O Filho do homem, quando vier, será que ainda vai encontrar fé sobre a terra? Lucas 18,1-8

Naquele tempo, Jesus contou aos discípulos uma parábola, para mostrar-lhes a necessidade de rezar sempre, e nunca desistir, dizendo: “Numa cidade havia um juiz que não temia a Deus, e não respeitava homem algum. Na mesma cidade havia uma viúva, que vinha à procura do juiz, pedindo: ‘Faze-me justiça contra o meu adversário!’ Durante muito tempo, o juiz se recusou. Por fim, ele pensou: ‘Eu não temo a Deus, e não respeito homem algum. Mas esta viúva já me está aborrecendo. Vou fazer-lhe justiça, para que ela não venha agredir-me!’” E o Senhor acrescentou: “Escutai o que diz este juiz injusto. E Deus, não fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite gritam por ele? Será que vai fazê-los esperar? Eu vos digo que Deus lhes fará justiça bem depressa. Mas o Filho do homem, quando vier, será que ainda vai encontrar fé sobre a terra?- Palavra da Salvação. 

Quando criança ouvia um humorista dizendo que era o defensor dos “frascos e comprimidos”, pois agora digo a você, Deus é o defensor dos “fracos e oprimidos”, é Ele que escuta as nossas suplicas e vem com prontidão em nosso auxilio, pois quando falava através do profeta Isaías (41,10) dizia: “Não tenhas medo, que eu estou contigo. Não te assustes que sou o teu Deus. Eu te dou coragem, sim, eu te ajudo. Sim, eu te seguro com minha mão vitoriosa”. Amado (a) com uma garantia assim porque desesperar. Agora vamos passear um pouco pelo ensinamento de hoje.

O Evangelho traz como fio condutor a palavra “Oração”, mas não uma oração preguiçosa, uma oração medrosa, uma oração de quem não tem certeza que será atendido, mas sim, a oração de quem tem a certeza que já foi atendido mesmo antes de acontecer, ou seja, uma oração de quem tem “”.

Santo Agostinho dizia que “ter fé é acreditar naquilo que você não vê; a recompensa por essa fé, é ver aquilo em que você acredita”. Em outras palavras, a fé é quando acreditamos naquilo que ainda está no imaginário, e a recompensa, é ver o imaginário se transformando em uma realidade palpável.

A oração de quem tem fé consiste muitas vezes em não pedir, mas já agradecer por ter a certeza que será atendida (o), isso chama-se fé incondicional que se traduz em amor filial.

Jesus vem nos dizendo que devemos orar sempre, mesmo diante da demora, mesmo diante da incerteza, devemos sempre “orar e vigiar”, São Paulo em todas as suas cartas sempre enalteceu o valor da oração suplicante, Orar sem cessar (1 Ts 5,17), Orai em todo o tempo (Ef 6,18), Perseverai na oração (Cl 4,2), Orai sempre e em todo o lugar (1 Tm 2,8), essas eram suas palavras de ordem.

Amado (a) Jesus encerra nos fazendo uma pergunta preocupante: “o Filho do homem, quando vier, será que ainda vai encontrar fé sobre a terra?

A palavra rema de hoje é “ORAÇÃO”, temos que nos voltar para uma vida que se traduza em um rio de esperança, rio que desemboque em um oceano de amor para com o próximo, só assim iremos inundar os corações enlutados pelo véu negro da mentira, do ódio, da amargura. Só assim traremos viva ao coração do irmão que perdeu a vontade de viver, é só assim quando Jesus voltar, encontrará filhos (as) de braços abertos para recebê-Lo.

A nossa reflexão pessoal vem de uma inspiração do Espírito Santo:

“Mesmo sem vontade, se coloque na presença de Deus. Mesmo sem vontade, fale tudo para Deus. Mesmo sem vontade, escute tudo o que Ele tem para dizer. Fique certo que depois disso... Mesmo sem vontade, você se sentirá a pessoa mais amada do mundo”.

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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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