Primeira Leitura: Livro do Profeta
Isaías 22,19-23
Assim diz o Senhor
a Sobna, o administrador do palácio: “Eu vou te destituir do posto que ocupas e
demitir-te do teu cargo. Acontecerá que nesse dia chamarei meu servo Eliacim,
filho de Helcias, e o vestirei com a tua túnica e colocarei nele a tua faixa,
porei em suas mãos a tua autoridade; ele será um pai para os habitantes de Jerusalém
e para a casa de Judá. Eu o farei levar aos ombros a chave da casa de Davi; ele
abrirá, e ninguém poderá fechar; ele fechará, e ninguém poderá abrir. Hei de
fixá-lo como estaca em lugar seguro e aí ele terá o trono de glória na casa de
seu pai”. - Palavra do Senhor.
Comentário: Isaías fala-nos de Chebna –
um mau administrador do reino – que vai ser excluído do cargo por desviar o
trabalho que lhe foi confiado para proveito próprio. Todos somos
administradores e o Senhor há de pedir-nos contas do modo como nos conduzimos
nesta administração. Quase a terminar a série de «oráculos conta as nações
estrangeiras» (Is 13-23) aparecem no livro de Isaías dois oráculos, um contra
Jerusalém (Is 22, 1-14) e outro contra Chebna (Is 22,15-19) e contra o seu
sucessor Eliaquim (vv. 24-25). O texto fala da entrega dos poderes da
administração da cidade a este homem (vv. 20-22), inicialmente honesto (v. 23),
mas que acaba de cair no mesmo vício do nepotismo: «penduram-se nele todos os
nobres da casa de seu pai, filhos e netos» (v. 24), uma censura que já não
aparece na leitura de hoje; esta limita-se a falar da investidura no cargo em
termos solenes e simbólicos: como insígnia, tinha uma banda sobre o ombro na
qual trazia uma chave, símbolo do poder de administrar; com esta mesma imagem e
servindo-se da mesma expressão de Isaías, o Apocalipse representa assim Jesus
Cristo (Apoc 3, 7). Certamente que 1ª leitura foi escolhida, como é frequente acontecer,
em função do Evangelho do dia, que fala do poder das chaves dado a Pedro (cf.
Mt 16, 19). (Presbíteros)
Salmo: 137,1-2a.2bc-3.6.8bc
(R. 8bc)
Ó Senhor,
vossa bondade é para sempre! Completai em mim a obra começada!
Ó Senhor, de
coração eu vos dou graças, porque ouvistes as palavras dos meus lábios! Perante
os vossos anjos vou cantar-vos e ante o vosso templo vou prostrar-me. Eu
agradeço vosso amor, vossa verdade, porque fizestes muito mais que prometestes;
naquele dia, em que gritei, vós me escutastes e aumentastes o vigor da minha
alma. Altíssimo é o Senhor, mas olha os pobres, e de longe reconhece os
orgulhosos. Ó Senhor, vossa bondade é para sempre! Eu vos peço: não deixeis
inacabada/ esta obra que fizeram vossas mãos!
Segunda Leitura: Carta de São Paulo
aos Romanos 11,33-36
Ó profundidade da
riqueza, da sabedoria e da ciência de Deus! Como são inescrutáveis os seus
juízos e impenetráveis os seus caminhos! De fato, quem conheceu o pensamento do
Senhor? Ou quem foi seu conselheiro? Ou quem se antecipou em dar-lhe alguma
coisa, de maneira a ter direito a uma retribuição? Na verdade, tudo é dele, por
ele e para ele. A ele a glória para sempre. Amém! - Palavra do Senhor.
Comentário: S. Paulo convida-nos a
contemplar a riqueza, a sabedoria e a ciência de Deus que, às vezes, parecendo
desconcertante, realiza os Seus projetos da nossa salvação. Resta que nos
entreguemos cheios de confiança nas mãos de Deus e deixemos Ele conduza a nossa
vida. S. Paulo desata em exclamações de louvor entusiástico a Deus, ao
contemplar o seu plano salvífico: Deus escolhe Israel para seu povo; dada a
infidelidade deste, chama os gentios à fé; e, por fim, todos formarão um só e
mesmo povo no Reino de Deus. 36 «D’Ele, por Ele e para Ele são todas as
coisas», uma expressão que introduz a doxologia final, com que se encerra a
parte doutrinal da epístola: «Glória a Deus para sempre. Amém». Assim
parafraseia a expressão J. M. Bover: «Todas as coisas procedem de Deus (d’Ele),
pois é o Criador; subsistem por (Ele) Deus, que é o Conservador; olham e tendem
para Deus (para Ele), como seu último fim». (Presbíteros)
Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 16,13-20
Naquele tempo, Jesus foi à região de Cesareia de
Filipe e aí perguntou a seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do
Homem?” Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros, que é
Elias; outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas”. Então Jesus lhes
perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Simão Pedro respondeu: “Tu és o Messias,
o Filho do Deus vivo”. Respondendo, Jesus lhe disse: “Feliz és tu, Simão, filho
de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que
está no céu. Por isso, eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra
construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. Eu te
darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado
nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus”. Jesus,
então, ordenou aos discípulos que não dissessem a ninguém que ele era o
Messias. - Palavra da Salvação.
Comentário: O apóstolo Pedro foi uma
figura de destaque na Igreja primitiva. O próprio Mestre constituiu-o chefe do
grupo de discípulos, ao dar-lhe "as chaves do Reino dos Céus". Em
muitas ocasiões, ele tomou a palavra para falar em nome dos companheiros. Foi
testemunha de experiências do Mestre juntamente com um grupo seleto de
discípulos. Mostrou ter estabelecido com Jesus um relacionamento muito íntimo,
com seus altos e baixos, para culminar na prova suprema do martírio, como sinal
de fidelidade absoluta ao Senhor. Sua trajetória de fé pode ser tomada como
paradigma da vivência da fé cristã. Pedro obteve um conhecimento interior do
Senhor, não provindo "da carne ou do sangue", mas da revelação do Pai
celeste. O apóstolo percebeu a revelação divina na convivência com Jesus. Os
acontecimentos do dia-a-dia deixavam transparecer quem era o Mestre. Pedro
tornou-se capaz de, com a graça divina, ir além da percepção popular. Por isso,
pode chegar a proclamá-lo como Cristo, o Filho de Deus vivo. A bem-aventurança
de Pedro ("Feliz es tu, Pedro!") estende-se a todos que se tornam
discípulos, a exemplo dele. É feliz quem cumpre com generosidade a missão
recebida de Jesus. É feliz quem persevera na fidelidade ao Filho de Deus,
comungando com sua sorte e seu destino. (Padre
Jaldemir Vitório/Jesuíta)
Santa Mônica - 27 de agosto
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
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Meu Santo Chagado
ResponderExcluirQuem dera ser eu um santo; digno de teu amor...
Abraçar a minha cruz, viver na tua luz...
Quem dera ser eu um forte; grande menino de sorte
Pra contemplar a toda sorte; felicidade de tua luz!
Quem dera ser eu um santo; um simples soldado teu
Combatente na peleja do calvário que por mim, sofreu.
Quem me dera ser eu um santo; não causar tão grande chaga...
Martírio, injusto pranto.
Quem dera ser eu um santo, carregar a minha cruz
Seguindo a Ti, Ó Bom Jesus!
Quem dera ser eu um santo ou um simples Cirineu...
Sentir um pouco do que sofreu para o homem socorrer!
Quem dera ser eu um santo, fiel amigo teu.
Não mereço o que me deu, pela dor que Ti causei!
Quem me dera ser eu um santo, com tanto amor por todo ser...
De gente que não sabe crer.
Quem dera ser eu um santo, contemplando teu viver...
Esperando tua volta, na alegria e no sofrer.
Quem dera ser eu um santo, digno de teu amor
Adorar-Te, em todo canto, vivendo no Teu amor, ó Cristo meu Salvador!
Quem dera ser eu um santo e não mais um pecador.
"Que pelas Santas Chagas de Cristo e as dores de Maria Santíssima, nos tornemos merecedores do amor do Pai e participantes das alegrias eternas. Que S. Francisco e Santa Clara roguem a Deus por todos nós agora e sempre! Amem.
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