O Senhor falou a
Moisés no monte Sinai, dizendo: "Contarás sete semanas de anos, ou seja,
sete vezes sete anos, o que dará quarenta e nove anos. Então fará soar a
trombeta no décimo dia do sétimo mês. No dia da Expiação fareis soar a trombeta
por todo o país. Declarareis santo o quinquagésimo ano e proclamareis a
libertação para todos os habitantes do país: será para vós um jubileu. Cada um
de vós poderá retornar à sua propriedade e voltar para a sua família. O
quinquagésimo ano será para vós um ano de jubileu: não semeareis nem colhereis
o que a terra produzir espontaneamente, nem colhereis as uvas da vinha não
podada; pois é um ano de jubileu, sagrado para vós, mas podereis comer o que
produziram os campos não cultivados.
Nesse ano de
jubileu cada um poderá retornar à sua propriedade. Se venderes ao teu
conterrâneo, ou dele comprares alguma coisa, que ninguém explore o seu irmão;
de acordo com o número de anos decorridos após o jubileu, o teu conterrâneo
fixará para ti o preço de compra, e de acordo com os anos de colheita, ele
fixará o preço de venda. Quanto maior o número de anos que restarem após o
jubileu, tanto maior será o preço da terra; quanto menor o número de anos,
tanto menor será o seu preço, pois ele te vende de acordo com o número de
colheitas. Não vos leseis uns aos outros entre irmãos, mas temei o vosso Deus.
Eu sou o Senhor, vosso Deus". - Palavra do Senhor.
Comentário: O valor religioso do tempo é
uma mensagem: o ano mede a vida, e a vida não é voltada à morte, mas, além
dessa passagem, à plenitude em Deus. Ele é o Eterno e deu-nos o tempo para o
alcançarmos em sua eternidade. Somos o seu povo, a sua família, que ele espera
em sua casa, em seus “bens”. As coisas do tempo são redimensionadas,
relativizadas: têm valor, mas adquirem um supervalor, se integradas na história
da salvação. O ano sabático e o jubileu visavam a uma “libertação” de
condicionamentos constringentes: escravidão, apropriação e acúmulo de terras,
consumismo, mas em perspectiva messiânica, escatológica. Os cristãos sabem que
todo ano, todo dia, chama à santidade. Se existem dias ou anos “santos” é para
serem fermentos de todos os dias, de todos os anos, para que aprendamos a nos
libertar, a nos desprender das coisas para tender ao reino, segundo o “ano da
graça” proclamado por Cristo (Lc 4,18; Is 61,1ss). (Missal Cotidiano)
Salmo: 66, 2-3. 5. 7-8
(R. 4)
Que as nações
vos glorifiquem, ó Senhor, que todas as nações vos glorifiquem
Que Deus nos dê a
sua graça e sua bênção e sua face resplandeça sobre nós! Que na terra se conheça
o seu caminho e a sua salvação por entre os povos. Exulte de alegria a terra
inteira, pois julgais o universo com justiça; os povos governais com retidão, e
guiais, em toda a terra, as nações. A terra produziu sua colheita: o Senhor e
nosso Deus nos abençoa. Que o Senhor e nosso Deus nos abençoe, e o respeitem os
confins de toda a terra!
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 14,1-12
Naquele tempo, a fama de Jesus chegou aos ouvidos
do governador Herodes. Ele disse a seus servidores: "É João Batista, que
ressuscitou dos mortos; e, por isso, os poderes miraculosos atuam nele". De
fato, Herodes tinha mandado prender João, amarrá-lo e colocá-lo na prisão, por
causa de Herodíades, a mulher de seu irmão Filipe. Pois João tinha dito a
Herodes: "Não te é permitido tê-la como esposa". Herodes queria matar
João, mas tinha medo do povo, que o considerava como profeta. Por ocasião do
aniversário de Herodes, a filha de Herodíades dançou diante de todos, e agradou
tanto a Herodes que ele prometeu, com juramento, dar a ela tudo o que pedisse.
Instigada pela mãe, ela disse: "Dá-me aqui, num prato, a cabeça de João
Batista". O rei ficou triste, mas, por causa do juramento diante dos
convidados, ordenou que atendessem o pedido dela. E mandou cortar a cabeça de
João, no cárcere. Depois a cabeça foi trazida num prato, entregue à moça e esta
a levou a sua mãe. Os discípulos de João foram buscar o corpo e o enterraram.
Depois foram contar tudo a Jesus. -
Palavra da Salvação.
Comentário: O testemunho e o destino de
João Batista foram úteis para iluminar a caminhada feita por Jesus. Existe
muito em comum entre ambos. Tiveram de defrontar-se com poderosos opressores,
de cuja maldade foram vítimas. Não pactuaram com a mentira e a prepotência,
denunciando-as com a valentia própria dos profetas. Foram exemplarmente livres,
não se deixando intimidar por quem pudesse servir de empecilho para sua missão.
Igualmente, foram vítimas de morte violenta e ignominiosa, embora inocentes e
não tendo cometido nada digno de censura. Estas coincidências levavam as
pessoas a identificarem Jesus com João Batista ressurgido dentre os mortos.
Esta leitura equivocada não tomava em consideração que as semelhanças entre
eles eram devidas unicamente à fidelidade de ambos a Deus-Pai. João Batista não
se desviou do caminho traçado por Deus: preparar o povo para acolher o Messias
Jesus. Jesus, por sua vez, absolutizou o querer do Pai, a ponto de ser
submetido a toda sorte de humilhação e desprezo, apesar de sua condição de
Filho de Deus. O segredo do testemunho exemplar de João Batista e de Jesus
radicava-se, pois, em Deus-Pai. Mesmo diante da iminência do martírio, só se
submeteram a ele, a ninguém mais. Este é um testemunho alentador para os
discípulos do Reino. (Padre Jaldemir
Vitório/Jesuíta)
Dedicação da Basílica de Santa Maria Maior - 05 de Agosto
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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