Liturgia Diária Comentada 21/11/2017 33ª Terça-feira do Tempo Comum

Primeira Leitura: Profecia de Zacarias 2,14-17

“Rejubila, alegra-te, cidade de Sião, eis que venho para habitar no meio de ti, diz o Senhor. Muitas nações se aproximarão do Senhor, naquele dia, e serão o seu povo. Habitarei no meio de ti, e saberás que o Senhor dos exércitos me enviou a ti. O Senhor entrará em posse de Judá, como sua porção na terra santa, e escolherá de novo Jerusalém. Emudeça todo mortal diante do Senhor, ele acaba de levantar-se de sua santa habitação”. - Palavra do Senhor.

Comentário: O Senhor vem morar com a comunidade do Templo. A permanência do Senhor é mencionada no versículo 15 com proclamações inesperadas. "Numerosas nações se ligarão ao Senhor naquele dia", referindo-se ao dia do Senhor. "Tornar-se-ão seu "próprio povo". Não é mencionado como as nações se ligarão nem como Israel e as nações se tornarão um "povo". O conceito do Senhor morando n meio das nações e de Israel é notável, em especial quando comparado com o contemporâneo de Zacarias, Ageu. Este último limitou a contribuição  das nações a seus tesouros para o Templo. A linguagem da aliança ("elegerá") é usada para mostrar o relacionamento do Senhor com Judá e Jerusalém. A designação de Judá como "Terra Santa" só aparece aqui. Tudo será santo, porque o Senhor mora no meio do povo. (Missal Cotidiano)


Salmo: Lc 1,46-47. 48-49. 50-51. 52-53. 54-55 (R.Cf.54b)
O Senhor se lembrou de mostrar sua bondade.

A minh’alma engrandece ao Senhor, e se alegrou o meu espírito em Deus, meu Salvador, pois ele viu a pequenez de sua serva, desde agora as gerações hão de chamar-me de bendita. O Poderoso fez por mim maravilhas e Santo é o seu nome. Seu amor, de geração em geração, chega a todos que o respeitam. Demonstrou o poder de seu braço, dispersou os orgulhosos. Derrubou os poderosos de seus tronos e os humildes exaltou. De bens saciou os famintos e despediu, sem nada, os ricos. Acolheu Israel, seu servidor, fiel ao seu amor, como havia prometido aos nossos pais, em favor de Abraão e de seus filhos, para sempre.

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 12,46-50

Naquele tempo, enquanto Jesus estava falando às multidões, sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora, procurando falar com ele. Alguém disse a Jesus: “Olha! Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar contigo”. Jesus perguntou àquele que tinha falado: “Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos? E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse: “Eis minha mãe e meus irmãos. Pois todo aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”. - Palavra da Salvação.

Comentário: O Reino de Deus, anunciado por Jesus, estabelece laços profundos entre aqueles que assumem seu projeto de vida. Estes laços fazem dos discípulos do Reino uma grande família, não unida pelos vínculos do sangue e, sim, pela submissão à vontade de Deus. A identidade dessa família se configura por um idêntico modo de proceder, fundado no amor e na prática da justiça. Por esse caminho, os discípulos se reconhecem como irmãos e irmãs, unidos para além de qualquer divergência, cultura ou raça. Essa fraternidade não é mera formalidade. Existe entre eles uma efetiva comunhão de vida. Onde as relações interpessoais não chegam a se expressar desta forma, é sinal de que aí o Reino ainda não aconteceu. Esta dimensão do Reino foi expressa pelo próprio Jesus. Ele se recusou a privilegiar os laços sanguíneos que o uniam à sua mãe e demais parentes. Esses laços pouco contavam. Doravante, o parentesco com Jesus haveria de se concretizar no cumprimento da vontade do Pai. Quem a cumpre, faz parte da família do Mestre. Quem prefere pautar sua vida por outros parâmetros, não tem parte com ele. O critério estabelecido por Jesus possibilita a todo discípulo do Reino, em qualquer tempo e lugar, saber-se unido a ele como a um ser querido muito próximo. Por conseguinte, é sempre possível estabelecer laços com ele pela via da afetividade. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)

Apresentação de Nossa Senhora - 21 de novembro

Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
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