
Aos
oito anos de idade, Martinho tornou-se aprendiz de barbeiro-cirurgião, duas
profissões de respeito na época, aprendendo numa farmácia algumas noções de
medicina. Assim, estava garantido o seu futuro e dando a volta por cima na
vida.
Mas
não demorou muito e a vocação religiosa falou-lhe mais alto. E ele, novamente
por ser negro, só a muito custo conseguiu entrar como oblato num convento dos
dominicanos. Tanto se esforçou que professou como irmão leigo e, finalmente,
vestiu o hábito dominicano. Encarregava-se dos mais humildes trabalhos do
convento e era barbeiro e enfermeiro dos seus irmãos de hábito. Conhecedor
profundo de ervas e remédios, devido à aprendizagem que tivera, socorria todos
os doentes pobres da região, principalmente os negros como ele.
A
santidade estava impregnada nele, que além do talento especial para a medicina
foi agraciado com dons místicos. Possuía muitos dons, como da profecia, da
inteligência infusa, da cura, do poder sobre os animais e de estar em vários
lugares ao mesmo tempo. Segundo a tradição, embora nunca tenha saído de Lima,
há relatos de ter sido visto aconselhando e ajudando missionários na África, no
Japão e até na China. Como são Francisco de Assis, dominava, influenciava e
comandava os animais de todas as espécies, mesmo os ratos, que o seguiam a um
simples chamado.
A
fama de sua santidade ganhou tanta força que as pessoas passaram a interferir
na calma do convento, por isso o superior teve de proibi-lo de patrocinar os
prodígios. Mas logo voltou atrás, pois uma peste epidêmica atingiu a comunidade
e muitos padres caíram doentes. Então, Martinho associou às ervas a fé, e com o
toque das mãos curou cada um deles.
Morreu
aos sessenta anos, no dia 3 de novembro de 1639, após contrair
uma grave febre. Porém o padre negro dos milagres, como era chamado pelo povo
pobre, deixou sua marca e semente, além da vida inteira dedicada aos
desamparados. Com as esmolas recebidas, fundou, em Lima, um colégio só para o
ensino das crianças pobres, o primeiro do Novo Mundo.
O
papa Gregório XVI beatificou-o em 1837, tendo sido canonizado em 1962, por João
XXIII, que confirmou sua festa no dia 3 de novembro. Em 1966, Paulo VI
proclamou São Martinho de Porres padroeiro dos barbeiros. Mas os devotos também
invocam sua intercessão nas causas que envolvem justiça social.
ORAÇÃO: Em oração, erguemos nossos corações cheios de confiança e
devoção. Certos de sua caridade ilimitada e útil para todos os níveis da
sociedade e também de sua mansidão e humildade de coração, lhe oferecemos
nossas súplicas. Derrama em nossas famílias os presentes preciosos de sua
intercessão solícita e generosa; mostre às pessoas de todas as raças e cores os
caminhos da unidade e da justiça; implora a nosso Pai do Céu a vinda do seu
reino, de forma que por benevolência mútua em Deus, os homens possam aumentar
os frutos da graça e merecer as recompensas da vida eterna. Amém!
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Ricardo
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