A intercessão abre o arsenal de Deus com suas armas
superiores. Falta de intercessão significa falta de defesa. A intercessão é uma
arma polivalente e poderosa em nossas mãos para superar as estratégias do
maligno. Quem reza vence os limites humanos. Quando intercedemos, não apenas
defendemos todas as áreas do Reino de Deus, mas fazemos Satanás recuar,
libertando indivíduos, grupos, lugares, organizações e nações que de alguma
forma estavam cativas por ele. “A intercessão é uma oração de pedido que nos
conforma perfeitamente com a oração de Jesus. Ele é o único intercessor junto
do Pai em favor de todos os homens, dos pecadores, sobretudo” (Catec. § 2634).
Enquanto estava na terra, Jesus intercedeu por todos. O Ministério de Jesus
começou com quarenta dias de jejum e oração (cf. Mt. 4,2). Jesus intercedeu
durante toda uma noite antes de escolher seus discípulos (cf. Lc. 6, 12 - 13).
Quando Jesus avisou Pedro que Satanás havia pedido permissão para peneirar os
discípulos, Ele não disse, “Eu vou expulsar Satanás”. Em vez disso, Jesus disse: “Eu orei por
você”. (cf. Lc. 22,31-32).
Interceder é, portanto, ver a necessidade da intervenção de
Deus nas mais diversas situações. É conhecer a vontade de Cristo, de modo a ver
as circunstâncias como Cristo as vê, e unir-se a Ele em súplica para que a
vontade e os propósitos Divinos sejam cumpridos na vida dos homens e das
nações. Do ponto de vista espiritual, interceder, é conduzir-se pelo Espírito
Santo e ver com os olhos de Deus a situação na vida da igreja, das paróquias,
dos Grupos de Oração, dos ministérios, das famílias, das pessoas e do mundo a
fim de que, pelo poder da intercessão, possamos atuar para que se estabeleça em
todas estas situações os propósitos e os desígnios de Deus.
Desta forma, a intercessão atua como uma poderosa arma
contra todos os inimigos que se levantam contra os filhos e filhas de Deus e,
por isso, deve ter uma prioridade na nossa vida, afinal todo batizado é chamado
a interceder. Há pessoas que têm um ministério de intercessão, com uma unção
especial para tanto, mas, pelo Batismo, todos têm a vocação para interceder. É
um imperativo. Quem não o faz, não exerce seu sacerdócio régio deixando sem
proteção as situações e circunstâncias em sua volta. São Paulo é enfático ao
dizer: “Acima de tudo, recomendo que se façam preces, orações, súplicas, ações
de graças por todos os homens, pelos reis e por todos os que estão constituídos
em autoridade, para que possamos viver uma vida calma e tranquila, com toda a
piedade e honestidade. Isto é bom e agradável diante de Deus, nosso Salvador”
(1 Tm 2,1-3).
Quando nos posicionamos em intercessão trazemos para o
controle de Deus todas as intenções que naquele momento Lhe apresentamos. Por
isso é fundamental que cultivemos o hábito de interceder diariamente em nossa
oração pessoal, mas também cuidemos igualmente para que os nossos Grupos não
fiquem desguarnecidos, mas que possuam um Ministério de Intercessão com
intercessores que os sustentem na oração. Da mesma forma, os eventos de
evangelização que organizamos, não podem jamais ficar desguarnecidos de
intercessão antes e durante as suas realizações. Os nossos Grupos de Oração e
os eventos de evangelização que organizamos são ocasiões para manifestação da
glória de Deus na vida dos participantes. Neles muitas pessoas têm
experimentado verdadeiros encontros pessoais com o Senhor, onde muitas
conversões acontecem e, por isso, não temos dúvidas de que grandes batalhas
espirituais sucedem para impedir que todas estas graças se realizem na vida das
pessoas. Consequentemente, a intercessão deve ter grande relevância nosso
Movimento, afinal, tudo o que se faz na RCC deve começar e terminar com a
oração.
Assim, a intercessão deve ser vista por todos os coordenadores
e demais servos da RCC como a principal frente de combate em favor de todos e
de tudo o que acontece em nossos grupos de oração, em nossos eventos de
evangelização e em todas as demais iniciativas do nosso Movimento. Portanto,
temos a obrigação absoluta de sair das trincheiras e da mera autoproteção e ir
para uma posição de ataque.
Não precisamos temer nada, porque a intercessão é a arma
mais poderosa que Deus colocou à nossa disposição, que é tanto defensiva como
ofensiva. Nós podemos e devemos fazer guerra contra o maligno e suas
estratégias através da fervorosa intercessão, sabendo que é o Senhor Jesus que
combate por nós!
No livro do profeta Ezequiel o Senhor se queixa por não ter
encontrado um só intercessor: “Tenho procurado entre eles alguém que
construísse o muro e se detivesse sobre a brecha diante de mim, em favor da
terra, afim de prevenir a sua destruição, mas não encontrei ninguém” (Ez.
22,30). Por isso se faz urgente que em nossos Grupos de Oração surjam
intercessores para tapar as brechas do que são os pecados e as fraquezas de seu
povo. Cada um de nós deve ser um guerreiro neste combate espiritual. Mas porque
é que Deus precisa de nós nesta batalha? Porque, apesar do domínio que estava
sob Satanás ter-nos sido restaurado por Jesus (cf. Col. 1,13-14), Deus não
exercerá a Sua autoridade num reino dado a nós e só interferirá quando o
convidarmos em oração (cf. Ez. 22,30; Ef.6,18; 1Tm. 2,14). Portanto, quanto
mais trabalharmos no Ministério de Intercessão maiores vitórias alcançaremos em
nossa missão de evangelizar nos nossos Grupos de Oração e nas nossas realidades
do dia-a-dia. Deus os abençoe!
Núcleo
Nacional do Ministério de Intercessão
Fonte: RCC Brasil
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