá ser assim.

Quem quiser tornar-se grande, torne-se vosso servidor; quem quiser ser o primeiro, seja vosso servo.

Pois, o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate em favor de muitos”. - Palavra da Salvação.

Comentários:

Estamos vivendo em uma época que é marcada pela diferença vista não pelo critério da complementariedade, mas pelo critério da oposição e da hierarquia. Esta fato faz com que vivamos em uma sociedade marcada pelo conflito e pela disputa constante de supremacia sobre os demais, de modo que o outro é sempre um concorrente, não é nunca irmão ou irmã, companheiro de caminhada na construção do Reino de Deus. O Evangelho de hoje nos mostra que esses valores que fundamentam a vida das pessoas não vêm de Deus e nem conduzem para Deus. Somente a fraternidade, a justiça e o amor vão possibilitar um mundo marcado pela convivência pacífica entre os seres humanos. (CNBB)

Apesar do testemunho de Jesus, os discípulos estavam aferrados aos esquemas mundanos, mostrando-se pouco sensíveis aos ensinamentos do Mestre. O intento dos filhos de Zebedeu foi uma prova disto. Fazendo ouvido de mercador, quando Jesus revelou seu destino de sofrimento e morte, estavam preocupados em garantir para si os melhores lugares no Reino a ser instaurado. Bem se vê que estavam longe de sintonizar com o Reino anunciado por Jesus, pois imaginavam um reino onde os chefes se tornam tiranos, e os grandes se tornam opressores, por estarem revestidos de autoridade. No Reino almejado por Jesus, a grandeza consiste em pôr-se ao serviço do semelhante, de maneira despretensiosa, e o primeiro lugar será ocupado por quem se dispusera assumir a condição de servo. A tirania cede lugar ao serviço, e a opressão transforma-se em amor eficaz em benefício do próximo. Bastava contemplar o modo de proceder do Mestre Jesus que se autodenomina "Filho do Homem". Jamais buscara ser servido, como se a sua condição de enviado do Pai lhe desse este direito; tampouco teve a arrogância de se considerar superior a quem quer que seja. Manteve sempre sua postura de servo, consciente da missão recebida do Pai, a ponto de entregar a sua própria vida para que toda a humanidade obtivesse salvação. Dera o exemplo no qual os discípulos deveriam inspirar-se. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)

Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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