Memória: SÃO CARLOS BORROMEU
Primeira Leitura: Romanos
11,1-2a.11-12.25-29
Irmãos, eu pergunto: Será que Deus rejeitou o seu povo? - de
modo algum. Pois também eu sou israelita, da descendência de Abraão, da tribo
de Benjamim... Deus não rejeitou o seu povo, que ele desde sempre considerou.
Eu pergunto: Acaso eles tropeçaram para cair? - Não, de modo algum. De fato, o
passo em falso que eles deram serviu para a salvação dos pagãos, e a salvação
dos pagãos, por sua vez, deve servir para despertar ciúme neles. Ora, se o
passo em falso deles foi riqueza para o mundo e o pequeno número de crentes
dentre eles foi riqueza para os pagãos, que riqueza não será a adesão de todos
eles ao Evangelho! Irmãos, para não
serdes presunçosos por causa da vossa sabedoria, é importante que conheçais o
mistério, a saber: o endurecimento de uma parte de Israel é para durar até que
a totalidade dos pagãos tenha entrado na salvação. E então todo o Israel será
salvo, como está escrito: "De Sião virá o libertador; ele tirará as
impiedades do meio de Jacó. Essa será a realização da minha aliança com eles,
quando eu tirar os seus pecados". De fato, com relação ao evangelho, eles
são inimigos para benefício vosso, mas com relação à escolha divina, eles são
amados, por causa dos patriarcas. Pois os dons e a vocação de Deus são
irrevogáveis. - Palavra do Senhor.
Comentário: “A Igreja deplora os ódios,
as perseguições e todas as manifestações de antissemitismo dirigidas contra os
judeus em todo tempo e por quem quer que seja” (NA 4). “O povo judeu ordena-se
ao povo de Deus... porque os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis” (Lc
16). A infidelidade do homem não toca a fidelidade de Deus. O chamado divino
persiste com a obstinação típica do Senhor, que não tem medo de encarrar os
tempos prolongados. De outro lado, há nossa responsabilidade. A unidade do povo
de Deus não é uma construção
pré-fabricada, caída do céu em um determinado momento. É trabalho lento e
custoso. Todo dia trazemos uma contribuição ou desmanchamos um tijolo. Ser
cristão significa ter vocação para a unidade, correspondida ou traída. (Missal
Cotidiano)
Salmo: 93 (94),12-13a.
14-15. 17-18 (R. 14a)
O Senhor não
rejeita o seu povo!
É feliz, ó Senhor,
quem formais e educais nos caminhos da Lei, para dar-lhe um alívio na angústia.
O Senhor não rejeita o seu povo e não pode esquecer sua herança: voltarão a
juízo as sentenças; quem é reto andará na justiça. Se o Senhor não me desse uma
ajuda, no silêncio da morte estaria! Quando eu penso: "Estou quase
caindo!" Vosso amor me sustenta, Senhor!
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 14,1.7-11
Aconteceu que, num dia de sábado, Jesus foi comer na casa de um dos chefes
dos fariseus. E eles o observavam. Jesus notou como os convidados escolhiam os
primeiros lugares. Então contou-lhes uma parábola: "Quando
fores convidado para uma festa de casamento, não ocupes o primeiro lugar.
Pode ser que tenha sido convidado alguém mais importante do que tu, e
o dono da casa, que convidou os dois, venha te dizer: ‘Dá o lugar a ele'. Então ficarás
envergonhado e irás ocupar o último lugar. Mas, quando fores
convidado,
toma o último lugar. Assim, quando chegar quem te convidou, te dirá:
‘Amigo, vem
mais para cima'. E isto vai ser uma honra para ti diante de todos os
convidados. Porque quem se eleva será humilhado e quem se humilha será
elevado”. - Palavra da Salvação.
Comentários: O Evangelho de Lucas muitas
vezes apresenta Jesus fazendo refeições, momento em que encontra motivos para
ensinar a seus discípulos. Em geral, qualquer ação incorreta do anfitrião ou
dos comensais serve-lhe de pretexto. Até mesmo de uma questão de etiqueta e
boas maneiras (que lugar se deve ocupar numa mesa de banquete?) ele tirou
conclusões práticas para a vida do discípulo do Reino: a vaidade se vence pela
prática da humildade. A sociedade está repleta de pessoas inescrupulosas,
obstinadas em impor-se às demais, a qualquer custo, pessoas contaminadas pela
vaidade, que se autocolocam nas alturas. Esta gente vive numa ávida competição,
sem perder oportunidade de se colocar em evidência para garantir uma posição de
destaque diante dos demais. Humanamente falando, esta obsessão pode ser
perigosa, e faz a pessoa passar por uma humilhação indesejada. Em termos de
salvação, a vaidade faz a pessoa chocar-se com o projeto de Deus. Em outras
palavras, tendo buscado a exaltação humana, experimentará a humilhação divina.
O Pai não aceita nem a vaidade nem o orgulho. Por conseguinte, eis a lição que
os discípulos devem tirar de tudo isto: o Pai só exalta a quem busca o caminho
da simplicidade e da humilhação. (Padre
Jaldemir Vitório/Jesuíta)
São Carlos Borromeu - 04 de novembro
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet
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