Primeira Leitura: Romanos
5,12.15b.17-19.20b-21
Irmãos, o pecado
entrou no mundo por um só homem. Através do pecado, entrou a morte. E a morte
passou para todos os homens, porque todos pecaram. A transgressão de um só
levou a multidão humana à morte, mas foi de modo bem mais superior que a graça
de Deus, ou seja, o dom gratuito concedido através de um só homem, Jesus
Cristo, se derramou em abundância sobre todos. Por um só homem, pela falta de
um só homem, a morte começou a reinar. Muito mais reinarão na vida, pela
mediação de um só, Jesus Cristo, os que recebem o dom gratuito e superabundante
da justiça. Como a falta de um só acarretou condenação para todos os homens,
assim o ato de justiça de um só trouxe, para todos os homens, a justificação
que dá a vida. Com efeito, como pela desobediência de um só homem a humanidade
toda foi estabelecida numa situação de pecado, assim também, pela obediência de
um só, toda a humanidade passará para uma situação de justiça. Porém, onde se
multiplicou o pecado, aí superabundou a graça. Enfim, como o pecado tem reinado
pela morte, que a graça reine pela justiça, para a vida eterna, por Jesus
Cristo, Senhor nosso. - Palavra do
Senhor.
Comentário: A solidariedade é um traço
característico de nossa sociedade. Manifestos e discursos, sindicatos e
sociedades de empresários, greves e coletas, modelos de desenvolvimento e
dependência socioeconômicos, crise energética e equilíbrio
importações/exportações... são apenas alguns dos inúmeros pontos fortes da rede
de solidariedade que faz o nosso mundo uma “aldeia global”. É sobre esse
contínuo e concreto entrelaçamento do bem e do mal que a Bíblia hoje projeta a
figura de Cristo. Requer-se esforço para vê-lo na vida cotidiana. A
solidariedade em Cristo é inteiramente fundada na obediência de Jesus à vontade
do Pai. Conhecemos muitas pseudocomunhões, que fecham um grupo contra outros. A
solidariedade em Cristo é o movimento oposto: abre-nos constantemente à
salvação de todos. (Missal Cotidiano)
Salmo: 39,7-8a. 8b-9. 10.
17 (R. Cf 8a.9a)
Eis que
venho fazer, com prazer, a vossa vontade, Senhor!
Sacrifício e
oblação não quisestes, mas abristes, Senhor, meus ouvidos; não pedistes
ofertas nem vítimas, holocaustos por nossos pecados, e então eu vos disse: “Eis
que venho!” Sobre mim está escrito no livro: “Com prazer faço a vossa vontade,
guardo em meu coração vossa lei!” Boas novas de vossa justiça anunciei numa
grande assembleia; vós sabeis: não fechei os meus lábios! Mas se alegre e em
vós rejubile todo ser que vos busca, Senhor!” Digam sempre: “É grande o Senhor!”
os que buscam em vós seu auxílio.
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 12,35-38
Naquele tempo, disse Jesus aos
seus discípulos: Que vossos rins estejam cingidos e as lâmpadas acesas. Sede como homens que estão esperando
seu senhor voltar de uma festa de
casamento, para lhe abrirem, imediatamente, a porta, logo que ele
chegar e bater. Felizes
os empregados que o senhor encontrar acordados quando chegar. Em
verdade, eu vos digo: Ele mesmo vai cingir-se, fazê-los sentar-se à mesa e,
passando, os servirá. E caso ele chegue à meia-noite ou às três da madrugada,
felizes serão, se assim os encontrar! -
Palavra da Salvação.
Comentário: O discípulo de Jesus vive numa
contínua espera do Senhor que vem. Essa, porém, é uma espera ativa e
responsável, porque a chama do amor está sempre acesa em seu coração. Quem
escolhe a inação ou se envereda pelo caminho do mal corre o risco de ser
excluído do Reino. Não é fácil perseverar, quando se desconhece a hora em que o
Senhor virá. Sabendo disso, Jesus exortou seus discípulos a não esmorecerem
diante da incerteza da hora. A vigilância cristã foi comparada à dos servos à
espera do senhor que chega para sua festa de núpcias. Quanto mais tarde for,
maior a necessidade de manter-se atentos. O senhor poderá chegar a qualquer
momento. E não ficaria satisfeito se os servos estivessem dormindo e não lhe
abrissem a porta. Mas, se ao chegar, os encontrar acordados, convidá-los-á para
participar do banquete e ter a honra de serem servidos pelo próprio patrão. O
mesmo se passa com o discípulo de Jesus. A incerteza da hora em que virá o
Senhor não abala suas convicções. Antes, vai adiante seguro de que vale a pena
fazer o bem, embora viva rodeado pelo mal. Não abre mão de lutar pela justiça,
mesmo que ela resista a ser eliminada. Está sempre disposto a perdoar e a
buscar a reconciliação, ainda que o ódio e a violência tenham contaminado a
humanidade. A vigilância perseverante levá-lo-á a ser considerado
bem-aventurado pelo Senhor, quando ele vier. (Padre
Jaldemir Vitório/Jesuíta)
Santo Antônio Maria Claret - 24 de
outubro
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet
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