Evangelho Comentado do Dia 17/11/2017 32ª Sexta-feira do Tempo Comum

Memória: SANTA ISABEL DA HUNGRIA

Primeira Leitura: Livro da Sabedoria 13,1-9

São insensatos por natureza todos os homens que ignoram a Deus, os que, partindo dos bens visíveis, não foram capazes de conhecer aquele que é; nem tampouco, pela consideração das obras, chegaram a reconhecer o Artífice. Tomaram por deuses, por governadores do mundo, o fogo e o vento, o ar fugidio, o giro das estrelas, a água impetuosa, os luzeiros do dia. Se, encantados por sua beleza, tomaram estas criaturas por deuses, reconheçam quanto o seu Senhor está acima delas: pois foi o autor da beleza quem as criou. Se ficaram maravilhados com o seu poder e a sua atividade, concluam daí quanto mais poderoso é aquele que as formou: de fato, partindo da grandeza e da beleza das criaturas, pode-se chegar a ver, por analogia, aquele que as criou. Contudo, estes merecem menor repreensão: talvez se tenham extraviado procurando a Deus e querendo encontrá-lo. Com efeito, vivendo entre as obras dele, põem-se a procurá-lo, mas deixam-se seduzir pela aparência, pois é belo aquilo que se vê! Mesmo assim, nem a estes se pode perdoar: porque, se chegaram a tão vasta ciência, a ponto de investigarem o universo, como é que não encontraram mais facilmente o seu Senhor? - Palavra do Senhor. 

Comentário: As conquistas da ciência, servindo-se das leis que regular a criação, determinaram um vertiginoso progresso, que levou o homem a sentir-se autossuficiente, dono do próprio destino, a ponto de proclamar a “morte de Deus”. Os fetiches pagãos de outrora, o ar, a água, o fogo, “considerados deuses” (v.3), foram substituídos pela ciência, técnica e o progresso. Vieram depois as amargas autocríticas dos cientistas, as denúncias de “morte do homem” feitas pelos filósofos e a desorientação do homem contemporâneo. “Ao recusar frequentemente reconhecer Deus como seu princípio, o homem rompe a ordem que o orientava para o seu fim ultimo e, ao mesmo tempo, quebra toda a harmonia, quer em relação a si mesmo, quer em relação aos outros homens e a toda a criação” (GS 13). Para retomar o rumo certo, é preciso redescobrir Deus. (Missal Cotidiano)

Salmo: 18 (19),2-3. 4-5 (R. 2a)
Os céus proclamam a glória do Senhor!

Os céus proclamam a glória do Senhor, e o firmamento, a obra de suas mãos; o dia ao dia transmite esta mensagem, a noite à noite publica esta notícia. Não são discursos nem frases ou palavras, nem são vozes que possam ser ouvidas; seu som ressoa e se espalha em toda a terra, chega aos confins do universo a sua voz.

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 17,26-37

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Como aconteceu nos dias de Noé, assim também acontecerá nos dias do Filho do Homem. Eles comiam, bebiam, casavam-se e se davam em casamento, até o dia em que Noé entrou na arcaEntão chegou o dilúvio e fez morrer todos eles. Acontecerá como nos dias de Ló: comiam e bebiam, compravam e vendiam, plantavam e construíam. Mas no dia em que Ló saiu de Sodoma, Deus fez chover fogo e enxofre do céu e fez morrer todos. O mesmo acontecerá no dia em que o Filho do Homem for revelado. Nesse dia, quem estiver no terraço, não desça para apanhar os bens que estão em sua casa. E quem estiver nos campos não volte para trás. Lembrai-vos da mulher de Ló. Quem procura ganhar a sua vida vai perdê-la; e quem a perde vai conservá-la. Eu vos digo: nesta noite, dois estarão numa cama; um será tomado e o outro será deixado. Duas mulheres estarão moendo juntas; uma será tomada e a outra será deixada. Dois homens estarão no campo; um será levado e o outro será deixado”. Os discípulos perguntaram: “Senhor, onde acontecerá isso?” Jesus respondeu: “Onde estiver o cadáver, aí se reunirão os abutres”. - Palavra da Salvação.

Comentário: Esperar é sempre cansativo. Quanto mais a espera de algo cujo dia e hora são desconhecidos. Assim se passa com a segunda vinda de Jesus. Ele mesmo recusou-se a abordar este assunto. Certa vez, dissera: "O dia e a hora ninguém sabe, nem os anjos do céu nem sequer o Filho, mas somente o Pai". Para ele, o importante era entregar-se ao serviço do Reino, deixando de lado as preocupações apocalípticas. Entretanto, a espera prolongada acabou gerando um perigoso torpor no coração dos cristãos. Perigoso por correrem o risco de ser surpreendidos. O desconhecimento do dia e da hora não podia justificar uma vida incompatível com a condição de discípulo do Reino. Dois exemplos do passado serviram de parábola para o presente. Por ocasião do dilúvio, apesar das admoestações divinas, a humanidade insistiu no seu caminho de iniquidade, até que veio o castigo. Fato semelhante aconteceu quando da destruição de Sodoma. Contaminados pelo pecado, seus habitantes viveram na insensata ilusão das orgias. Seu fim foi a destruição pelo fogo. Por nenhum motivo o discípulo de Jesus pode bandear-se para o pecado como se sua atitude fosse sem consequências. Afinal, o julgamento divino antecipa-se, e acontece no dia-a-dia, vivido na fidelidade a Deus e ao seu Reino. Aí, já se constrói a salvação. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)

Santa Isabel da Hungria - 17 de novembro

Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
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