
A pergunta feita
pelo mestre a Jesus deveria também ser a nossa, é logico que não seria pelos
mesmos motivos, mas com o interesse de filhos e filhas que querem agradar ao Pai,
que desejam permanecer unidos a fonte verdadeira da vida. O que fazer?
A resposta de Jesus
é bem simples: “Amar
a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo como a nós mesmos”. Veja
que Jesus nos apresenta uma proposta bem simples, para sermos felizes já aqui
nesta vida basta que pratiquemos o amor. O amor que tem sua centralidade em
Deus, mas não, nós insistimos em
endeusar “o
ter e o poder”, e quando isso se instala em nossa vida, não
conseguimos enxergar o próximo como um filho de Deus, como um irmão nosso. Em
determinados casos ele passa a ser um adversário, uma ameaça, que triste quando
irmãos se tratam como rivais. Infelizmente é o que muito se ver em nossos grupos
sejam de amigos, sejam de oração, e neste segundo caso isso é vergonhoso.
Mas agora chegamos
ao ponto alto da questão, a partir do momento em que tomamos consciência da
nossa regra de vida, vem a pergunta que não cala: "E quem é o meu próximo?”
Jesus aqui nos apresenta dois tipos de personagens; primeiro,
os que por obrigação conhecem a fundo as leis, os ensinamentos, vamos dizer,
conhecem a vontade de Deus, mas mesmo assim viraram o rosto, deram uma de “João
sem braço”, ou indo no popular, deram uma de doido para melhor passa, fingiram
não ser responsabilidade deles a dor e a necessidade daquele irmão.
A pergunta é: “Por que isso aconteceu?” Pelo simples e repugnante fato de que ao olharem
para o moribundo, não o identificarem como parte do seu rebanho, como membro do
seu grupo, e nós não podemos julgá-los, pois muitas vezes incorremos no mesmo
erro, se não joga no meu time é meu adversário, esquecemos que todos fazemos
parte de um time bem maior, a “seleção de Deus”.
Agora Jesus nos apresenta o “samaritano”, ou seja, aquele
que representa o excluído, o sem favor, o pecador, mas para nos deixar atônitos,
foi justamente esse que Jesus apresenta como o modelo a ser seguido, pois por reconhecesse
pequeno, frágil, necessitado, pode olhar para o outro e nele se reconhecer, ele
não via no irmão um miserável, mas se via como ele, um miserável necessitado do
amor do Pai, amor que veio através de um irmão, que poderia ser eu ou você.
“Aquele que usou de misericórdia para com ele”, - diz a
leitura - foi
o Deus que ele precisava, hoje o evangelho nos convida e sermos esse Deus na
vida do próximo.
Fique com Deus e sob a proteção da Sagrada Família
Ricardo
Feitosa e Marta Lúcia
Crendo e ensinando o que crê e ensina a
Santa Igreja Católica
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