Liturgia Diária Comentada 05/07/2016 terça-feira
14ª Semana do Tempo Comum - 2ª Semana do Saltério
Prefácio próprio - Ofício do dia
Cor: Verde - Ano “C” Lucas
Antífona: Salmo 47,10-11 Recebemos, ó Deus, a vossa
misericórdia no meio do vosso templo. Vosso louvor se estenda, como vosso nome,
até os confins da terra; toda a justiça se encontra em vossas mãos.
Oração do Dia: Ó Deus, que pela humilhação do vosso Filho reerguestes o mundo
decaído, enchei os vossos filhos e filhas de santa alegria e daí aos que libertastes
da escravidão do pecado o gozo das alegrias eternas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do
Espírito Santo. Amém!
Primeira Leitura: Profecia de Oséias
8,4-7.11-13
Assim fala o
Senhor: Eles constituíram reis sem minha vontade; constituíram príncipes sem
meu conhecimento; sua prata e seu ouro serviram para fazer ídolos e para sua
perdição. Teu bezerro, ó Samaria, foi jogado ao chão; minha cólera inflamou-se
contra eles. Até quando ficarão sem purificar-se? Esse bezerro provém de
Israel; um artesão fabricou-o, isso não é um deus; será feito em pedaços esse
bezerro da Samaria. Semeiam ventos, colherão tempestades; se não há espiga, o
grão não dará farinha; e, mesmo que dê, estranhos a comerão. Efraim ergueu
muitos altares em expiação do pecado, mas seus altares resultaram-lhe em
pecado. Eu lhes deixei, por escrito, grande número de preceitos, mas estes
foram considerados coisa que não lhes toca. Gostam de oferecer sacrifícios, imolam
carnes e comem; mas o Senhor não os recebe. Antes, o Senhor lembra seus pecados
e castiga suas culpas: eles deverão voltar para o Egito. - Palavra do Senhor.
Comentário: A infidelidade do povo de
Deus, embora muitas vezes repetida, não consegue demover Deus de sua absoluta
fidelidade. Deus, contudo, denuncia de contínuo a aliança rompida, e seu desejo
constantemente repetido é que o povo compreenda e volte a ele, abandonando o
inútil e ignominioso serviço a divindades inexistentes. Hoje gritariam os
profetas contra muitas divindades a quem os cristãos queimam incenso de sua
devoção, pretendendo ao mesmo tempo continuar cristãos; a divindade do dinheiro,
do sexo, do comodismo e dos bens de consumo, a divindade do carro, da
televisão, do “estrelismo” em todas as formas; esportes, cinema, moda... Afinal
de contas, que mal há nisso? Pergunta-se. O cristão, porém, não deve caminhar
levianamente; deve examinar-se, par ver se em que medida alguma dessas
“divindades” o impede de ter verdadeiro relacionamento com Deus. (Missal
Cotidiano)
Salmo: 113B,3-4. 5-6.
7ab-8. 9-10 (9a)
Confia,
Israel, no Senhor!
É nos céus que está
o nosso Deus, ele faz tudo aquilo que quer. São os deuses pagãos ouro e prata,
todos eles são obras humanas.
Têm boca e não
podem falar, têm olhos e não podem ver; têm nariz e não podem cheirar, tendo
ouvidos, não podem ouvir.
Têm mãos e não
podem pegar, têm pés e não podem andar; Como eles serão seus autores, que os
fabricam e neles confiam.
Confia, Israel, no
Senhor. Ele é teu auxílio e escudo! Confia, Aarão, no Senhor. Ele é teu auxílio
e escudo!
Evangelho de Jesus
Cristo segundo são Mateus 9,32-38
Naquele tempo, apresentaram a
Jesus um homem mudo, que estava possuído pelo demônio. Quando o demônio foi
expulso, o mudo começou a falar. As multidões ficaram admiradas e diziam:
Nunca se viu coisa
igual em Israel. Os fariseus, porém, diziam: É pelo chefe dos demônios que ele
expulsa os demônios.
Jesus percorria todas as cidades
e povoados, ensinando em suas sinagogas, pregando o evangelho do reino, e
curando todo tipo de doença e enfermidade.
Vendo Jesus as multidões,
compadeceu-se delas, porque estavam cansadas e abatidas, como ovelhas que não
têm pastor. Então disse a seus discípulos: A messe é grande, mas os trabalhadores
são poucos. Pedi, pois ao dono da messe que envie trabalhadores para a sua
colheita! - Palavra da Salvação.
Comentários:
Existem
pessoas que vivem chorando pelos cantos por causa das ofensas e calúnias das
quais são vítimas no trabalho evangelizador. O Evangelho de hoje nos mostra que
não deve ser essa a atitude dos discípulos de Jesus. Quando Jesus realiza a
expulsão de um demônio, é caluniado, pois afirmam que é pelo poder do mal que
ele faz exorcismos. Jesus simplesmente continua a sua caminhada, preocupando-se
com o sofrimento e as dores de todos os que encontra pelo caminho e fazendo o
bem a todos, olhando a todos com compaixão e preocupando-se porque são como
ovelhas que não têm pastor. Assim também devemos ser nós, não devemos viver
preocupados com as calúnias que nos são dirigidas, mas sim preocupados em fazer
o bem. (CNBB)
Os
milagres de Jesus não visavam impor às pessoas o reconhecimento de sua
messianidade. Aliás, Jesus não tinha como controlar as interpretações de suas
palavras e gestos. Muitos sentidos foram dados a eles. Tudo dependia do modo
como eram acolhidos. A ação de Jesus suscitou reações contraditórias. A cura de
um possesso mudo levou as multidões a confessarem jamais terem visto algo
semelhante em Israel. Já seus adversários declarados, os fariseus, consideraram
o mesmo gesto fruto de um poder demoníaco atuado através de Jesus. A
benevolência das multidões contrastava-se com a malevolência farisaica. Os
milagres eram apenas uma porta de entrada no mistério da pessoa de Jesus e
apontavam para algo novo e extraordinário acontecendo na história humana. Quem
se abria para Jesus e acolhia sua mensagem, percebia o dedo de Deus escondido
atrás de sua ação e reconhecia o Reino de Deus acontecendo através dele. E o
identificava como o Filho de Deus agindo com o poder conferido pelo Pai. Em
outras palavras, entrava na dinâmica da fé. Por outro lado, os milagres serviam
para respaldar as palavras de Jesus. Ele era Messias por palavras e por obras.
As obras prodigiosas, ao revelarem ser Jesus possuidor de um poder próprio de
Deus, eram uma demonstração da autoridade com a qual falava. Tantos os milagres
de Jesus quanto seus ensinamentos revestiam-se de autoridade divina. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet
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