Evangelho Comentado do Dia 13/11/2017 32ª Segunda-feira do Tempo Comum

Primeira Leitura: Livro da Sabedoria 1,1-7

Amai a justiça, vós que governais a terra; tende bons sentimentos para com o Senhor e procurai-o com simplicidade de coração. Ele se deixa encontrar pelos que não exigem provas, e se manifesta aos que nele confiam. Pois os pensamentos perversos afastam de Deus; e seu poder, posto à prova, confunde os insensatos. A Sabedoria não entra numa alma que trama o mal nem mora num corpo sujeito ao pecado. O espírito santo, que a ensina, foge da astúcia, afasta-se dos pensamentos insensatos e retrai-se quando sobrevém a injustiça. Com efeito, a Sabedoria é o espírito que ama os homens, mas não deixa sem castigo quem blasfema com seus próprios lábios, pois Deus é testemunha dos seus pensamentos, investiga seu coração segundo a verdade e mantém-se à escuta da sua língua; porque o espírito do Senhor enche toda a terra, mantém unidas todas as coisas e tem conhecimento de tudo o que se diz. - Palavra do Senhor. 

Comentário: Se, ao entrar numa biblioteca, pudéssemos visualizar o pensamento dos autores sob forma de linhas, veríamos formar-se um emaranhado de cruzamentos, choques e desvios. Vivemos sob um bombardeio de ideias e opiniões. O que era notem impensável aparece hoje na primeira página, para ser desmentido amanhã. Que nos poderá orienta neste turbilhão? A “Sabedoria”! Ela não é matéria de ensinamento universitário; vem do alto. É um dom, mas é exigente. Não vinga em quem não é humilde e puro. Não vem de nós, vem de Deus entre nós. Se formos capazes de manter sua presença através de nossa transparência, sua luz brilhará em nós. Os problemas que outrora pareciam confusos, adquirem sentido. “Manifestar-me-ei a quem me ama” (Jo 14, 21) (Missal Cotidiano)

Salmo: 138 (139),1-3. 4-6. 7-8. 9-10 (R. 24b)
Conduzí-me no caminho para a vida, ó Senhor!

Senhor, vós me sondais e conheceis, sabeis quando me sento ou me levanto; de longe penetrais meus pensamentos, percebeis quando me deito e quando eu ando, os meus caminhos vos são todos conhecidos. A palavra nem chegou à minha língua, e já, Senhor, a conheceis inteiramente. Por detrás e pela frente me envolveis; pusestes sobre mim a vossa mão. Esta verdade é por demais maravilhosa, é tão sublime que não posso compreendê-la. Em que lugar me ocultarei de vosso espírito? E para onde fugirei de vossa face? Se eu subir até os céus, ali estais; se eu descer até o abismo, estais presente. Se a aurora me emprestar as suas asas, para eu voar e habitar no fim dos mares; mesmo lá vai me guiar a vossa mão e segurar-me com firmeza a vossa destra.

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 17,1-6

Naquele tempo, Jesus disse a seus discípulos: "E inevitável que aconteçam escândalos. Mas ai daquele que produz escândalos! Seria melhor para ele que lhe amarrassem uma pedra de moinho no pescoço e o jogassem no mar, do que escandalizar um desses pequeninos. Prestai atenção: se o teu irmão pecar, repreende-oSe ele se converter, perdoa-lheSe ele pecar contra ti sete vezes num só dia, e sete vezes vier a ti, dizendo: 'Estou arrependido', tu deves perdoá-lo". Os apóstolos disseram ao Senhor: "Aumenta a nossa fé!" O Senhor respondeu: "Se vós tivésseis fé, mesmo pequeno como um grão de mostarda, poderíeis dizer a esta amoreira: 'Arranca-te daqui e planta-te no mar', e ela vos obedeceria". - Palavra da Salvação.

Comentário: A comunidade cristã não é feita de pessoas santas ou incapazes de pecar. Pelo contrário, comporta, entre seus membros, gente afetada pelo egoísmo e sempre disposta a romper os laços fraternos, que mantém a unidade entre os cristãos. Uma comunidade esfacelada é o pior contratestemunho do Reino que possa existir. É uma declaração tácita de que o amor é impraticável, e a força do egoísmo, inexorável. Daí a exigência de o cristão se predispor, continuamente, a refazer os laços rompidos. Capitular seria um gesto anticristão, incompatível com as exigências do Reino. A reconstrução da comunidade cindida pela inimizade processa-se num duplo movimento: o reconhecimento do pecado, por parte de quem ofende o irmão, e a oferta de perdão, por parte de quem foi ofendido. É uma questão de boa vontade e de se deixar mover pela graça. Quem peca, deve ter consciência de suas faltas e das consequências negativas para a comunidade. O passo seguinte consiste em ser capaz de declarar-se arrependido e pedir perdão. É preciso ter a humildade de refazer este mesmo caminho, quantas vezes forem necessárias. Quem foi vítima da ofensa alheia, deve estar sempre pronto a perdoar, sem conservar ressentimento ou rancor no coração. Reconhecendo que o pecado resulta da fraqueza humana, terá para com o pecador arrependido a mesma paciência de Deus. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)

São Diogo de Alcalá - 13 de novembro

Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
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