Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Como aconteceu nos dias de Noé, assim também acontecerá nos dias do
Filho do Homem. Eles comiam, bebiam, casavam-se e se davam em
casamento, até o dia em que Noé entrou na arca. Então chegou o dilúvio e fez morrer todos eles. Acontecerá
como nos dias de Ló: comiam e bebiam, compravam e
vendiam, plantavam e construíam. Mas no dia em que Ló saiu de
Sodoma, Deus fez chover fogo e enxofre do céu e
fez morrer todos. O mesmo acontecerá no dia em que o Filho do Homem for revelado. Nesse dia, quem estiver no
terraço, não desça para apanhar os bens que estão em sua casa. E quem estiver
nos campos não volte para trás. Lembrai-vos da mulher de Ló. Quem procura ganhar a sua vida vai perdê-la; e quem a perde vai
conservá-la. Eu vos
digo: nesta noite, dois estarão numa cama; um será
tomado e o outro será deixado. Duas mulheres estarão moendo juntas; uma
será tomada e a outra será deixada. Dois homens estarão no campo; um será
levado e o outro será deixado”. Os discípulos perguntaram: “Senhor, onde acontecerá isso?” Jesus respondeu: “Onde estiver o cadáver, aí se reunirão os abutres”. - Palavra da Salvação.
Você está lembrado
da terceira lei de Newton, diz ela: “A toda ação sempre há uma reação de mesma intensidade e direção,
porém em sentidos opostos”. Pois é, assim também acontece com nossa
vida, tudo o quanto fazemos ou deixamos de fazer, interfere diretamente no rumo
dela. O impulso de nossas ações, se “positivas”, com certeza nos colocará no rumo
de Deus, mas, já percebeu que na vida sempre tem um mas, então, se por outro
lado forem “negativas”
as consequências serão desastrosas.
E ai eu pergunto: “A culpa é de
Deus?” “Por acaso Deus sente prazer um ver nossa ruina?”
Com certeza “não”.
No Livro da Sabedoria 1,13 diz assim: “Deus não é o autor da morte, a perdição dos vivos não lhe
dá alegria alguma”. Acontece amado (a) que alguns por não admitirem
que foram os únicos culpados do colapso que se abateu sobre a sua vida, tentam
transferir a responsabilidade para Deus.
Será que você já
ouviu algumas dessas frases: “Por que Deus permitiu?”, “Por que Deus não interferiu?”, “Onde estava Deus
nessa hora?”, “Será que Deus se esqueceu de mim?”, então já
ouviu, ou pior, “quantas vezes já pronunciou?”
Interessante que nós
temos a língua afiada para cobrar, mas uma gigantesca amnésia que nos impede de
lembrar quem é o verdadeiro culpado, nos tornamos incapazes de lembrar quantos
anjos de carne e osso Deus enviou para nos alertar do perigo que corríamos. Quantas
vezes irmão mergulhamos de cabeça no erro, mesmo depois de termos sidos
alertados.
O Evangelho diz: “até o dia em que” Noé, Ló,
Isaías, Zacarias, João Batista..., quantos mais precisariam para fazer aquele
povo acordar, quantos Deus tem de enviar para nos fazer acordar. Será que Ele próprio
terá de vir, “a é, Ele já veio!” Então
porque muitos ainda preverem ficar em um estado de letargia total?
“Os castigos”,
ou seja, as coisas danosas que ocorrem na minha e na sua vida, não vem de um
Deus raivoso, de um Deus irado, “não”. Repete comigo batendo no peito: “minha culpa, minha
culpa, minha máxima culpa”.
São nossas vontades
desenfreadas, de consumo, de poder, de querer, que nos levam a situações de
profunda angustia. Não podemos tocar a nossa vida sem Deus, desrespeitando
todos os seus mandamentos, sem tempo para a vivência dos sacramentos, e depois
querer que Ele venha e concerte tudo.
Jesus nos dá vários
avisos de como deve ser a nossa vida, uma vida desapegada das coisas desse
mundo, uma vida onde devemos buscar nos agarrar ao que é divino, como diz Santa
Faustina, amemos a nossa pequenez, pois é isso que agrada a Deus. Não busquemos
nessa vida ouro e prata, mas virtude e justiça, isso sim nos põe na intimidade
de Deus.
Jesus primeiro diz:
“Quem
procura ganhar a sua vida vai perdê-la”, interessante como
tem pessoas que não conseguem entender algo tão simples, observe o absurdo dos
absurdos.
Nós sabemos que
pelo Batismo todos os pecados são perdoados, inclusive a culpa, em outras
palavras, se morrêssemos logo após o nosso batismo já teríamos o Céu por
garantia. Valendo-se disso alguns espertalhões do passado postergavam ao máximo
seu batismo na esperança de que independente da vida que levassem alcançariam as
graças celestes, um pouco insano esse moto de pensar já que ninguém sabe o dia
e a hora.
Muitos levam uma
vida como se tudo começasse e terminasse aqui, outros por sua vez, escolhem
viver numa constante barganha com Deus, “faz isso que eu faço aquilo”. “Será que faz
sentido viver assim?” DUVIDO!
E Jesus continua
falando, só que agora nos trazendo uma regra de ouro: “quem a perde vai conservá-la”,
e aqui encontramos o “X” da questão. São Tomás de Aquino dizia que “há duas mortes, uma é quando o corpo se
separa da alma, mas a pior é a segunda, quando a alma se separa de Deus pelo
pecado mortal”.
Amado (a) que
nos vamos morrer isso eu não tenho duvida, resta-nos saber de que maneira vamos
morrer. De acordo com Tomás de Aquino temos que levar uma vida onde percamos
apenas o corpo, e isso é bom, pois é perdendo o corpo que nossa alma se unirá definitivamente
a Deus.
O que não
podemos permitir com a busca do prazer mundano, é que morra a nossa “alma”, se
você não sabe, o inferno nada mais é, do que uma alma que não pode se unir a
Deus.
A palavra
rema de hoje é “SANTIDADE”. Temos
sim amado (a) que buscar a santidade a todo custo, é uma ordem do próprio Deus:
“sede
santos, porque eu sou o Senhor vosso Deus”.
A nossa
reflexão pessoal de hoje terá por base as palavras de São Maximiliano Kolbe:
“A vida é breve; após a morte não há
méritos. Agora é o tempo de tornar-se santo”.
Foto retirada da internet
caso seja o autor, por favor, entre em contato para citarmos o credito.
Fique com Deus e sob a proteção da
Sagrada Família
Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
Crendo e ensinando o que crê e ensina
a Santa Igreja Católica
PALAVRAS QUE EDIFICAM - Participe
Vamos evangelizar divulgue com seus
contatos
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Ajude-nos a melhorar nossa evangelização, deixe seu comentário. Lembre-se no seu comentário de usar as palavras orientadas pelo amor cristão.
Revista: "O CRISTÃO CATÓLICO"
Crendo e ensinando o que crê e ensina a Santa Igreja Católica